CAPA e MIOLO Subjetividades em trânsito sem marcas (original) (raw)

Tempo e Trânsito na Experiência Subjetiva de Motoristas

Psicologia: Ciência e Profissão, 2015

Esta pesquisa investiga como são percebidos e vivenciados o tempo e a pressa no trânsito por motoristas de Fortaleza, identificando e analisando seus estados subjetivos e comportamentos associados a essa experiência. Para a coleta de dados, organizaram-se quatro grupos focais, a partir dos quais emergiram diversos elementos relacionados ao tempo e à pressa e à incidência de comportamentos inadequados no trânsito, segundo o sexo e a idade dos participantes. Para analisar os dados obtidos nas discussões grupais utilizaram-se os critérios da Análise Clássica de Conteúdo. Os resultados levaram à conclusão de que a questão do tempo e da pressa constitui um potencial gerador de erros e violações na condução de veículos, pois exerce influência decisiva sobre os comportamentos dos motoristas e configura uma realidade importante para se compreender os fatores humanos envolvidos na dinâmica do trânsito e do ambiente urbano como um todo.

Subjetividades Em Trânsito: Identidade, Diáspora Africana e Cultura Imaterial

Psicologia & Sociedade, 2018

RESUMO A proposta do artigo pretende trazer contribuições para a valorização da memória oral da diáspora africana no contexto latino-brasileiro contemporâneo, com ênfase na relação entre identidade e diáspora africana do início do século XXI. Para o desenvolvimento do artigo foram utilizados os dados etnográficos coletados, entre os anos de 2013 e 2015, no Estado do Rio de Janeiro, com angolanos que vivem na capital carioca e têm interesse pela manutenção de uma memória oral da diáspora africana contemporânea no Brasil. Assim sendo, a potência das ideias e crenças foram analisadas para que se identifiquem as redes de movimento e reprodução social e subjetiva, que mobilizam os sujeitos envolvidos na pesquisa, enfatizando a importância da salvaguarda da memória atlântica contemporânea, para que não seja esquecida e nem silenciada.

Motos, adesivos, circulação

seLecT, 2019

Trabalhos de João Loureiro comentam as coisas do mundo em simulações esquemáticas, com humor e acidez

Subjetivações: Entre Os Passos, O Percurso e as Linhas

Revista Teias, 2014

Por quanto tempo ficaremos aqui? Eu e elas, sim, eu e elas. Algumas delas são tão calmas, tão serenas, que me querem ver voar. Nestas horas elas me sorriem, e meu mundo se povoa de azul, azul bebê, azul clarinho, amáveis, frágeis, singelas e, outras vezes, tão desesperadas, intransigentes, agressivas; elas gritam, uivam forte, são intensas, tão intensas. E agora me pergunto, será que existe espaço? Este lugar parece tão confuso, o ambiente é iluminado e também sombrio, as horas são ininterruptas, não há mais como parar, um círculo se abre dentro de um anel imenso, a vista às vezes é inebriada, e constantemente preciso fugir. As linhas das formas se cruzam, se entrelaçam; cruzamento transversal, brilho, voz, vontade e tem, também, esse vento que traz ar de tranquilidade, e esse verbo que se forma frase, e essa virtualidade, que se fazendo alegoria torna-se aos poucos pulsação entre os encontros. Elas vão e voltam, habitam vários espaços, cidades imaginárias, e em muitas vezes são capazes de ficar tão quietas que parecem morrer. Nestas horas, nestes minutos, neste tempo infinito, elas me aprisionam e parece que gostam disso. Elas se deslumbram, têm tanta força. No fundo elas sabem que eu as desejo. Por vezes elas somem, ficam vários dias no deserto. Elas argumentam que precisam escavar buracos, correr atrás nos labirintos. Elas não têm regras, são livres, são soltas, apenas percorrem (*) Trabalho apresentado ao curso de Pós-graduação em Educação do Instituto Federal Sul-riograndense como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação, sob orientação do Professor Dr. Roger Albernaz de Araújo. (**) Aluna do curso de Especialização em Educação do IFSUL, Licenciada em Ciências Sociais, aluna regular do Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia do IFSUL.

A identificação de elementos intangíveis em paisagens não tão notáveis: o caso do calçadão da rua Cardoso Vieira em Campina Grande / PB: o caso do calçadão da rua Cardoso Vieira em Campina Grande / PB

Paisagem e Ambiente, 2020

O presente artigo busca entender como os elementos intangiveis de paisagens nao tao notaveis, aquelas que nao possuem atributos excepcionais, podem ser elencados e utilizados como ferramentas para a conservacao nao apenas de tais paisagens, mas tambem da memoria urbana local. Para isso, o Calcadao da rua Cardoso Vieira, localizado em Campina Grande/PB, foi escolhido como objeto empirico do estudo. A partir de autores como Ziayee (2018), Gehl Institute (2018) e Strauss e Corbin (2008), foi realizado um recorte dos elementos a serem elencados no local e algumas etapas metodologicas foram levantas para a operacionalizacao de tais teorias: pesquisa documental, visitas in loco, aplicacao de entrevistas semiestruturadas e aplicacao de um metodo etnografico observacional. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que nas paisagens nao tao notaveis os elementos intangiveis possuem valores que, embora nao sejam universais, sao de grande importância para a escala de seus usuarios, aumenta...

Marcas na subjetividade do trabalhador contemporâneo

Trabalho (En)Cena

Este artigo pretende fazer uma articulação entre o modelo econômico flexível e as condutas sociais do trabalhador contemporâneo. O modelo econômico flexível se fundamenta na nova forma flexível de acumulação do capital que se deu em confronto ao Fordismo. Para dialogar com a teoria, apresenta-se como objeto de investigação a pesquisa com trabalhadores de uma empresa privada do estado do Tocantins. Como método de pesquisa utilizou-se a análise qualitativa e a investigação social, realizando 12 entrevistas com os sujeitos sociais pesquisados. Como resultado concluiu-se a necessidade de entendimento do regime econômico vigente e suas formas de capturar o trabalhador contemporâneo, provocando marcas profundas em sua subjetividade.