A CONSTRUCAO DA TEMPORALIDADE NO BELLVM AFRICVM (Doctor's degree) (original) (raw)

A TEMPORALIDADE A PARTIR DA PERSPECTIVA EXISTENCIAL

Resumo: O presente texto analisa uma das características ontológicas fundamentais do Dasein, o tempo. Tentando ir além da concepção objetiva de tempo, o texto faz uma análise das reflexões heideggerianas, como os quatro caracteres do tempo e as três dimensões temporais, a partir da condição primeira do homem: ser-no-mundo. Tal análise nos serve para a compreensão dos desdobramentos ônticos da dimensão do tempo, como as experiências de tédio. Por último, o texto faz uma análise de caso clínico à luz das reflexões sobre a interpretabilidade, a databilidade, a tridimensionalidade do tempo e a privação. Palavras-chave: Dasein, Ser-no-Mundo, Tempo, Experiência do Tempo.

TEMPORALIDADES

As mercês régias e os pretos devotos: A rede interacional de proteção das irmandades do Rosário no Reino de Portugal. 1 The royal favors and the black devotes: The international network of protection of the brotherhoods of the Rosary in the Kingdom of Portugal.

A QUESTÃO DA TEMPORALIDADE NO AMBIENTE VIRTUAL Brasília-DF 2007

1982

A temporalidade está situada em um plano superior ao dos valores materiais. O valor temporal corresponde à satisfação de desejos humanos e intelectuais, enquanto que o valor material corresponde à satisfação de desejos fisiológicos e materiais. Em suma, pode-se dizer que o aumento da produtividade informacional, voltada para o conhecimento, é a única força motivadora capaz de elevar diretamente o valor temporal. Na estrutura da temporalidade no Ambiente Virtual de Aprendizagem há uma unidade produtora de informação, elemento da infra-estrutura informacional, que dispõe de facilidades para o processamento e comunicação de dados. Em função desses recursos, qualquer pessoa, em qualquer lugar e a qualquer hora, poderá obter fácil e rapidamente a informação e os comandos que desejar buscar no Ambiente Virtual. Palavras-Chave: Temporalidade-Informação-Conhecimento-Ambiente Virtual A Natureza da Temporalidade no Ambiente Virtual Este conceito de temporalidade nasce com uma sociedade que sente ávida necessidade de buscar informação, e é por meio de tal avidez que a temporalidade atua como principal determinante dos modos de ação. No Ambiente Virtual a Natureza da Temporalidade está exatamente no valor que a Pessoa Humana 2 cria no uso intencional do seu tempo. Exemplo:

O TEMPO EM BACHELARD: UMA RUPTURA COM O CONTINUÍSMO BERGSONIANO

Resumo: A visão que Bachelard desenvolve sobre o tempo está ligada aos acontecimentos que estão ocorrendo no início do século XX na Europa. Um destes marcos é a recente Teoria da Relatividade de Albert Einstein que rompia com a visão clássica de um tempo único em todos os lugares e que influenciará de forma determinante o seu pensamento. Outro marco nesse processo é o estudo das obras do filósofo francês Henri Bergson que discute a existência de um tempo único através da ideia de duração, num sentido anti-einsteiniano. Neste ambiente rico em debates filosóficos surge a obra do historiador francês Gaston Roupnel, Siloë, em que são discutidas as concepções de tempo numa perspectiva descontinuísta, através da noção de instante. Esta obra de Roupnel impressiona Bachelard por estar em consonância com as suas ideias de ruptura, descontinuidade histórica, instante criador e por se encaixar com a Teoria da Relatividade de Einstein. A compreensão do conceito de descontinuidade histórica na Epistemologia Bachelardiana exige a relação que o filósofo francês estabeleceu com o conceito de duração da Filosofia Bergsoniana. É a partir da crítica que Bachelard estabelece ao conceito de duração que elabora a sua perspectiva do tempo descontínuo. O tempo, visto como instante em sua epistemologia permite conciliar

TZIMTZUM: REFLEXÕES SOBRE A TEMPORALIDADE NA ERA DA CATÁSTROFE

Resumo: A noção de tempo é central para a indagação da experiência humana. Partindo dessa consideração, sua inapreensibilidade, tanto pela via empírica quanto pela racional, permite que uma nova consideração pensante surja dessas indagações e recrie o ambiente no qual o pensamento filosófico não se detém unívoco, mas continua sua atividade criativa pela vivência do subjetivo. O conceito teológico do Tzimtzum traz não somente a possibilidade do tempo, mas a transcendência em paralelo com a imanência humana. Essa discussão é fortemente retomada no início do século XX, com debate entre Franz Rosenzweig, Franz Kafka e Walter Benjamin. Estes autores examinam o tempo histórico para dele também encontrarem ressonâncias na experiência singular, questionando os princípios fundamentais da filosofia ocidental pela tradição judaica. A partir da filosofia judaica e suas manifestações contemporâneas, nasce também a crítica à violência do discurso filosófico ocidental e toda uma gama de discriminações que impossibilitam o pensamento de encontrar a alteridade, ou seja, sua diferença diante de tomada de poder na totalidade do múltiplo. Abstract: The notion of time is central to the inquiry of human experience. From this account, its empirical as well as rational inapprehensibility allows a new thinking consideration to arise from these questions and recreate the environment in which the philosophical thought does not keep univocal, but continues his creative activity by the experience of the subjective. The theological concept of Tzimtzum brings not only the possibility of time, but the transcendence in parallel with human immanence. This discussion is strongly resumed in the early twentieth century, with a debate among Franz Rosenzweig, Franz Kafka and Walter Benjamin. These authors examine the historical time so as to also find resonances in the singular experience, questioning the fundamental principles of Western philosophy from the Jewish tradition. From the Jewish philosophy and its contemporary manifestations, also comes the criticism against the violence of the Western philosophical discourse and a whole range of discrimination that prevents the thought of finding otherness, that is, their difference before the takeover in the manifold totality.

RESSIGNIFICAÇÕES: SOBRE O TEMPO EM WALTER BENJAMIN E EM ÉMILE BENVENISTE

Artigo publicado no volume 10 da Diálogo das Letras, 2021

Este trabalho filia-se ao campo das investigações acerca de uma antropologia histórica da linguagem, especialmente no que toca à busca de uma interface entre a linguística e a literatura. Presente nas reflexões de Walter Benjamin e de Émile Benveniste, a crítica à instrumentalidade da linguagem traz consigo desdobramentos para a forma como os autores concebem o tempo e a história. A partir da problematização da relação entre linguagem e experiência, proposta por Agamben, objetiva-se observar a expressão da temporalidade nas obras de ambos autores. Para tanto, serão discutidas e aproximadas noções fundamentais como as de tempo-agora e de tempo linguístico.

O TEMPO NA FORMAÇÃO DAS CIDADES

As investigações arqueológicas das últimas décadas comprovam que a necessidade humana de ordem se mostra na formação dos mais antigos assentamentos, particularmente na escolha do sítio de implantação e na formação dos espaços de circulação. As ocupações já indicavam uma organização das distâncias segundo o tempo desejado para um deslocamento de acordo com a passagem dos distintos modos, pedestres e veículos. O objetivo deste artigo é mostrar que o tempo, desenhado pela velocidade, é desde os primitivos assentamentos humanos, uma ferramenta que modela as cidades através da configuração das redes de caminhos e de vias urbanas.