“ Paredes que falam entre a regra e a imaginação. A Rota do Património Azulejar em contexto civil de Setúbal Azeitão”, In Património Arquitectónico Civil de Setúbal e Azeitão, Estuário História, Liga dos Amigos de Setúbal, 2019, pp. 177-195. (original) (raw)

"Os Paços dos Duques de Aveiro em Setúbal". In Património Arquitectónico Civil de Setúbal e Azeitão. Setúbal, Portugal: Estuário História, 2019, pp. 111-139.

2019

Os Paços vinculados à Casa de Aveiro, em Setúbal, foram, durante largo período, propriedade da Ordem de Santiago, tendo só sido alienados pela Fazenda Real durante o reinado de D. José I. Devedores de inúmeros contributos, como aqueles dados pelos cronistas de D. João II, Rui de Pina (1501) e Garcia de Resende (1545), mas também pelo cosmógrafo João Baptista Lavanha (1619;1621), e ainda por João Carlos de Almeida Carvalho (1840-1897) no seu legado manuscrito, estes Paços foram constantemente referidos por Alberto Pimentel na obra Memoria sobre a historia e administração do município de Setúbal (1877) e por Manuel Maria Portella em Notícia dos monumentos nacionais e edifícios e lugares notáveis do concelho de Setúbal (1882). Já no séc. XX merecera a atenção de: Conde de Sabugosa em Gente D`Algo (1915), Montalvão Machado em Setúbal sob o Domínio Filipino (1962), José Custódio Vieira da Silva na monografia Setúbal (1990), Fernando António Baptista Pereira no artigo "Sobre o Manuelino de Setúbal" (1990), Conceição Quintas em Monografia de S. Julião (1993), Paulo Drumond Braga na dissertação Setúbal Medieval (1991; 1998) e Albérico Afonso Costa no estudo História e Cronologia de Setúbal (1248-1926) (2011), entre outros autores. O presente texto pretende dar a conhecer, sobretudo à luz da observação do espaço remanescente e da leitura de fontes inéditas, uma nova proposta de entendimento do conjunto e do papel de alguns dos agentes que foram intervindo nas muitas transformações que o mesmo comportou.

“Um olhar sobre a documentação de Setúbal e a azulejaria medieval em Portugal.”, in, “GLAZE ARCH 2015. International Conference. Glazed Ceramics in Architectural Heritage”, Lisboa, LNEC, 2015, pp. 73-79.

we will consider and disclose unpublished documents with a corresponding timeline for centuries XIV, XV and XVI and concerning tenure contracts, names of potters resident in Lisbon, extraction sites of essential raw materials (clay and wood) and execution of penalties, in case the potters did not comply with the provisions of the contracts. These documents bring a new vision of the activity of Christians and Moorish potters established around Lisbon and Setúbal, deepening with more refinement, information before known. The documentation concerning the city of Lisbon provides some elements on contracts between Moorish and Christian potters mostly setting tenure of tents, and the Muslim potters who are identified in the transition to the sixteenth century appear in sources always associated with Christian potters. Muslims potters are involved in selling acts or tenure and potteries which in many cases are confronted with Christian potters and sometimes with Muslims. To these Muslims is curiously omitted their profession, knowing only that they are potters because they possess, establish or exercise this activity. With regard to documentation of Setúbal we can verify the taxes established in the port trade of this city in relation to ceramics, as well as the existing bickering due to membership of some land and its use. The discovery of new documents permits to clarify and strengthen the research developed in the project mentioned above.

Uma singular obra de azulejaria barroca em Setúbal

Como é sabido, antes do século XIX os mor tos eram no rma lme nte inumados no interior das igr ejas, embo ra uma verda de ira geografia exa us tiva dos locais de inuma ção n o Portugal se tecent ista es teja ain da por fazer. Estamos cert os qu e um a investi gação desse géne ro daria resultad os muito int eressantes e, provavelmente, faria destrinçar áreas de comportam entos pós-morte diferen ciado s n o territóri o po rtuguês. Serve também es te lamen to p ar a es cla recer qu e a ausên cia de um a verdade ira história dos locais de inumação em Portugal anteriores aos cemitérios modernos oitocentistas cerceia bastante a completa compreensão da obra qu e nos propusem os aborda r.

Colóquio "Património Arquitectónico Civil de Setúbal e Azeitão" (PROGRAMA)

2018

Cumprindo o desígnio de "Proteger, promover e divulgar o património ambiental cultural e social da Região de Setúbal e Azeitão", a Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão vai realizar um colóquio subordinado ao tema PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO CIVIL DE SETÚBAL E AZEITÃO. O encontro, concebido em torno de três vertentes de análise, a arquitectura erudita, a arquitectura vernácula e as artes decorativas desses prédios urbanos e rústicos, desenvolve-se cronologicamente desde a Antiguidade até à Contemporaneidade e privilegia o estudo de espaços de referência no contexto da habitação de Setúbal e Azeitão, com vistas sobre o estuário do Sado, sobre as serras e sobre Lisboa e o Mar da Palha. ________________________________ Com o lançamento e apresentação do livro "SETÚBAL — TOPOLOGIA E TIPOLOGIA ARQUITECTÓNICA (SÉC. XIV-XIX)", da autoria da Doutora Manuela Tomé, no dia 20 (Sexta-Feira) às 18,00 horas.

