DECOMPOSIÇÃO DAS DIFERENÇAS NA DISTRIBUIÇÃO DOS SALÁRIOS DO SETOR PÚBLICO E PRIVADO: UMA APLICAÇÃO DO MODELO RIFREGRESSION (original) (raw)
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Distribuição de salários eo diferencial público-privado no Brasil
Revista Brasileira de …, 2005
The literature on wage gaps in Brazil consistently indicate a premium to the public sector when compared to the private sector. The purpose of this paper is complement the analysis presented in the literature with relevant information about other parts of the conditional distribution of wages. The characterization of the conditional distribution is obtained through the quantile regression methods. The results obtained reveal the public sector premium is larger in the lower tail of the wage distribution, declining steadily as we move towards the upper tail. The public sector advantage is reversed only in specific instances.
Tese (doutorado)- Unicamp- Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2010
Este trabalho analisa e compara a gestão e implementação da política de regulação do setor privado em Belo Horizonte e Porto Alegre do início dos anos 1990 até 2008, seu arranjo institucional e as relações entre os atores públicos e privados. Foram utilizadas informações qualitativas coletadas junto a gestores públicos e privados nas duas capitais. Concluiu-se que o desenvolvimento da política de regulação do setor privado nos municípios estudados foi influenciado pelas seguintes variáveis: (a) institucional, na medida em que a conformação das estruturas institucionais das Secretarias Municipais de Saúde incentivou ou limitou o desenvolvimento das iniciativas de regulação dos serviços prestados pelo setor privado; (b) político-partidária, uma vez que o grau de fragmentação da coalizão política dominante implicou maior ou menor continuidade da política, expressando o compartilhamento ou não de prioridades para o setor; (c) técnico-políticas, pois a existência de uma comunidade de política mais ou menos articulada com o governo esteve relacionada tanto com a adesão ao SUS quanto com o compartilhamento de prioridades entre gestões governamentais distintas; (d) ideológicas, já que se verificou também uma significativa diferença na visão sobre a participação do setor privado na saúde entre os gestores das duas capitais. Essa acarretou maior ou menor prioridade para a política de regulação dependendo se uma visão negativa ou pragmática.
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS NO SETOR PÚBLICO: NOVO MODELO DE GESTÃO
Este artigo mostra a importância do desenvolvimento de pessoas no setor público no sentido pleno como condição de transformação de um modelo de gestão organizacional tradicional e burocrático. As pessoas dentro desse processo são consideradas agentes de mudança e, portanto, precisam desenvolver suas capacidades intelectuais, sociais, pessoais e profissionais e conseqüentemente, manifestar um melhor desempenho. Primeiramente, faz-se uma reflexão acerca da gestão de pessoas nos aspectos comportamentais, tais como, gerenciais, de liderança e de motivação. São destacados também alguns problemas e dificuldades mais freqüentes na gestão de pessoas e a necessidade de quebrar velhos paradigmas. Buscar um modelo de gestão de pessoas que predomine na sua essência a valorização humana e social é um dos grandes desafios do setor público.
Revista Eletronica De Gestao E Tecnologias Ambientais, 2013
O artigo aborda a experiência da participação do setor privado (PSP) na provisão de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário desde os últimos anos da década de 80. Em particular, examina as várias justificativas para a PSP, incluindo que ela seria inerentemente mais eficiente do que as instituições/empresas públicas que prestam os serviços públicos, contribuiria para reduzir o déficit do setor público proporcionando novos investimentos privados, ajudaria a ampliar a cobertura de serviços para a população de menor renda, e melhorar a equidade social. O artigo considera que esses benefícios não ocorreram, conforme evidências emergentes de casos na África, Europa e Ámerica Latina onde a PSP foi apoiada fortemente. Não somente as promessas de melhorias gerais em eficiência, novos investimentos privados, ajuda ao setor público, e serviço estendido para os pobres não se materializaram, como há também boas razões para se associar a expansão da PSP com crescentes níveis de desigualdade social e o enfraquecimento da governança democrática e cidadania efetiva no gerenciamento da água e dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. O artigo também argumenta que alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) vai requerer uma mudança radical nas opções dos planos de ação e um comprometimento mais forte dos governos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), instituições financeiras internacionais, doadores e outros atores chaves para fortalecer as empresas e instituições públicas a cargo desses serviços, em particular no nível regional e municipal.
