A MEMÓRIA, O PASSADO (original) (raw)

A MEMÓRIA SE FAZ HISTÓRIA: EXPERIÊNCIA E ESCRITA

A MEMÓRIA SE FAZ HISTÓRIA: EXPERIÊNCIA E ESCRITA, 2018

Tendo em vista a bibliografia apresentada em curso e o debate em sala de aula, analise no que corpo documental e seu debate auxiliaram o aluno na construção do seu respectivo projeto de pesquisa. Antes de responder à questão proposta, acho pertinente esclarecer a escolha da disciplina A memória se faz história: experiência e escrita como matéria eletiva para o 2º semestre de 2018. A escolha esteve, em primeiro lugar, ligada a uma necessidade pessoal de ampliar meu conhecimento sobre o estudo da memória. Minha formação acadêmica foi restrita no que diz respeito à teoria da história, visto que minha faculdade foi de licenciatura e priorizou a prática docente 1. Meu conhecimento teórico, no geral, advém de leituras posteriores, da participação em encontros acadêmicos, de conteúdos da minha especialização 2 , e de conteúdos do mestrado, notadamente do curso oferecido pelo professor Francisco Falcon. Em segundo, está o meu interesse no estudo sobre Patrimônio Cultural e Educação Patrimonial, áreas nas quais desenvolvi nos últimos anos algumas pesquisas e até publiquei artigos. Acabei criando um blog apenas para postar textos sobre estes assuntos, o História e Memória: conhecer e valorizar 3 , depois de um período colaborando para o blog História Hoje 4 , incentivada pela minha orientadora de mestrado, professora Mary Del Priori. Tendo consciência da minha necessidade de um estudo mais direcionado, eu me matriculei na disciplina, na expectativa de revisitar autores e ser apresentada a outros, em busca de novas perspectivas. Com relação ao meu projeto de doutorado, eu acredito que um maior conhecimento no campo dos estudos sobre memória e história só tem a contribuir para a produção da minha tese. Sendo assim, a resposta à questão apresentada sobre a disciplina A memória se faz história: experiência e escrita é: sim, os autores lidos e os debates dos quais pude

NA MEMÓRIA, O FUTURO

Formandos de Letras do CPAN / UFMS, 2009

Esta obra apresenta o olhar de cada um de nós, os formandos e este professor, do Curso de Letras do CPAN / UFMS de 2009: vemos uma foto e sobre o passado ali registrado nós nos entregamos à escrita. São contos e crônicas que evocam vivências, e com esses textos legamos aos colegas e aos familiares, em forma de memória, as lembranças do que éramos, o cerne do que hoje somos e a esperança do que pretendemos ser. Textos dos alunos: Adriana Cesino da Silva Leal, Dórely Corrêa de Sant´Ana, Érica Oliveira do Espírito Santo Gonçalves, Francisco Torquato Neto, Gilmara Cunha dos Santos, Ione Eller E Herler, Levi Silva de Souza, Nádia Sol Neves Rondon, Ricardo Neves dos Santos, Rosemary Cáfaro, Tatiany de Matos Monteiro Carvalho, e Vania Palma. Há, ainda, da p. 51 à p. 62, um conto, "Kratos", do professor Rauer, e o estudo coletivo “Kratos, leituras", no qual os formandos descrevem, analisam, interpretam e propõem uma leitura do conto a partir do referencial da narratologia, da teoria do conto e dos Estudos Literários.

A HISTÓRIA DO PRESENTE COMO TEMPO DA MEMÓRIA

Este trabalho se propõe a discutir, do ponto de vista teórico e metodológico, a prática investigativa da História do Tempo Presente, buscando situá-la no debate historiográfico contemporâneo. Ao enfatizar as complexas relações entre a história e a memória, ressaltamos a importância da mídia na constituição do próprio modo de ver e perceber o mundo contemporâneo. Nesta perspectiva, reiteramos a necessidade de que os currículos de história incorporem estas novas fontes, pois não basta formar historiadores apenas lendo livros. É necessário que os professores de história forneçam ferramentas teórico-metodológicas para que a formação intelectual dos estudantes esteja de acordo com o tempo em que vivemos.

VELOCIDADE, ACIDENTE E MEMÓRIA

Gestão e Desenvolvimento, 2008

Neste ensaio, tomando por base o discurso viriliano, será nossa intenção desenvolver algumas reflexões sobre o modo como a aceleração e tecnicização da experiência na modernidade tardia tem vindo, por um lado, a introduzir mutações ao nível dos usos que o humano fazia da memória e, por outro, propugnar a proliferação do acidente, proliferação essa que, em última instância, exige o equacionar de um museu dos acidentes com o intuito de evitar o esquecimento dessa negatividade que perpassa a nossa experiência hodierna. Palavras-chave: percepção, aceleração, técnica, acidente, memória Abstract: Looking beyond the virilian discourse, in this paper it will be our intention to develop some reflections about the way how acceleration and technicization of the experience in the late modernity has been coming, on one side, to introduce mutations at the level of the uses that the human did of the memory and, on the other, generate the proliferation of the accident, proliferation that, ultimately, demands the creation of a museum of accidents with the intention of avoiding the forgetfulness of that negativity that is present in ours actual experience. Keywords: perception, acceleration, technique, accident, memory

EXPERIÊNCIA E MEMÓRIA

Resumo: Propiciar um diálogo entre Benjamin e Nietzsche no que diz respeito a memória e sua relação com o corpo no processo de criação é a proposta deste ensaio. A memória, em Benjamin, implica um sentido para história que se apresente de modo descontinuo, remetendo à visão singular de quem contempla os acontecimentos históricos. Se o corpo é o espaço de criação, então, como pensar, do ponto de vista da educação, a interface entre corpo e arte no processo de aprendizagem? Seria a escola, espaço de formação, capaz de mediar uma educação que privilegie o corpo a partir do ensino da arte como condição de possibilidade de uma experiência histórica?

MITOLOGIA E MEMÓRIA

As neurociências ainda não explicaram integralmente o funcionamento da memória. Do ponto de vista cultural, pelo arquivo enorme de obras artísticas que se realizaram sobre o desejo de salvação do passado, possuímos alguns elementos, às vezes predominantemente figurais, que mostram em detalhe a urdidura da teia de Penélope da memória, como a definia Walter Benjamin, referindo-se a Proust. Há uma redundância de metáforas que expressam a memória ou o seu contrário, o esquecimento. Mas, como apontado por Harald Weinrich, as imagens que representam a memória, na história das ideias ocidentais, não são ilimitadas. Na verdade, baseiam-se em torno de dois arquétipos essenciais: o do armazém e o outro, de origem platónica, o da lousa. O primeiro, ligado à retórica, refere-se ao campo da memória, o segundo, ao da recordação. Horizontes (da série Guiné) | 2015 | Filipe Branquinho

MEMÓRIAS DE VIOLÊNCIA

2020

O presente artigo tem como objetivo relembrar alguns casos de assassinatos de mulheres no Brasil, demonstrando como a violência contra as mulheres faz parte de nossa memória coletiva. Para tal, são mencionados dez casos de assassinato de mulheres que foram amplamente noticiados pelos meios de comunicação e de alguma forma impressionaram a população. Palavras - chave: Violência; Mulheres; Memória