A.M.S. BETTENCOURT (2004) Um caso paradigmático de património arqueológico e antropológico na fronteira de Portugal e Galiza, Actas do IIº Congresso Internacional de Investigação e Desenvolvimento Sócio-Cultural. Paredes de Coura: AGIR/CD-ROM. Referência BETTENCOURT.PDF.

Pretende-se, com base no acervo arqueológico pré-histórico da região fronteiriça de Campo de Caparinho, Vilar de Perdizes, Montalegre (Norte de Portugal) demonstrar a possibilidade e premência de um diálogo entre passado e presente, como forma de desenvolvimento sustentado. Trata-se de uma área com profusão e diversidade de monumentos arqueológicos da Pré-História Recente, inseríveis, sensivelmente, entre o IV e o II milénios AC e que temos vindo a estudar desde 2002. A escavação de um túmulo, de uma depósito sob um “abrigo” gravado, de várias gravuras rupestres entre as quais destacamos a do “Penedo do Matrimónio”, uma das mais imponentes do conjunto, permitem pensar este local como um sítio especial, cheio de sentidos, gerador de uma memória emocional e de identidade socio-cultural. Mas a história deste local também pode ler-se pelos testemunhos arqueológicos da permanência de cultos pagãos durante o cristianismo bem como pelos vestígios de um sistema agro-silvo-pastoril em extinção. Assim sendo e tendo em atenção o conjunto patrimonial pré-histórico e histórico ou antropológico desta área fronteiriça a autora efectua uma reflexão sobre a sua reintegração no quotidiano dos presentes, enquanto elementos geradores de novas identidades e de desenvolvimento sócio-cultural.

SOUSA, Silvana Raquel Vieira de - "Um Guia de Arquitectura Civil Medieval na Cidade do Porto", Relatório de Estágio realizado no âmbito do Mestrado em História da Arte Portuguesa, apresentado à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 2017.

2017

The present work was developed within the scope of a curricular internship of the Master's Degree in Portuguese Art History of FLUP, which took place in the Municipal Division of Museums and Cultural Heritage of the Porto City Council. The main objective, resulting from a research process on medieval civil architecture in the city of Porto, was orientated towards the production of a guide on the theme. Therefore three different yet complementary research moments were chosen: theoretical basis using previous studies, cartography and in situ photographic collection of the examples of the typology and chronology studied, and the transmission of all theoretical knowledge through a guide, considering target audiences and the various ways of communicating heritage.

SOUSA, Silvana Vieira de – "O Solar de Bertiandos: uma casa nobre limiana". História da Arquitectura – Perspectivas Temáticas (Coord. de Manuel Joaquim Moreira da Rocha), Porto: CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, 2018, pp.85-91.

2018

O presente texto foi escrito no âmbito de um trabalho académico da unidade curricular de História da Arquitectura Moderna em Portugal II do Mestrado em História da Arte Portuguesa da FLUP, trabalho esse apresentado na 5ª Jornada de História da Arquitectura em Portugal: “A Casa. Formas de (e para) habitar", em Maio de 2016. Tendo em conta o espaçamento temporal decorrido entre a sua realização e esta publicação, que poderá evidenciar os primeiros passos de um percurso na investigação científica que ali foram dados, o objectivo principal deste estudo passou por apresentar alguns dados arquitectónicos e construtivos sobre o Solar de Bertiandos, em Ponte de Lima, integrando-o no panorama da arquitectura civil moderna portuguesa, e em particular no território minhoto.

· QUEIROZ, Francisco / AGUIAR, Inês / CARVALHO, Rosário Salema de / PIRES, Isabel – Azulejaria e Arquitectura Vernacular: os padrões usados no Concelho de Ovar e o Sistema "Az Infinitum"

A azulejaria de Ovar tem vindo a ser estudada pelo CEPESE, assim como pela Rede Temática em Estudos de Azulejaria e Cerâmica João Miguel dos Santos Simões. Por existir, no dito concelho, um abundante conjunto de fachadas azulejadas, constituindo, o azulejamento ostensivo, matriz identitária da arquitectura da região, entendeu-se oportuno utilizar Ovar como caso de estudo, quer para a catalogação da azulejaria de padrão da viragem para o século XX, quer para a investigação sobre este modo de decorar fachadas, em que artefactos, por vezes de concepção erudita, são utilizados em composições de carácter popular. PALAVRAS-CHAVE Azulejo, Padrão, Catálogos, Inventário, Arquitectura Vernacular.