KHORION - XOPION cidade e território na Grécia Antiga (original) (raw)

" Orejones " e Xaray nas fontes coloniais

En: Graciela Chamorro & Isabelle Combès (Orgs.): POVOS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL. História, cultura e transformações sociais. Dourados, MS: UFGD, 2015. El libro completo se puede descargar en: http://200.129.209.183/arquivos/arquivos/78/EDITORA/catalogo/povos\_indigenas\_em\_mato\_grosso\_do\_sul.pdf

Justiça, Hybris e Tirania em Atenas Arcaica e Clássica

Revista Hélade, 2017

Resumo: Segundo pensadores do século IV a.C, especialmente Platão e Aristóteles, a tirania seria a pior das formas de governo. Todavia, a bibliografia recente sobre as autocracias na Grécia tem entendido que as ligações entre os atenienses e a tirania eram ambíguas. Hybris, por sua vez, é uma noção que foi sofrendo alterações ao longo da história da Grécia Antiga. Se nos poemas homéricos e hesiódicos ela se caracterizava por uma conduta contrária à retidão (dike), uma arrogância marcada por um comportamento no nível do excesso, no período clássico essa palavra estava principalmente relacionada ao ataque à honra (timé) de um cidadão. Pretendemos neste artigo explorar as relações entre tirania e hybris na Atenas dos períodos arcaico (VII-VI séculos a.C) e clássico (V e IV séculos a.C) e compreender as associações entre os tiranos e um comportamento desmedido, hibrístico ao longo das épocas mencionadas.

LAKY, LA. Uma polis periférica no mundo grego? Pharos, a 'apoikia' de Paros no litoral da Croácia. Romanitas, n.22, 2023.

Romanitas, n.22, 2023

Uma pólis periférica do mundo grego? Pharos, a apoikia de Paros no litoral da Croácia * A peripheral polis in the Greek World? Pharos, the 'apoikia' of Paros on the coast of Croatia Lilian de Angelo Laky ** Resumo: Neste artigo, apresentarei a materialidade da área urbana e do território de Pharos, uma fundação da pólis de Paros, ilha do Mar Egeu, que ocorreu no início do século IV a.C. na ilha de Hvar, localizada na Dalmácia Central, uma das regiões do litoral da Croácia. A historiografia sobre a colonização grega considera a Dalmácia (e as póleis nessa área) como uma zona periférica da expansão dos gregos, principalmente por ter ocorrido numa fase considerada de declínio desse fenômeno (final do período clássico e período helenístico). Contudo, as evidências materiais e literárias sobre Pharos mostram uma cidade grega típica do ponto de vista de sua organização física e política, muito conectada com sua metrópole, ainda que situada distante dos principais centros gregos do Mediterrâneo (Mar Egeu, Mar Jônico e Mar Tirreno).

Dois heróis no Heraion do Sele (Poseidônia-Paestum, Itália). Textos e imagens em um contexto de fronteira do mundo colonial grego arcaico

M. M. DE CARVALHO, M. PEREIRA DA SILVA, e H. A. PAPA (dir.), Imagens e textos, vol. 1 : Interpretações sobre cultura e poder na Antiguidade, São Paulo (Brésil), Alameda, 2020

O santuário de Hera Argiva está localizado a cerca de nove quilômetros ao norte do centro da cidade-Estado (polis) de Poseidônia, na margem esquerda do rio Sele, chamado Silaris na Antiguidade. O heraion do Sele é um dos santuários gregos da Itália mencionado por fontes literárias antigas, quais sejam, Estrabão (VI, 1, 1), Plínio (NH, III, 70), Solino (II, 12) e Plutarco (Vita Pomp., XXIV, 3). Este santuário é fundamental para a compreensão das relações culturais em ambiente de fronteira política e étnica no contexto colonial grego da época arcaica. Por um lado, ele marca o limite norte do território ocupado diretamente pelos cidadãos de Poseidônia e, por outro, ele também representa a fronteira entre o espaço ocupado pelas cidades gregas coloniais e o mundo itálico, especialmente as populações com forte caráter etrusco, instaladas ao norte do Sele, especialmente em Arenosola, Pontecagnano ou Fratte

Troia, paradigma de cidade aniquilada na tragédia grega

Miscelânea de Estudos em Honra de Maria de Fátima Sousa e Silva - Volume I, 2022

This text presents a survey of the principal treatments of the annihilation of Troy in Greek tragedy. This study discusses tragedies whose dramatic actions are situated during or immediately after the fall of Troy to understand how characters and choruses represented the ruin of Troy. This work argues that the various aspects of the fall of Troy in Aeschylus’ Agamemnon, Euripides’ Hecuba, and Trojan Women converge in the exploration of the ambiguities inherent in a victory that destroys the defeated completely, including their tombs and temples. Since Greek tragedy avoided mentioning the destruction of Greek cities, the ruin of Troy, being a non-Greek city situated in the remote past, served thus as a means for the Greek audience to reflect on their own historical experience of having cities destroyed in times of war.