Esparta e a malícia de Heródoto (original) (raw)

Esparta e os Romanos

Estudos sobre Esparta, 2019

PARTE I -PERÍODO ARCAICO PARTE II -PERÍODO CLÁSSICO 10 17 75 87 57 44 29 Apresentação os organizadores Prefácio anderson zalewski Vargas

Gorgo de Esparta (verbete)

ASSUMPÇÃO, L. F. B. Gorgo. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R. & VIEIRA NETO, I. Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade: a presença das mulheres na Literatura e na História. Goiânia: Tempestiva, 2021. p. 709-714., 2021

Verbete sobre Gorgo de Esparta, publicado no Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade - a presença das mulheres na Literatura e na História

Heródoto e suas "Histórias"

Revista de Teoria da História - Universidade Federal de Goiás, 2015

Resumo: A escrita de Heródoto representa o primeiro registro historiográfico de que temos conhecimento. No entanto, a escrita herodotiana revela características literárias, etnográficas, arqueológicas, e outras, já prenunciando a importância da interdisciplinaridade para a composição de uma narrativa histórica. Assim, o objetivo central deste artigo é tecer algumas reflexões sobre o conteúdo de sua obra e das diretrizes que guiaram a sua escrita.

Estudos sobre Esparta

Estudos sobre Esparta [recurso eletrônico] / Organizadores Fábio Vergara Cerqueira, Maria Aparecida de Oliveira Silva – Pelotas : Ed. UFPel, 2019. 263 p., 2019

Os autores que integram esta coletânea são pesquisadores provenientes de diferentes continentes, referências em seus países, a saber, Austrália, Áustria, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Portugal e Rússia. Na sua multiplicidade de assuntos e abordagens, proporcionam uma leitura atualizada, baseada em evidências e interpretações consistentes - uma leitura esclarecedora para o estudante, para o pesquisador, mas também para o público em geral, que pode assim ter uma visão mais abrangente da historicidade espartana, encontrando subsídios para escapar aos estereótipos fáceis, mas persistentes, de uma Esparta guerreira e estável, assim idealizada desde a Antiguidade, por seus amigos e inimigos, admiradores e detratores. Estudos sobre Esparta abrange uma dimensão temporal bastante ampla, do período arcaico até o período romano. SUMÁRIO Prefácio Anderson Zalewski Vargas Apresentação Os organizadores Parte I – Período Arcaico 1 – A retórica dos filhos de Héracles: apontamentos sobre poesia e sua ocasião de performance na Esparta Arcaica Rafael Brunhara (UFRGS) 2- Fostering in the Spartan Agōgē Thomas Figueira (University of Texas) 3 – Considerações acerca do aumento do controle da vida social na Esparta do século VI a.C. José Francisco de Moura (professor da rede de ensino do RJ) 4 - Krypteiai spartane Massimo Nafissi (Universtità degli Studi di Perugia) 5 – O disciplinamento do espaço em Esparta: Arqueologia e História de uma pólis excepcional? Maria Beatriz Borba Florenzano (USP) Parte II – Período Clássico 6 – Mulheres nas práticas esportivas gregas: o caso de Esparta Fábio de Souza Lessa (UFRJ) 7 – Sparta becomes Athens: the Peloponnesian War’s last 10 years David M. Pritchard (University of Queensland, Australia) 8 – Esparta, o logos enganador Adriana Freire Nogueira (Universidade do Algarve) 9 – To serve them all our days: the helots in Classical Sparta Edward Tsoukalidis (Ural Federal University, Rússia) 10 – Esparta e a malícia de Heródoto Maria Aparecida de Oliveira Silva Parte III – Período Helenístico e Romano 11 – A construção do imaginário social de Esparta no período clássico e helenístico Alair Figueiredo e Maria Regina Candido (UERJ) 12 – Cinisca Olimpiónica, paradigma de una nueva Esparta César Fornis (Universidad de Sevilla) 13 – Em torno de Jacinto e Polibeia: mito, culto, erótica, iconografia e música Fábio Vergara Cerqueira (UFPel) 14 – Sparte à l’époque romaine: la reconstruction d’une identité spartiate Olivier Gengler (University of Vienna) 15 – Esparta e os Romanos Renata Senna Garraffoni (UFPR)

Heródoto e a Miragem Espartana: um estudo sobre a caracterização dos reis de Esparta nas Histórias

