SAÚDE MENTAL: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DA CIDADE DE JOINVILLE (original) (raw)

Saúde mental: concepções e percepções de agentes comunitários de saúde da cidade de Joinville

Saúde mental: concepções e percepções de agentes comunitários de saúde da cidade de Joinville, 2018

Resumo Este estudo investigou as concepções e práticas em saúde mental de agentes comunitários de saúde da cidade de Joinville. A pesquisa quali-quantitativa foi realizada com 40 ACS de cinco unidades básicas de saúde da cidade. Os resultados apontaram que 80% dos participantes não se sentem preparados para a demanda relativa à saúde mental. O entendimento de saúde mental dos agentes comunitários foi orientado pelo conceito da doença em 67% das respostas. Foi possível observar práticas endereçadas ao encaminhamento médico. Por outro lado, a preocupação com uma prática humanizada também foi expressada. A concepção de saúde mental marcada pela questão da doença deve ser compreendida em sua relação com a sociedade. Além disso, indica a necessidade de capacitação na área. Palavras-chave: Atenção Básica, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Mental Abstract The article sought to identify the conceptions and practices in mental health of the community health agents of the city of Joinville. The qualitative-quantitative research was performed with 40 CHAs from five basic health units of the city.. The results indicated that 80% of the participants did not feel prepared for the demand related to mental health. The mental health understanding of community agents was guided by the concept of the disease in 67% of the responses. It was possible to observe practices addressed to medical referral. On the other hand, the concern with a humanized practice was also expressed. The conception of mental health marked by the issue of illness must be understood in its relation with society. In addition, it indicates the need for capacity building in the area. Key words: Primary Care, Community Health Agents, Mental Health

AS RELAÇÕES INTERSETORIAIS NOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO NOS CONSELHOS DE JOINVILLE, JARAGUÁ DO SUL E BALNEÁRIO BARRA DO SUL – SC.

The municipal health councils (CMS) are important outcome of the process of struggle by the Unified Health System in Brazil, a system that provides advice, along with health conferences as forums for participation and social control. Despite the advances made over the years, CMS is still difficult to consolidate their authority. The main hypothesis of this research is that inter-sector collaboration is one of the actions that can strengthen the CMS. The research on two fronts: a theory, which draws a connection between the concept of intersectionality and the notion of interdependence proposed by Norbert Elias, and other empirical, through field research in three CMS in the state of Santa Catarina. The results confirm the initial hypothesis, having clear that a stronger intersectoral linkages but CMS is not alone guarantee success, given the importance of other factors such as the recognition of the council's actions on the part of municipal managers and ensuring a minimum framework of work, both material and human.

TRAJETÓRIA E ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE DE SÃO JOÃO DEL-REI/MG - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - FLAVIA FERREIRA PASCOALINO

Este estudo teve como objetivo geral descrever e analisar a trajetória de formação e atuação profissional dos ACS (Agentes comunitário de Saúde) em São João del – Rei, destacando aspectos de suas práticas e investigando as dificuldades encontradas no desempenho de suas atribuições. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, com a coleta de dados realizada através de um roteiro de entrevista semi-estruturada. O cenário da pesquisa foi o município de SJDR, que possui um total de 13 equipes de Saúde da Família e 79 ACS. Entrevistou-se 01 ACS de cada equipe em uma seleção por critérios específicos. A análise de dados foi feita através da técnica de análise de conteúdo, tendo como referência os conceitos de “trajetória”, “projeto” e “campo de possibilidades” formulados por Velho (1994). Os resultados evidenciam que havia um desconhecimento da profissão/ocupação no momento da entrada no campo, que foi motivada pelo desemprego e a necessidade de ter uma renda. Na prática cotidiana novos projetos foram sendo formulados e as aprendizagens se constituindo sobre o que é ser ACS, suas potencialidades e dificuldades. Aponta-se neste estudo que o ACS de SJDR se percebe como um mediador/moderador entre o serviço de saúde e a comunidade, e se reconhecem como “referência” para os usuários. Esta comunicação próxima é vista como potencialidades e ao mesmo tempo representa uma dificuldade na medida em que por estarem próximos dos usuários e viverem uma relação de amizade, se sentem pressionados na resolução de problemas que vão além de sua capacidade resolutiva e refletem problemas da estrutura do serviço de saúde. Dedicar o tempo de trabalho a atividades burocráticas e de recepção são percebidas como limitantes da atuação desses profissionais pela promoção da saúde da comunidade. Recomenda-se reorganização e investimento no processo de formação desses profissionais, por meio da adoção da política de educação permanente, o planejamento das suas ações, com melhor definição e aprimoramento de suas atribuições, e o fortalecimento do registro das práticas diárias. Evidencia-se também a necessidade do planejamento articulado das ações no âmbito das equipes do município. Palavras-chave: Agente comunitário de saúde, Programa Saúde da Família, Sistema Único de Saúde.