EFICIÊNCIA DISTRIBUTIVA DOS RECURSOS FEDERAIS DO SUS ALOCADOS EM UMA MACRORREGIÃO DE SAÚDE
O estudo teve como objetivo analisar a eficiência distributiva/alocativa dos recursos financeiros federais da saúde nos municípios da macrorregião Leste de saúde do estado da Bahia, bem como comparar as receitas de saúde entre esses municípios, no período de 2010 a 2012. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva e descritiva-analítica. Os dados foram coletados no SIOPS e DATASUS, disponíveis na internet. A eficiência alocativa foi analisada a partir do conceito da otimização das combinações de inputs (recursos/dinheiro) e outputs (resultados/desempenho). A análise dos resultados permitiu visualizar que a macro Leste recebeu um valor total de 665.342.905,16 reais para o SUS em 2010, e em 2011 essas transferências foram de R$ 697.440.470,27, aumentando 32.097.565,11 reais. Em relação aos recursos para a Atenção Básica (AB), os municípios da macrorregião Leste receberam, em seu conjunto, em 2010, R$ 177.408.073,38 do FNS para custear 493 equipes de ESF. Analisando a eficiência na alocação dos recursos para a AB, observou-se que os municípios menores, como Aratuípe e Dom Macedo Costa, que receberam uma quantidade menor de recurso para Saúde da Família, apresentaram as melhores coberturas. Foi analisado também a receita da AB em relação a cobertura vacinal de Tetra, encontrando-se que em quatro municípios os valores de AB per capita foram menores, e a cobertura vacinal foi maior, apresentando maior eficiência. Quanto aos recursos destinados a atenção de média e alta complexidade foram bem maiores do que para a AB, evidenciando que há um aporte de recurso maior para custeio desses serviços, no sentido contrário da proposta de reorientação do modelo assistencial. Espera-se que com os resultados desse trabalho seja despertado a atenção para a melhor alocação dos recursos públicos na saúde e que possa contribuir em ganhos de eficiência para o financiamento do SUS.
GESTÃO DE RISCOS DE CONTRATOS DA TERCEIRIZAÇÃO NO SETOR PÚBLICO
Revista Contabilidade Vista & Revista, 2019
Segunda versão aceita em: 25/11/2019 RESUMO O emprego de ferramentas que contribuam para o alcance dos objetivos institucionais é fundamental para elevar a qualidade dos serviços públicos prestados. Nesse contexto, este estudo objetiva propor uma metodologia de avaliação de riscos em contratos terceirizados, considerando como base as características dos fornecedores/contratos e os pressupostos da Teoria de Custos de Transação. A revisão teórica permitiu identificar variáveis que pudessem influenciar nos riscos dos contratos, que fundamentaram a proposta do modelo. O levantamento empírico teve base nos contratos terceirizados de mão de obra firmados pela Universidade Federal de Viçosa, de 2007 a 2017. Os dados foram coletados por meio da base de dados oficial do governo federal e por intermédio de aplicação de questionário junto aos gestores responsáveis pelo acompanhamento dos contratos. Para analisar os dados, utilizaram-se as técnicas de Análise Documental e Análise Discriminante Multivariada de Dados. A análise descritiva apontou que os contratos terceirizados demandam 35 % das despesas discricionárias da Instituição e que 71% dos gestores não realizaram treinamentos acerca da gestão contratual, indicando uma fragilidade na capacitação. Por outro lado, verificou-se que na visão de 51% dos gestores o grau de controle interno é alto, o que possibilita a redução dos riscos dos contratos. Os resultados da análise discriminante do modelo de gestão de risco 1