EUFORIA - texto sobre o filme TREMOR - É SEMPRE GUERRA | TREMOR - ES IST IMMER KRIEG de Annik Leroy (Bélgica, 2017, 92 min, 16mm, P&B). (original) (raw)

O COMPLÔ para aniquilar as forças armadas e as nações da Ibero-americas - edição: EIR. Um ensaio clássico tecido a várias mãos.

O meu objetivo aqui é ajudar a esclarecer a natureza essencial do problema básico que configura, nestes momentos, o destino das nações da Ibero-América, entre outras. Peço-lhes que imaginem duas geometrías diferentes. Como exemplo, tomem a geometría euclidiana comum, que se baseia nos fundamentos axiomáticos, pri- meiro, de que o ponto é a menor dimensao infinitesimal possível que se possa supor existir e, segundo, que urna linha reta se define como a distancia mais curta possível entre dois pontos. Esta geome- tria tem a sua própria estrutura axiomática. Em segundo lugar exis- te, urna segunda geometria, que foi introduzida na ciéncia moderna, há cerca de 550 anos, por Nicolau de Cusa, sendo mais tarde desen- volvida por indivfduos como Leibniz, a qual nao pressupoe a exis- téncia axiomática de linhas retas e pontos, mas parte do que se co- nhece como o principio da mínima a~ao, ou o que se chama, algu- mas vezes, o princípio isoperimétrico da geometria, o princípio isoperimétrico do círculo. (Do prefácio de Lyndon LaRouche)

M.M.Duarte. "O Testemunho, o Instante e a Memória. Espaços de corte e de interrupção em Video Letter (1982), de Shuji Terayama e Shuntaro Tanikawa". Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, AIM, 2014.

Aniki : Revista Portuguesa da Imagem em Movimento v. 1, n. 2 (2014), 2014

Este artigo propõe uma leitura comparada do filme experimental Video Letter (1983), de Shuji Terayama e Shuntaro Tanikawa, e do texto de Jacques Derrida, Demeure: Fiction and Testimony (2000), construído em torno da obra literária L’instant de ma mort (1994), de Maurice Blanchot. A aproximação entre estas duas obras permite-nos, apesar das suas diferenças, - no primeiro caso, uma obra vídeo, no segundo, um texto literário, - explorar problemáticas comuns ligadas aos conceitos de instante, morte, memória e testemunho, assim como indagar sobre quais as novas formas de temporalidade que emergem dos procedimentos de fragmentação e interrupção convocados por ambas as composições. Procuramos, a partir daí, demonstrar que os procedimentos ligados ao corte, à fragmentação e à descontinuidade concorrem para o estabelecimento de uma forma de escrita que faz convergir a singularidade do instante, - habitualmente associada, de modo exclusivo, à consideração da imagem parada da fotografia, - com as novas formas de narração que participam de uma reavaliação da habitual estrutura fílmica. Key words: Writing, Testimony, Fiction, Time, Video. ""

