Tecnologia naval e política: o caso da Marinha brasileira na era dos contratorpedeiros, 1942-1970 (Dissertação de Mestrado) (original) (raw)

Abstract

Este trabalho tem como objetivo analisar a modernização tecnológica da Marinha Brasileira no período entre 1942 e 1970. Apesar de iniciar a Segunda Guerra Mundial sem condições de defender o país, a Marinha se modernizou, com recursos norte-americanos, equipando-se com moderno equipamento antissubmarino, dentro da concepção de defesa hemisférica. Ao final do conflito e início da Guerra Fria, a política dos EUA para a América Latina mudou, e a Marinha parou de receber equipamentos militares modernos daquele país. Apesar disso, a maioria dos oficiais continuou apoiando os princípios de defesa hemisférica, o que significava a subordinação, estratégica e intelectual, à marinha norte-americana. Durante grande parte das décadas seguintes, a espeito das mudanças na política externa e investimentos na pesquisa científica e tecnológica no Brasil, a Marinha continuou subordinada à concepção de defesa hemisférica, com uma frota obsoleta e sem conseguir navios modernos. Já no final dos anos de 1960, a Marinha começa a enfrentar dificuldades na aquisição de armamentos por mudanças na política norte-americana, que culminam na aquisição de fragatas britânicas, que apesar de ainda terem grande ênfase na guerra antissubmarino, marcam a retomada da construção naval no país, o início do afastamento da dependência material e intelectual dos EUA e num importante salto tecnológico na Marinha. This work aims to analyze the technological modernization of the Brazilian Navy in the period between 1942 and 1970. Despite starting the Second World War without conditions of defending the country, the Brazilian Navy has modernized with American support, equipping it with modern anti-submarine equipment within the concept of hemispheric defense. At the end of the conflict and start of the Cold War, U.S. politics for the Latin America changed, and the Brazilian Navy stopped receiving modern military equipment from that country. Nevertheless, most Brazilian officers continued supporting the principles of the hemispheric defense, which mean subordination, strategic and intellectual, to the U.S. Navy. For much of the following decades, despite the changes in the foreign policy and investments in scientific and technological research in Brazil, the Brazilian Navy continued subordinated to the concept of hemispheric defense, with an obsolete fleet and unable to get modern ships. In late 1960s, the Brazilian Navy begins to face difficulties in acquiring modern weapons because of changes in the U.S. politics, culminating in the acquisition of British frigates, which despite having great emphasis on anti-submarine warfare, mark the recovery of shipbuilding in Brazil, the beginning of the withdrawal of the material and intellectual dependence on the U.S. and a major technological leap in the Brazilian Navy.

Loading...

Loading Preview

Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.

References (99)