Perfil Dos Conselheiros Locais De Saúde Do Município De Joinville

Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde

O presente estudo tem por objetivo descrever o perfil dos conselheiros locais de saúde (CLS) do município de Joinville/SC. Foi realizada uma pesquisa qualiquantitativa do tipo levantamento. O procedimento de coleta de dados utilizado foi um questionário on-line, com perguntas abertas e fechadas em que houve a participação de 71 CLS de um total de 264. Verificou-se prevalência de CLS do gênero feminino, casados, empregados do setor público, sem experiência na área da saúde e representantes dos usuários (sociedade civil) e do Distrito de Saúde Norte. Os CLS valorizam desse espaço de controle social e veem sua intervenção como relevante para a efetivação do SUS. A avaliação dos respondentes foi positiva quanto ao apoio e a transparência do município no que diz respeito ao apoio técnico, à infraestrutura e ao acesso às informações necessárias para a efetivação da participação e do controle social. A relação com o CMS foi vista como favorável para o fortalecimento do SUS em Joinville. A ...

Atitudes dos agentes comunitários de saúde relacionadas à saúde mental

Revista Eletrônica Acervo Saúde

Objetivo: Identificar as atitudes relacionadas à saúde mental em agentes comunitários de saúde pré-pós intervenção de atualização educativa. Métodos: Estudo quase-experimental, do tipo pré-pós com abordagem quantitativa, com uso da Escala de Atitudes Relacionadas à Saúde Mental. Resultados: Após intervenção de atualização educativa, dos nove itens da escala, considerados com atitudes negativas em relação à saúde mental (itens 2, 4, 5, 7, 8, 10, 11, 12 e 13), cinco itens apresentaram redução em sua concordância pelos participantes (56%). Por outro lado, dos seis itens da escala, considerados com atitudes positivas da escala em relação à saúde mental (itens 1, 3, 6, 9, 14 e 15), cinco itens mostraram aumento em sua concordância pelos participantes (83%), ou seja, dos quinze itens totais da escala, dez itens obtiveram mudança de atitudes em saúde mental (67%). Conclusão: Evidenciou-se melhora no conhecimento dos agentes comunitários de saúde após intervenção de atualização educativa so...

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PERCEPÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

Cogitare Enfermagem, 2009

RESUMO: Estudo qualitativo realizado a partir do entendimento de que a educação em Saúde é um dos pilares do trabalho do Agente Comunitário de Saúde-ACS. O objetivo da pesquisa foi conhecer a concepção deste tema por ACS. A amostra foi não-probabilística por saturação. A técnica utilizada para análise dos dados foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Após a análise foram encontradas três ideias centrais nos discursos do ACS em relação à educação em saúde. O pensamento de que educar é dar o exemplo, é dar palestras e orientações e a de que é algo difícil de fazer. Concluiu-se que o conhecimento que os ACS têm de educação em saúde é pautado na concepção tradicional de educação. PALAVRAS-CHAVE: Educação em saúde; Saúde da família; Saúde pública.