'THE WAR ON TERROR': RESGATE DE UMA CONTROVÉRSIA

Agenda Política On Line, 2001

INCIDENTE NO IRAQUE E VINGANÇA DO IRÃ, REITERAM MINHA CONVICÇÃO FIRMADA EM 2001, LOGO APÓS O ATENTADO TERRORISTA ÀS TORRES GÊMEAS E AO PENTÁGONO: (1) O terrorismo internacional não é mera questão de polícia - implica resposta militar; (2) A guerra contra o terror envolve questões de justiça retributiva e, neste sentido, não autoriza "retaliação" por parte de organizações terroristas ou estados-nação que as promovam ou suportem, contra ações policiais ou militares de contra-terrorismo. (3) Muito ao contrário, autoridades e forças armadas regulares de Estados-soberanos-delinquentes, que promovam ou apoiem ações terroristas, devem ser responsabilizadas e penalizadas com sanções políticas, econômicas e, se necessário, militares, pela sua conivência tácita, corrupção passiva ou participação ativa nas redes do terror. Isso posto, FICA MUITO CLARO que, sobre os incidentes recentes, no Iraque e no Irã, quem deve respostas à comunidade internacional é o governo do Irã. Reúno nesta publicação os artigos e textos referenciais do debate travado na rede social, em 2001, entre Eduardo Dutra Aydos e Augusto de Franco, sobre a Guerra do Afganistão. SUMÁRIO: ARTIGOS DE EDUARDO DUTRA AYDOS 1. Pequeno estudo sobre a incivilidade e suas origens: A INCONSISTÊNCIA DO POLITICAMENTE CORRETO. 2. Atualidade de Hannah Arendt: COMENTÁRIOS À MARGEM DAS “ORIGENS DO TOTALITARISMO”, SOBRE O CONCEITO DA “GUERRA NECESSÁRIA”. 3. Réplica a Augusto de Franco: ANOTAÇÕES SOBRE OS CONCEITOS DO MAL RADICAL E DA GUERRA JUSTA 4. TRÊS DILEMAS QUE NOS CONFRONTA A RECONSTRUÇÃO DA PAZ NESTE TEMPO DE GUERRA. 5. UM CONTRAPONTO DEMOCRÁTICO A 15 TESES SOBRE O TERRORISMO 6. A CRISE DA CIVILIZAÇÃO: A SOCIEDADE DEMOCRÁTICA E OS PROSPECTOS DO CRIME ORGANIZADO. TEXTOS REFERNCIAIS DE AUGUSTO DE FRANCO 1. A ‘America’s new war’ e o recrudescimento do velho estatismo. 2. De profundis: os estertores do estatismo. 3. Uma guerra contra a democracia: AS CONSEQÜÊNCIAS DO ‘ESTADO DE GUERRA’ INSTAURADO PELA CAMPANHA AMERICANA CONTRA O TERRORISMO. 4. Resposta a Eduardo Aydos: Sobre os conceitos de ‘guerra necessária’ e ‘mal radical’. 5. 15 TESES DEMOCRÁTICAS CONTRA O TERRORISMO

A “verdade” no fim da estrada - uma análise do romance tudo se ilumina, de Jonathan Safran Foer, e de sua versão cinematográfica, do diretor Liev Schrieber. Doi: 10.5212/Uniletras.v.32i1.155170

Uniletras, 2010

A "verdade" no fi m da estrada-uma análise do romance tudo se ilumina, de Jonathan Safran Foer, e de sua versão cinematográfi ca, do diretor Liev Schrieber The "truth" at the end of de road: an analysis of the romance everything is illuminated, by Jonathan Safran Foer, and their fi lm versions by the director Liev Schrieber Jeferson Ferro * Resumo: Este texto analisa o romance Tudo se Ilumina, de Jonathan Safran Foer, e sua versão cinematográfi ca, dirigida por Liev Shrieber, sob o ponto de vista da construção da "verdade narrativa". O romance apresenta três linhas narrativas distintas que revelam o universo interior dos personagens. Sua compreensão se dá a partir da conjunção destas três linhas, produzindo um signifi cado totalizador da obra, revelando as motivações dos personagens e sua compreensão da vida. O próprio conceito de verdade-fatos x suas versões-é discutido no romance uma vez que seu processo de criação é exposto ao leitor. Investigamos como um romance com características marcadamente pós-modernas-entre elas o uso de diferentes pontos de vista para a narração e a discussão de questões metafi ccionais-pôde ser adaptado para o cinema, e em que medida estes aspectos marcantes se perderam ou ganharam outras contações na grande tela.

A TERRA É INAVEGÁVEL - texto sobre o filme MARIANA de Chris Gude (Colômbia, 2017, 64 min, DCP, Cor).

Catálogo IV Fronteira Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental, 2018

A TERRA É INAVEGÁVEL - texto sobre o filme MARIANA de Chris Gude (Colômbia, 2017, 64 min, DCP, Cor), publicado no catálogo do IV Fronteira Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental, do qual integrei a equipe curatorial. p. 89-93.