Desde La Mirage Spartiate de F. Ollier (1933), os acadêmicos focados na Esparta antiga têm tomado cuidado com as imagens pintadas pelos historiadores sobre a cidade e seus cidadãos. Entretanto, é notável que a obra de Heródoto tenha recebido uma atenção apenas circunstancial nesse quesito. Tentando preencher minimamente tal lacuna, esse artigo analisa como o chamado “Pai da História” constrói a imagem dos reis espartanos, indivíduos-chave na sociedade espartana. Desse modo, podemos notar quais elementos da chamada “miragem espartana” já estão presentes no discurso de Heródoto, algo que, quando articulado ao contexto das Histórias, se mostra uma parte integrante de um de seus debates: qual a melhor politeia, o melhor nomos? Esparta, mesmo representando um termo de comparação, não era tão perfeita quanto se proclamava. Since F. Ollier’s La Mirage Spartiate (1933), the scholars focused on Ancient Sparta have been taking caution with the images painted by the historians on the city and its citizens. However, it is remarkable that Herodotus’ work has received only a circumstantial attention in this regard. Trying to fill minimally this gap, this paper analyses how the so-called Father of History builds the image of the Spartan kings, key individuals in the Spartan society. In this way, we can note which elements of the so-called “Spartan mirage” are already present in Herodotus’ discourse, something that, when articulated to the context of the Histories, shows itself as an integrant part of one of its debates: which is the best politeia, the best nomos? Sparta, even representing a term of comparison, was not as perfect as it proclaimed itself to be.

Esparta, o logos enganador

Estudos sobre Esparta, 2019

A imagem de Esparta popularizou-se, até aos dias de hoje, com adjetivos como lacónico ou espartano a sugerirem um sistema contido e austero, que se revelava na forma como a sociedade estava organizada. Os gregos chamavam-lhe eunomia, palavra que pode ser traduzida por «boa ordem», e que, afirma Tucídides, é a forma que a constituição daquela cidade tinha há vários séculos: «também mais cedo que todos, chegou a ser governada por boas leis (ηὐνομήθη) e sempre livre de tiranos.

Timéia de Esparta

ASSUMPÇÃO, L. F. B. Gorgo. In: SILVA, S. C.; BRUNHARA, R. & VIEIRA NETO, I. Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade: a presença das mulheres na Literatura e na História. Goiânia: Tempestiva, 2021. p. 709-714., 2021

Verbete sobre Timéia de Esparta, publicado no Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade - a presença das mulheres na Literatura e na História

A trilogia trágica de Heródoto

Teatro: criação e construção do conhecimento, 2018

Resumo No primeiro livro de Histórias, três episódios da vida de Creso ilustram as principais características do gênero trágico presentes na narrativa herodotiana. O primeiro trata do encontro de Sólon com Creso (I, 30-33), depois o de Creso com Adrasto, o futuro assassino de seu filho (35-45) e, por fim, do encontro de Creso com Ciro (85-90). A nosso ver, tais episódios podem ser interpretados como uma versão reduzida, em prosa, de uma trilogia trágica. Portanto, neste artigo, demonstramos como Heródoto delineou sua interpretação da vida de Creso a partir de elementos estruturais da tragédia. Palavras-chave: Heródoto; Creso; Sólon; Adrasto; Ciro; tragédia grega Abstract In the first book of Histories, three episodes of the life of Croesus evidence the main characteristics of the tragic genre present in the Herodotean narrative. The first deals with the meeting between Solon and Croesus (I, 30-33), then Croesus with Adrastus, the future murderer of his son (35-45), and, finally, the meeting of Croesus with Cyrus (85-90). In our view, such episodes can be interpreted as a reduced prose version of a tragic trilogy. The aim of this paper is to examine how Herodotus drew his interpretation of Croesus' life from the structural elements of tragedy. Keywords: Herodotus; Croesus; Solon; Cyrus; Greek tragedy

A interpretatio graeca de Ishtar segundo Heródoto

M. A. Oliveira da Silva & M. F. Silva coords., Heródoto e a invenção do Outro. Confrontos e conflitos culturais, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2024, 171-182., 2024

Troughout Book I, Herodotus alludes a few times to the goddess Ishtar of the Babylonians. When he does so, however, the Greek historian uses the Greek name Aphrodite, in a clear attitude of interpretatio graeca of Babylonian religion. This study aims to gauge how Herodotus makes that interpretation, which categories he resorts to and what it means for the Greeks’ understanding of religious otherness, including the problematic of sacred prostitution.