Cartilha sobre violência doméstica - perguntas e respostas: experiências de tradução do Português para a Libras // Booklet on domestic violence – questions and answers: translation experiences from portuguese to Libras (original) (raw)
Related papers
Cartilha educativa violência doméstica em tempos de COVID-19
Revista Thema
Objetivou-se relatar a experiência de extensão de um grupo de alunos na confecção de uma cartilha educativa sobre violência doméstica em tempos de pandemia. Trata-se de um relato de experiência de alunos inseridos no Observatório da Violência e dos Direitos Humanos, da Universidade Regional do Cariri, Crato, Ceará, Brasil, na construção de uma cartilha educativa sobre violência doméstica durante a pandemia COVID-19. Para confecção do material utilizou-se artigos sobre a temática e documentos oficiais de órgãos governamentais. A cartilha aborda a conceituação da violência doméstica e sua relação com a pandemia, indicadores atuais, tipologia com exemplificação das violências, ciclo da violência, leis de enfrentamento, estratégias para denúncias em meio à pandemia e rede de enfrentamento. Acredita-se que proporcionar e elevar os conhecimentos do público feminino para (re)conhecimento da susceptibilidade à violência doméstica durante a pandemia COVID-19 poderá repercutir na maior sensib...
O direito humano à tradução no contexto de violência doméstica
Caderno de Relações Internacionais, 2023
Abstract The present aims primarily to address, in an introductory manner, the right to translation within the scope of the Maria da Penha Law - Law 11.340/2006. By way of example, the situation of migrant and indigenous women residing in the Greater Dourados region in Mato Grosso do Sul is examined. Many of these women have been victims of domestic violence and, because they do not speak the official language of the Brazilian judicial process, have been deprived of access to justice. The reflection will be based on a comparative analysis of the Brazilian reality with European Union Directives numbers 64/2010/EU and 2012/29/EU.
Violência doméstica: um estudo bibliométrico
Arquivos Brasileiros de …, 2011
O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliométrico sobre violência doméstica a partir de artigos indexados em bases de dados internacionais. Foi realizada busca eletrônica em três diferentes bases de dados (Web of Science, Psyc Info e Lilacs). ...
UFPB, 2021
Resumo – O presente artigo analisa a ocorrência de majoração dos casos de violência doméstica no Estado do Maranhão durante os meses de março e abril de 2020, em que houve maior adesão às medidas de isolamento social voltadas à prevenção da COVID-19 no Brasil. A partir da análise de dados disponibilizados pelas Polícias Civil e Militar, bem como pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão e baseando-se nas mesmas variáveis utilizadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública – FBSP em pesquisa de mesma natureza realizada em outros Estados brasileiros, conclui não ser possível afirmar que houve aumento de violência doméstica, mas os números indicam subnotificação dos registros. Palavras-chave – Violência doméstica. Pandemia. COVID-19. Subnotificação. Maranhão. Abstract – This article analyzes the occurrence of an increase in cases of domestic violence in the State of Maranhão during the months of March and April 2020, when there was greater adherence to the social isolation measures aimed at preventing COVID-19 in Brazil. Based on the analysis of data made available by the Civil and Military Police, as well as by the Court of Justice of the State of Maranhão and based on the same variables used by the Brazilian Public Security Forum – FBSP in research of the same nature carried out in other Brazilian states, concludes that it is not possible to state that there was an increase in domestic violence, but the numbers indicate underreporting of the records. Keywords – Domestic violence. Pandemic. COVID-19. Underreporting. Maranhão Edição chancelada pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB, chamada PROEXT/2016. Projeto ERO - Endodontia e Reabilitação Oral. Processo Nº 05000032016
Guião (in)formativo legislação violência doméstica
2019
Desenvolvido pelo Laboratório de Ciências Forenses e Psicológicas Egas Moniz - Gabinete de Psicologia Forense, Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL, no âmbito do Projeto Maria - Estratégia Integrada de Intervenção para a Área da Violência Doméstica e de Género no Médio Tejo.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Resumo Este estudo, de natureza qualitativa, foi realizado com a aplicação de entrevista semiestruturada em mulheres que sofrem violência doméstica infligida por seus parceiros. O presente artigo teve como principal objetivo levantar os padrões de relacionamentos afetivos de mulheres que sofrem violência doméstica. Tal estudo surgiu pela necessidade de verificar esses padrões, já que são várias as pesquisas relacionadas à violência doméstica, porém é escasso o número de pesquisa a respeito do real motivo de tais mulheres buscarem e permanecerem nesses relacionamentos abusivos. Isto é, o ponto a se questionar é qual o padrão de relacionamento afetivo de mulheres que sofrem violência doméstica? Analisou-se histórico de violência doméstica na família, início de relacionamento muito rápido, padrão de arrependimento pela parte dos parceiros após as agressões, constantes separações e reconciliações, ciúmes e sentimento de posse, ameaça de morte e presença de substâncias psicoativas por pa...
Violência Doméstica implicações sociológicas, psicológicas e jurídicas do fenómeno, 2019
Violência doméstica e violência de género não são conceitos sinónimos. A violência doméstica corresponde a um conceito simultaneamente mais amplo e mais restrito do que o de violência de género. Desde logo, porque a violência doméstica inclui condutas praticadas entre pessoas do mesmo género ou de género diferente, e não exige que os comportamentos ilícitos sejam fundados na desigualdade de género. 1 Publicado em: http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/penal/eb\_VD2019.pdf. 2 O título é retirado da obra Sense and Sensibility, de JANE AUSTEN, e foi "usurpado" para título da conferência realizada no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) no dia 05/06/2019, a partir da qual foi elaborado o presente texto. A escolha do título deve-se ao paralelismo entre perspetiva de AUSTEN no livro e a aqui adotada. Quando AUSTEN aborda as matérias da razão (ou senso, no sentido do bom senso como expressão da boa razão) e inerente sensibilidade nas relações sociais, na época (a história passa-se entre 1792 e 1797, tendo o livro sido publicado, pela primeira vez, em 1811), não reflete os padrões sociais vigentes. O amor romântico, os casamentos de afetos, a consideração da mulher em plano de igualdade (pelo menos, intelectual e emocionalmente), a hierarquização do afeto face à estabilidade patrimonial, existiam apenas como ideais ou nos romances, não correspondendo aos padrões sociais. Porém, nesta e noutras obras, AUSTEN mantém-se impermeável ao cinismo (e à sua própria realidade), reconhecendo a realidade social patológica que condenava a mulher à total dependência do homem, mas criando cenários e interações sociais idealmente possíveis de acordo com a sua própria razão e sensibilidade. É semelhante a abordagem aqui seguida, em que partimos dos padrões sociais patológicos de atuação na intimidade (assentes na desigualdade, que estão na base da violência doméstica) para a construção de padrões sociais críticos de valoração e aplicação da lei conformes a uma ética social assente na igualdade de género. Penso que deve ser esta também a abordagem judicial na interpretação e aplicação do tipo legal da violência doméstica, como se verá ao longo do texto. Existe uma outra interpretação possível do título, que não foi a originariamente pensada por mim, mas da qual devo dar conta. Trata-se da identificação entre o título e uma das críticas mais comuns à estrutura tradicional das instituições jurídicas e do Direito, feita pelas teorias feministas do Direito. Assim, partindo de uma errónea "visão masculina" da razão, a feitura das leis e aplicação do Direito deveria assentar estritamente na razão pura, abstrata, sem ponderação de critérios de sensibilidade (que apelassem às emoções)