Programa da disciplina Teoria de Relações Internacionais 2 (original) (raw)

História das Relações Internacionais II

Programa de Curso UNILAB, 2018

A disciplina tem como objetivo: 1) instigar os estudantes a pensar historicamente as relações internacionais e 2) analisar as principais questões que marcaram a política mundial no século XX. Após uma introdução sobre tempo, historiografia e conhecimento histórico no campo das relações internacionais, o curso avança com as origens da 1o Guerra Mundial e finaliza com a discussão sobre as tendências internacionais no pós-Guerra Fria. Dividido em duas partes, no primeiro bloco enfatiza o estudo de dinâmicas centradas nas regiões do Norte Global (Europa, União Soviética/Rússia, EUA), já a segunda parte destaca as implicações da Guerra Fria no então chamado Terceiro Mundo (Ásia, África e América Latina). Especial atenção será dada à problemas e conceitos que privilegiam a análise de histórias cruzadas e interconectadas, articulando diferentes espaços e poderes, nacionais, regionais e globais. Além da leitura de textos, o curso propõe trabalhar com linguagens diversas, como a interpretação de imagens, mapas e materiais audiovisuais, bem como o tratamento direto com fontes documentais primárias, para estimular a imaginação dos estudantes no diálogo crítico com os temas tradicionais da História das Relações Internacionais, tais como história política e diplomática, além de guerras, revoluções e golpes de Estado.

História das Relações Internacionais II - 2021.2

2022

A disciplina tem como objetivo: 1) oferecer uma visão ampliada das principais questões que marcaram a sociedade, a economia e a política internacional no século XX; e 2) fornecer instrumentos analíticos para os estudantes abordarem as relações internacionais como fenômenos históricos, registrados ou não em arquivos e instituições da memória e situados em processos temporais de duração variável. Após uma introdução ao conhecimento histórico no campo das Relações Internacionais, o curso avança com as origens da 1a Guerra Mundial e finaliza com a discussão sobre as tendências internacionais após a Guerra Fria. O percurso inicia explorando o estudo das tensões entre as potências do Norte (Europa, EUA, Rússia/União Soviética) e depois desloca o foco para as transformações políticas do chamado Terceiro Mundo (Ásia, África e América Latina). Especial atenção será dada à problemas e conceitos que privilegiem o exame histórico das relações no espaço internacional, ressaltando histórias cruzadas e entrelaçadas, que conectam diferentes territórios e poderes, globais, regionais, nacionais e locais. Além da leitura de textos, o curso propõe trabalhar com linguagens diversas, como a análise de imagens e mapas, podcasts, canções e materiais audiovisuais de apoio, valorizando as formas de articulação da mídia com o estudo das relações internacionais. Destacar-se-á, dentro do possível, a experiência direta com fontes documentais primárias, no estímulo à interpretação, à prática da pesquisa empírica e à imaginação dos estudantes, como forma de estabelecer um diálogo crítico com os temas já tradicionais da História das Relações Internacionais, tais como a história diplomática e das guerras, além das revoluções e crises econômicas, alianças e formações de blocos de poder, golpes de Estado e mudanças de regime.