  1. Norte, Sergipe (classe Allen Sumner), Marcílio Dias e Mariz e Barros (classe Gearing) entre 1972 e 1973. 400 Além de contratorpedeiros, também seriam transferidos os submarinos Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Goiás (classe Tench),
  2. Estes navios, apesar da avançada idade, estavam relativamente modernizados e eram superiores aos brasileiros. Eles haviam passado pelo programa de modernização conhecido como FRAM (Fleet Rehabilitation and Modernization). A primeira versão do FRAM, que ocorreu entre 1959 e 1964, reparou e reaparelhou 131 contratorpedeiros, buscando aumentar a vida útil e atualizando o armamento antissubmarino, ocorreu somente na classe Gearing. O FRAM II, que ocorreu na década de 1960, realizou medidas semelhantes, sobretudo nos contratorpedeiros da classe Allen Sumner. Por causa destas modernizações, os contratorpedeiros Marcílio Dias e Mariz e Barros os primeiros navios da América do Sul equipados com o ASROC. Osborne, (2005, p.137-138);
  3. Scheina, (1988, p.175).
  4. A classe Tench foi a última classe de submarinos norte-americanos produzida durante a Segunda Guerra Mundial, e tinha características bastante semelhantes às predecessoras Gato e Balao. De fato, estas três classes juntas ficariam conhecidas como Fleet-type posteriormente. Todos estes navios transferidos ao Brasil tinham recebido a modernização Guppy. Ireland e Parker, (2011, p.371).
  5. Flores, (1985, p.453);
  6. Martins Filho, (2010b, p.66-69).
  7. Referências ALENCAR, Carlos Ramos de. Alexandrino, o Grande Marinheiro. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1989.
  8. ALVES, Vágner Camilo. "Ilusão desfeita: a "aliança especial" Brasil-Estados Unidos e o poder naval brasileiro durante e após a Segunda Guerra Mundial". Revista Brasileira de Política Internacional, v. 48, n. 1, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci\_arttext&pid=S0034-73292005000100006. Acesso em 10 de dezembro de 2012.
  9. ______. O Brasil e a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro/ São Paulo: Editora PUC-Rio/ Loyola, 2002.
  10. ARAUJO, Rodrigo Nabuco de. Conquête dês Esprits et Commerce des Armes: La diplomatie militaire française au Brésil (1947-1974). 2011. 460 páginas. Tese (Doutorado em História) -Université de Toulouse 2 -Le Mirail, Toulouse, 2011.
  11. BAER, George. One hundred years of Sea Power. Stanford: Stanford University Press, 1994. BAUMGARTEM, Maíra. Conhecimento e sustentabilidade. Porto Alegre: Editora da UFRGS/Sulina, 2008.
  12. BIDDLE, Stephen. Rebuilding the Foundations of Offense-Defense Theory. The Journal of Politics, v. 63, n. 3, p. 741-774, 2001.
  13. BONANATE, Luigi. A Guerra. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.
  14. BRAGA, Cláudio da Costa. A Guerra da Lagosta. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2004.
  15. BRASIL. Ministério da Marinha. A Nova Marinha. Brasília: Serviço Gráfico do Senado Federal, 1970a.
  16. ______. Relatório. Rio de Janeiro: Imprensa do Estado Maior da Armada, 1960. ______. Relatório. Brasília: Imprensa Naval, 1968a. ______. Relatório. Brasília: Imprensa Naval, 1968b. ______. Relatório. Brasília: Imprensa Naval, 1971. Janeiro: Imprensa Naval, 1932.
  17. ______. Relatório Apresentado ao Exmo. Sr. Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1934.
  18. ______. Relatório Apresentado ao Exmo. Sr. Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1935.
  19. ______. Relatório Apresentado ao Exmo. Sr. Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1937.
  20. ______. Relatório Apresentado ao Exmo. Sr. Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1947.
  21. ______. Relatório Apresentado ao Exmo. Sr. Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1953.
  22. ______. Relatório Apresentado ao Exmo. Sr. Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro:Imprensa Naval, 1958.
  23. ______. Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1920.
  24. ______. Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1921.
  25. ______. Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1923.
  26. ______. Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1924.
  27. ______. Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1925.
  28. ______. Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1930.
  29. ______. Relatório apresentado ao Vice-Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1919.
  30. a 1950. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1951. ______. Relatório dos Serviços do Ministério da Marinha correspondente aos anos de 1937 -1938 -1939. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
  31. ______. Relatório dos Serviços do Ministério da Marinha correspondente aos anos de 1942, 1943 e 1944. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1945.
  32. ______. Relatório dos Serviços do Ministério da Marinha em 1941. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1942. ______. Relatório Sucinto. Brasília: Imprensa Naval, 1970b.
  33. CAMINHA, João Carlos Gonçalves. História Marítima. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980.
  34. CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.
  35. CARONE, Edgar. A República Velha. São Paulo: Difel, 1978.
  36. CARR, Edward Hallet. Vinte anos de crise 1919-1939. Brasília: Universidade de Brasília, 2001.