PERFIL SOCIOECONÔMICO, DEMOGRÁFICO E DE TRABALHO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

Cogitare Enfermagem, 2012

Estudo transversal e exploratório teve por objetivo caracterizar o perfil socioeconômico, demográfico e de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde de Florianópolis -Santa Catarina. Participou do estudo a população de 470 agentes, cujos dados foram coletados por instrumento estruturado e auto-aplicável. Identificou-se que os sujeitos possuem as seguintes características majoritariamente: mulher, branca, adulta jovem, casada, católica, com ensino médio completo, cuja ocupação prévia era exercida no comércio, natural e moradora da capital, mãe de um a dois filhos, cuja renda familiar mensal per capita média é de três salários mínimos e que atua na mesma equipe de saúde há cinco anos. Conclui-se que é possível vislumbrar as fortalezas e fragilidades deste grupo de trabalhadores para o melhor aproveitamento de seu potencial e melhorias no processo de trabalho, em busca da permanente qualificação das ações do Sistema Único de Saúde. PALAVRAS-CHAVE: Atenção primária à saúde; Programa saúde da família; Enfermagem. ¹Enfermeira. Doutoranda pelo Programa ABSTRACT: This transversal and exploratory study aimed to characterize the socioeconomic, demographic and work profile of the community healthcare assistants in the city of Florianópolis in the state of Santa Catarina. 470 staff participated in the study, their details being collected by a structured, self-applied questionnaire. It was ascertained that the majority of the subjects had the following characteristics: female, Caucasian, young adult, married, Roman Catholic, educated to senior high school level, with previous work experience in commerce, both resident and born in the city, mother of one or two children, with an average per capita family income of three minimum salaries, and with five years' experience in the same healthcare team. It is concluded that it is possible to see the strengths and weaknesses of this group of workers, such that their potential may be maximized and the work processes improved, so as to continuously improve the standards of care given by the Brazilian National Health Service (Sistema Único de Saúde).

GESTÃO EM SAÚDE NO RIO GRANDE DO SUL CASOS, ANÁLISES E PRÁTICAS

Os textos que compõem este livro abordam áreas como economia da saúde, direito sanitário, tecnologia e uso de sistemas de informação em saúde, judicialização do acesso a medicamentos, acidentes com material biológico entre trabalhadores da saúde, entre outros. Todos são produtos da segunda edição do Curso de Especialização de Gestão em Saúde, ofertado pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EA/UFRGS), no âmbito do sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e do Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP). No conjunto, conformam um panorama de casos, análises e práticas da área de gestão em saúde no estado do Rio Grande do Sul.

CONCEPÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE DE UM HOSPITAL DE CURITIBA/PARANÁ SOBRE A PRÁTICA DE PSICOLOGIA

O trabalho do psicólogo é atualmente compreendido como forma de integrar as ciências médicas e sociais, porém sua atuação no hospital é ainda pouco conhecida pelos profissionais da saúde que nele atuam. Com base neste aspecto, o presente estudo visou investigar a percepção da equipe de saúde sobre o trabalho de Psicologia no ambiente hospitalar. Para isso, todos os profissionais de saúde de um Hospital Filantrópico de Curitiba/Paraná foram convidados a responder um questionário contendo questões que verificaram seu conhecimento sobre a atuação do psicólogo em geral e no ambiente hospitalar, sua percepção sobre a importância da atuação do psicólogo em diferentes áreas do hospital, como o trabalho com pacientes, familiares e/ou equipes de saúde e sua percepção sobre as necessidades de atuação do psicólogo neste ambiente. Através dos dados levantados, pode-se concluir que os participantes consideram importante a atuação do psicólogo no hospital, embora seja observado o conhecimento parcial sobre esta atuação. Algumas atribuições dadas a este profissional parecem inclusive trazem risco de confusão com a função de outros profissionais de saúde (ex.: percepção de que o psicólogo pode receitar medicamentos, 53%). Poucos respondentes tiveram contato com o psicólogo no hospital (64%), e indicaram que as formas de contato foram no atendimento com pacientes (38%), reuniões com a equipe de saúde (31%), e participação em cursos sobre psicologia (30%). Considerando a crescente inserção do psicólogo no hospital, o contato com este profissional mostra-se ainda reduzido. No entanto, a percepção dos respondentes quanto a necessidade do psicólogo realizar atendimento em grupo, com a equipe de saúde (64%) ou com familiares (48%), pode ser considerada um avanço, no sentido de ampliação do conhecimento sobre as diferentes modalidades de atendimento que a psicologia pode realizar no hospital. Palavras-chave: psicologia hospitalar, profissionais de saúde, atuação em equipes multidisciplinares.