CINEMA EM GUERRA; CINEMA DE POESIA: A ETERNIDADE E UM DIA, DE THEO ANGELOPOULOS

Anais do II Colóquio Internacional Vicente e Dora Ferreira da Silva, 2015

Uma das características mais marcantes do cinema do cineasta grego Theo Angelopoulos, falecido em 2012, é a elaboração de longos planos sequências que, muitas vezes, em seus filmes funcionam como reflexões sobre o passado, o correr do tempo e os limites espaço-temporais. Esta proposta de estudo pretende desenhar um exercício de leitura do texto fílmico A eternidade e um dia (1998), tendo como ponto de partida a ideia-noção de “Cinema de poesia,” tomada a partir das reflexões de Pier Paolo Pasolini (1966, p.267-287), e enfatizando o modo como o cineasta grego, pela via de um caminho diferencial em relação à linguagem cinematográfica tradicional, não se restringe, no tratamento da temática dos conflitos nos Bálcãs, à produção de signos que representam o fluxo contínuo das imagens-movimento. Se, nos filmes de guerra tradicionais, o choque confunde-se com a violência figurativa do representado; no cinema de Theo Angelopoulos, a guerra nos Bálcãs é tocada por um ângulo enviesado e brumoso, o choque não se dá apenas no campo temático, ele atinge "essa outra violência de uma imagem-movimento desenvolvendo suas vibrações numa sequência móvel que se aprofunda em nós” (DELEUZE, 1990, p.190). Está nos planos, ângulos e sequências, na maneira como são tratados o espaço e especialmente o tempo.

O CINEMA COMO DISTÂNCIA JUSTA: MEMÓRIAS DA GUERRA NOS FILMES DO ATELIER VARAN BELGRADE. in: A violência na contemporaneidade: do simbólico ao letal.1 ed.São Paulo : intermeios, 2017, v.1, p. 245-263.

Os apontamentos que se seguem são fruto de uma pesquisa que começou em abril de 2015, quando do convite feito pelos pesquisadores Juliana Araujo (Associação Balafon, Université Paris III-Sorbonne Nouvelle) e Michel Marie (Université Paris III-Sorbonne Nouvelle) para participar do Colóquio Internacional e Retrospectiva dos Ateliers Varan. Desde então, eu fui sendo apresentado, de modo muito cuidadoso, às atividades e à produção de uma escola de formação documentarista bastante particular, os Ateliers Varan; o que foi, para mim, uma descoberta muito instigante, e da qual pretendo compartilhar uma parte nesta reflexão.

DO TRUQUE À IMERSÃO: O uso do 3D em Disque M para matar (1954) e Gravidade (2013) / FROM TRICK TO IMMERSION: The use of 3D in Dial M for Murder (1954) and Gravity (2013)

The present work covers the history of stereoscopic 3D cinema combined with its technical, aesthetic and technological aspects. Thus, in view of this context, through a temporal cut, it is sought to understand the problematic of what was the mise-en-scène of stereoscopic 3D films in the 1950's and how they are today, defending the assumption that the use of 3D changed. For this study, two stereoscopic films were selected to represent each chosen historical period, which are Dial M for Murder (1953) and Gravity (2013). In this sense, the objective of this research is to point out the main phenomena of the mise-en-scène of each film, as well as investigate the patterns of continuity and significant stylistic change in detail. That is, how filmmakers through choices of representation at different times have employed and still employ stereoscopic techniques within the cinematographic staging. In order to achieve the objective of the research, the concept of mise-en-scène was used as methodological operator, primarily by the theorists David Bordwell, in which the author is concerned to tell the story of the staging in depth through a stylistic historiography. The author also calls this research a mid-level research. This research within the contemporary theory of cinema is tied to the empirical analysis of its objects. Finally, it is concluded, through an individual/comparative stylistic analysis of each film, that the use of 3D has changed, at least because of the technological advances, providing schemes with much more depth of field and camera movements more immersive than in the 1950s. Thus, the 3D effect ceases to be a mere trick used in the 1950s to become an effect that puts the viewer even more immersed in the narrative. Keywords: Stereoscopy. Mise-en-scène. Cinema's history. Stylistic Practices. Film Analysis