  37. CARVALHO, José Murilo de. As Forças Armadas na Primeira República: o poder desestabilizador. In: FAUSTO, Boris (Coord.). História Geral da Civilização Brasileira: o Brasil Republicano. Rio de Janeiro/ São Paulo: Difel, 1978.
  38. CASCARDO, Francisco Carlos Pereira. O Tenentismo na Marinha: os primeiros anos. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
  39. CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY. Brazil. November 30, 1948. 25 p. ______. Assessing Military Expenditures in Latin America: a look at four countries. July 1968. 74 p. CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.
  40. CLAUSEWITZ, Carl von. Da Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003. CREVELD, Martin van. Technology and War I: to 1945. In: TOWNSHEND, Charles (Org.). The Oxford History of Modern War. Oxford: Oxford University Press, 2000.
  41. DOMINGOS NETO, Manuel; GOLDONI, Luis Rogério Franco. Tecnologia Militar no Estado Novo. In: DOMINGOS NETO, Manuel (Org.). O Militar e a Ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Gramma, 2010.
  42. DOWNING, Brian. The military revolution and political change. Princeton: Princeton University Press, 1992.
  43. FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1997.
  44. FLORES, Mário César. O após-guerra, olhando para o futuro. In: HISTÓRIA Naval Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1985.
  45. ______ (Org.). Panorama do Poder Marítimo Brasileiro. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército/Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1972.
  46. FRIEDMAN, Norman. The Royal Navy and the post-war Naval Revolution. In: HILL, J. R. (Org.). The Oxford Illustrated History of the Royal Navy. Oxford: Oxford University Press, 1995.
  47. FULLER, John Frederick Charles. Armament & History. New York: Da Capo Press, 1998. GAMA, Arthur Oscar Saldanha da. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Capemi, 1982.
  48. GAMBINI, Roberto. O duplo jogo de Getúlio Vargas: influência americana e alemã no Estado Novo. São Paulo: Símbolo, 1977.
  49. GARDINER, Robert (Org.). Navies in the Nuclear Age: warships since 1945. London: Conway Maritime Press, 1993.
  50. ______. The Eclipse of The Big Gun: the warship 1906-45. London: Conway Maritime Press, 1992.
  51. GORDON, Lincoln. Brazil's Second Chance: en route toward the first world. Washington: Brookings Institution Press, 2001.
  52. GUILLOBEL, Renato de Almeida. Algumas apreciações sobre administração naval. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1959.
  53. HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência como "Ideologia". Lisboa: Edições 70, 2006.
  54. HANSON, Victor Davis. Carnage and Culture. New York: Anchor Books, 2001.
  55. HILTON, Stanley. O Brasil e a Crise Internacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.
  56. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  57. IRELAND, Bernard; PARKER, John. The World Encyclopedia of Destroyers, Frigates & Submarines. Wigston: Lorenz Books, 2011.
  58. KEEGAN, John. The Price of Admiralty. New York: Penguin Books, 1990. ______. Uma história da guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
  59. KNOX, MacGregor; MURRAY, Williamson. The dynamics of military revolution 1300-2050. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
  60. LATOUR, Bruno. Science in Action. Cambridge: Harvard University Press, 2003.
  61. LIEBER, Keir. War and the Engineers. Ithaca: Cornell University Press, 2005.
  62. LIDDELL HART, Basil Henry. As Grandes Guerras da História. São Paulo: Instituição Brasileira de Difusão Cultural, 1982.
  63. MAIOLO, Joseph. Anglo-Soviet Naval Armaments Diplomacy Before the Second World War. English Historical Review, v. 123, p. 351-378, Oxford, 2008.
  64. MARCUSE, Herbert. One Dimensional Man. London: Routledge, 2002.
  65. MARTINS, Hélio Leôncio. et al. A Marinha Brasileira no período entre as guerras (1918-1942). In: HISTÓRIA Naval Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1985.
  66. MARTINS, Hélio Leôncio; GAMA, Arthur Oscar Saldanha da (Org.). A Marinha na Segunda Guerra Mundial. In: HISTÓRIA Naval Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1985.
  67. MARTINS FILHO, João Roberto. A Marinha Brasileira na Era dos Encouraçados, 1895-1910. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2010a.
  68. ______. As políticas militares dos EUA para a América Latina (1947-1989). Teoria & Pesquisa, n. 46, p. 101-135, 2005.
  69. ______. Forças Armadas e política, 1945-1964: a ante-sala do golpe. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (Org.). O Brasil Republicano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. ______. Marinha: Tecnologia e Política. In: DOMINGOS NETO (Org.). Manuel. O Militar e a Ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Gramma, 2010b.
  70. McBRIDE, William. Technological change and the United States Navy 1865-1945. Baltimore: St. Johns Hopkins University Press, 2000.
  71. McCANN, Frank. A Aliança Brasil-Estados Unidos 1937-1945. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1995.
  72. ______. Soldados da Pátria. Rio de Janeiro: Companhia das Letras/Biblioteca do Exército Editora, 2009.