Teoria das Relações Internacionais

Este problema é um dos aspectos do problema da autonomia disciplinar da Ciência Política. A Ciência Política autonomizou-se na base do facto social que é, o poder político soberano; e as Relações Internacionais ganharam autonomia disciplinar na base do facto social, consequente da pluralidade de poderes políticos soberanos implicando relações de perfil específico, o qual encontrou uma primeira expressão no conceito recuperado de estado de natureza que os contratualistas explicam a passagem da vida do homem de uma situação imaginada anterior à existência da sociedade para a situação actual, de viver sempre e apenas em sociedade. A lei Natural ou Direito Natural é o conjunto de leis a que os homens devem obedecer pela natureza delas. Estas, se referem a justificação da conduta(Obrigação Moral). Não existe um poder que as imponham.. Concepções de Estado de Natureza: J.J. Rousseau (1712-1778) : Contrato Social(1762), considera o seguinte : O homem nasce livre e bom por natureza, mas as Instituições e o poder político que o corrompe; o poder corrupto parece ser o poder absoluto(corrupto); não se pode eliminar qualquer poder político, portanto, J.J.R. difere-se das anarquistas; a democracia directa é a única forma de preservar a liberdade dos homens, pois que; neste regime, toda a limitação da liberdade deriva do consentimento prévio; a submissão das minorias às maiorias tem a forma de um contracto social entre todos e cada um dos membros da sociedade para o bem geral; deste contracto social, deriva uma associação com identidade e subjectividade, expressão da vontade geral: associação = Estado(enquanto passiva) e Soberano(enquanto activa); o contracto social conduz a uma vontade geral e cria um poder soberano infalível, inalienável e indivisível. J. Locke (1632-1704) defende que: Existem direitos naturais inalienáveis, implantados por Deus nos seres racionais; esses direitos naturais existem antes mesmo de ser instituída a sociedade política (voluntariamente instituída pelos homenscontracto) a fim de eliminar as ocasionais violações desses direitos; os principais direitos: o direito á vida, à integridade física, a caminhar de um lado para o outro, a propriedade; esses direitos só podem ser limitados ou eliminados pelo consentimento, contrariando a legitimidade de todos os poderes políticos que não se baseiam no consentimento; o governo legítimo deriva do pacto social, do contracto, do consentimento. É pela este pacto a limitação dos seus direitos naturais em favor da segurança oferecida pela sociedade. Thomas Hobbes(1588-1679) : Leviathan(1615); admite que: Existe um direito natural, que todos seres racionais devem aprender; tal direito tem autoridade mas não tem qualquer poder que o faça respeitar no estado de natureza; a segurança é obtida por um contracto social apresentado em duas fases: (1) entre cada um e todos homens para instituírem o soberano que governará; (2) entre os homens e o soberano a quem entreguem o poder de fazer executar e cumprir o contracto social. Estado de Natureza da Vida Internacional A vida Internacional demonstra um estado de natureza e que desafia um conjunto de esforços para a racionalização e submissão das Instituições políticas que dispensem o uso da força. O objectivo principal é a satisfação das necessidades e interesses próprias criando relações favoráveis entre pessoas e coisas ou entre pessoas e outras pessoas. As diferentes formas de estabelecer estas relações favoráveis fazem apelos aos diferentes valores, umas justas ou morais e outras injustas ou imorais.

Programa De Pós-Graduação Em Relações Internacionais San

2014

The objective of this dissertation is to make an investigation about the impact and influence that diplomacy in its multilateral expression may have in the option of using military forces abroad by members of the government of the United States. The analysis is developed for the specific case of the Iraq war, which started in March 2003. First we present one conceptual understanding of unilateralism and multilateralism as categories of classification of the degree of openness and influence of others actors in the foreign affairs of one State. After this we make one bibliographical review of the history of United States foreign affairs, identifying the meanings and the possible sources of unilateralism and multilateralism in its development, and which are their specificities. Then, we develop the proposed analysis, through the details about the context of the Iraqi crisis and north American involvement in it, and afterwards we identify in the United States action the degree in which ...

Panorama geral das Teorias das Relações Internacionais

As teorias que permeiam as Ralações Internacionais, são fundamentais para o entendimento dos fenômenos internacionais. Sendo assim, não existe teoria correta, apenas teorias adequadas para certos acontecimentos no globo. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo analisar as principais teorias das relações internacionais. Para melhor contemplar a análise, o presente ensaio está dividido em cinco tópicos, que analisarão respectivamente, a corrente liberal; a realista; o marxismo juntamente com a teoria da dependência e sistema-mundo; o construtivismo, funcionalismo e neofuncionalismo – representando as teorias integracionistas; e por fim, o feminismo e suas diferentes abordagens.. Para o desenvolvimento desse trabalho, foram utilizados os materiais fornecidos pelo programa de pós-graduação em Relações Internacionais e Diplomacia, bem como as aulas e bibliografias selecionadas pela autora com intuito de complementar a análise.