Arqueologia: uma viagem ao passado (original) (raw)

Caminhando pela História passada: um conto arqueológico

2018

Facamos um esforco de imaginacao: como seria um dialogo entre Bruce Trigger e Gordon Childe? E se pudessemos acompanhar suas discussoes arqueologicas no pos-morte? Esse trabalho propoe, sob forma de conto literario, uma viagem pela Historia da Arqueologia, passando por autores de destaque nesse campo de conhecimento. Desse modo, construimos, junto com Bruce Trigger, um panorama da paisagem arqueologica.

Resenha: Arqueologias do futuro

A Terra é redonda, 2022

Comentário sobre o livro recém-editado de Fredric Jameson. "A utopia sempre foi uma questão política, um destino incomum para uma forma literária-e, do mesmo modo que o valor literário da forma está sempre sujeito à dúvida, seu estatuto político também é estruturalmente ambíguo". Essas primeiras linhas de "Arqueologias do futuro", de Fredric Jameson já são capazes de enunciar os principais temas do longo ensaio que abre essa obra fundamental: as relações entre a imaginação, seus limites, e a crítica política imbricadas na literatura. "Arqueologias do futuro" é hoje uma obra essencial para a análise sobre obras de ficção científica (FC) e obras utópicas.

Nosso passado terá um futuro? Reflexões sobre a arqueologia

Revista História: Debates e Tendências, 2017

O homem é uma extraordinária singularidade no mundo dos seres vivos ao se perguntar sobre as suas origens, ao construir discursos míticos ou históricos sobre seu passado e ao escavar o solo e encontrar os arquivos, que contêm os vestígios de seus antecessores. Somos responsáveis por esses milhares de vestígios da cultura material, que nos abrem novas perspectivas através de seu estudo, em busca das respostas que cada geração formula sobre o seu passado e o da humanidade. O artigo evoca reflexões sobre a epistemologia e a função social da arqueologia, destacando a relevância do estudo, a compreensão e a proteção dos testemunhos documentais, para garantir, assim, a sobrevivência do futuro de nosso passado, enquanto humanidade.

Arqueologia: do passado ao presente, das paisagens ao território

Revista Nordestina de História do Brasil

As escavações efetuadas em diversos abrigos do Mato Grosso evidenciaram povoamentos datados do final do Pleistoceno e do Holoceno. Nessa região onde nascem as bacias hidrográficas do Amazonas e do Paraguai-Paraná, paisagens rochosas espetaculares, a Cidade de Pedra e a Serra das Araras, tornaram-se territórios de populações ancestrais. Suas implantações e exploração dos recursos minerais, hídricos e biológicos as caracterizam. No entanto, suas mais fortes identidades vêm das representações rupestres que foram aí criadas ao longo de vários milenares. Previamente, nossa escavação do acampamento de Brito, sítio a céu aberto na bacia do Paranapanema (oeste do estado de São Paulo), havia mostrado a importância primordial dos materiais líticos para as relações econômicas.

Descobrindo a Arqueologia

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O futuro do olhar sobre o passado. O caso da arqueologia da Pré-História em Portugal

2022

Prospective look at the near future of Prehistory Archaeology in Portugal, focussing primarily on research agendas, research trends and how they relate to professional practices, as well as their social eff ects. Th e author claims that the great strength of peninsular Prehistory Archaeology in the past few decades has resulted from its focus on comprehensive issues. However, nowadays there is a growing tendency towards scientism and specialisation excesses. Th is path has consequences in Prehistory Archaeology’s ability to act visibly in society and, therefore, in its capacity to affi rm the documentary sources that support it, safeguarding them and activating their heritage value.

Arqueologia pelas gentes

Revista de Arqueologia

A expansão desenfreada do grande capital pelo país segue deixando comunidades locais, já marginalizadas, em situações ainda mais precárias. O presente artigo (Manifesto1) traz uma reflexão crítica sobre a atuação de arqueólogos enquanto cúmplices, sendo coniventes e participantes de processos ilegais e ilegítimos de expropriação e de espoliação de territórios tradicionais, bens culturais e recursos naturais. A atuação acrítica da Arqueologia de contrato nas obras do PAC, como exemplo repetido ad nauseum do conundrum em que nos situamos, não é uma inexorabilidade de nossa disciplina, é uma escolha política. Outras arqueologias eram possíveis antes e continuam sendo, mas devem ser retomadas e postas em prática com urgência. Nosso primeiro compromisso é com as gentes, não o capital.

Aula Magna: Arqueologia Como Tradução Do Passado No Presente

Amazônica - Revista de Antropologia, 2012

A Arqueologia pode traçar sua trajetória intelectual desde os séculos XV e XVI, no contexto do Antiquarismo e do Classicismo, passando pelo Iluminismo no século XVIII, para então emergir como disciplina científica no século XIX. Para alguns historiadores da ciência, a vocação inicial da Arqueologia, no século XIX, era a construção de uma história da origem e evolução humana no passado ou, em outras palavras, da pré-história da humanidade, tendo como base os vestígios materiais.Palavras-chave: Arqueologia, tradução, passado, presente, preservação.