  73. MOURA, Leandro. From 'Automatic Alignment' to 'Difficult Pragmatism': Shifts in Brazilian Foreign Policy and their Impact on Anglo-Brazilian Military Contacts, 1945- 1954. Paper, London School of Economics & Political Science, M.A. International History, September, 1994.
  74. MURRAY, Williamson; MILLETT, Allan (Org.). Military Innovation in the Interwar Period. Cambridge: Cambridge University, 1998.
  75. O'DONNELL, Guillermo. Análise do Autoritarismo Burocrático. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
  76. OLIVEIRA, Eliézer Rizzo de. A Doutrina de Segurança Nacional: Pensamento Político e Projeto Estratégico. In: OLIVEIRA, Eliézer Rizzo de (Org.). Militares: pensamento e ação política. Campinas: Papirus, 1987.
  77. OSBORNE, Eric. Destroyers. Santa Barbara: ABC-CLIO, 2005.
  78. OVERY, Richard. Total War II: The Second World War. In: TOWNSHEND, Charles (Org.). The Oxford History of Modern War. Oxford: Oxford University Press, 2000.
  79. PARKER, Geoffrey. The military revolution: military innovation and the rise of the west 1500-1800. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
  80. PEARCE, Malcolm Lynn. A Marinha Brasileira de 1900 a 1930. Navigator, Rio de Janeiro, p. 59-78, s/d.
  81. PEREIRA, Mauro Cesar Rodrigues. A Marinha que vi e a que não terei tempo de ver. Revista Marítima Brasileira, v. 119, n.4, p. 21-38, 1999.
  82. PINTO, Paulo Lafayette. A Marinha e a Construção de Navios de Guerra. Revista Marítima Brasileira, v.94, n. 2, p. 19-42, 1974. PORTAL DO HISTÓRICO DOS NAVIOS BRASILEIROS. Disponível em: http://www.naviosbrasileiros.com.br. Acesso em: 10 de dez. de 2012.
  83. RESENDE-SANTOS, João. Neorealism, States and the Modern Mass Army. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
  84. RIBEIRO, Wágner Costa. Os Militares e a Defesa no Brasil: a indústria de armamentos. 1994. 267 páginas. Dissertação (Mestrado em Geografia) -Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.
  85. ROUQUIE, Alain; SUFFERN, Stephen. The military in Latin American Politics since 1930. In: BETHELL, Leslie. The Cambridge History of Latin America. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
  86. SCAVARDA, Levy. Construção de navios de guerra no Brasil. Navigator, n. 3, p. 33- 70, 1973.
  87. SCHEINA, Robert L. Latin America: a naval history 1810-1987. Annapolis: Naval Institute Press, 1988.
  88. SCHOIJET, Mauricio. "Tecnologías Militares y Gigantonomía". Espiral, Guadalajara, v. 15, n. 43, p. 9-21, 2008.
  89. SEITENFUS, Ricardo. O Brasil vai à guerra. Barueri: Manole, 2003.
  90. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castello. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. SODRÉ, Nelson Werneck. História Militar do Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2010. SOKOLOV, Alexei Nikolaevich. "Our Ambitious Plans: Soviet Shipbuilding Programs of the Post-war Decades". Warship International, v. 48, n. 2, p. 171-188, 2011.
  91. TOLLEFSON, Scott. Brazilian Arms Transfers, Ballistic Missiles, and Foreign Policy: the search for autonomy. 1991. 529 páginas. Tese (Doutorado em Filosofia) -The Johns Hopkins University, Baltimore, 1991.
  92. UNITED STATES SENATE. Survey of the Alliance for Progress: The Latin American Military. A Study prepared at the request of the Subcommittee on American Republics Affairs of the Committee on Foreign Relations. US Government Printing Office, Washington, 1967.
  93. U.S. DEPARTMENT OF STATE. Defense: Loans of Additional Vessels. Agreements effected by Exchange of notes. Signed at Rio de Janeiro November 21 and December 27, 1960; entered into force December 27, 1960; And Signed at Rio de Janeiro December 28 and 19, 1960; Entered into force December 29, 1960. ______. Defense: Loan of Vessels. Agreement effected by Exchange of notes. American Ambassador to the Brazilian Minister of State for Foreign Affairs. Signed at Rio de Janeiro 18 and October 19, 1959. Entered into force October 19, 1959. ______. Loan of a Vessel. Agreement effected by exchange of notes. Signed at Washington June 15 and 28, 1967. Entered into force June 28, 1967a. ______. Loan of Vessel. Agreement effected by Exchange of notes. Signed at Washington June 23 and 28, 1967. Entered into force June 28, 1967b. ______. Military Assistance Agreement Between The United States of America and the Republic of The United States of Brazil. Signed at Rio de Janeiro March 15, 1952. Entered into force May 19, 1953.
  94. ______.. Mutual Defense Assistance: Transfer of United States Naval Vessels to Brazil. Agreement between the United States of America and Brazil. Secretary of State to the Brazilian Ambassador. Signed at Washington January 4 1951; entered into force January 4, 1951.
  95. ______. Research Memorandum: The Armed Forces and Police in Brazil. 1969. 115 p. U.S. SOUTHERN COMMAND. UNITAS 50: una historia de cooperacíon naval. Miami: US Southern Command, 2009.
  96. VIDIGAL, Armando Amorim Ferreira. A Evolução do Pensamento Estratégico Naval Brasileiro. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1985.
  97. VIZENTINI, Paulo Fagundes. A política externa do regime militar brasileiro. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1998.
  98. WALTZ, Kenneth. O Homem, o Estado e a Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
  99. WEINBERG, Gerhard. A World at Arms. New York: Cambridge University Press, 2006.