Croquis, espaço, circo. (original) (raw)
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Desenho: discurso e instrumento
Património em si mesmas, as imagens são também um meio para outros fins, com destaque para o conhecimento de realidades desaparecidas, outros patrimónios. Descritivas ou simbólicas, as imagens, designadamente as que representam espaços urbanos, são sempre insinuantes, veiculando como realidade olhares da realidade conduzidos por quem as produziu mas também por quem as vê, ainda que por vezes nem o seu criador, menos ainda o espectador, esteja consciente disso mesmo. Uma vez feitas ficam sujeitas aos perigos e ao fascínio da manipulação, o que pode ocorrer pelo contexto, pela truncagem, pela edição e montagem. O seu uso, qualquer que seja o âmbito da investigação é, por isso, um processo de descodificação, de identificação dos diferentes cruzamentos e níveis de leitura. Este texto reflete sobre o enorme potencial das imagens na investigação em patrimónios, sobretudo nas áreas da arquitetura e urbanismo: a imagem desenhada como fonte de conhecimento; o desenho como ferramenta de investigação.
Percevejo, 2016
O espaço é fator instituinte e instituído. Na primeira condição ele é uma instituição, uma instância imaginária conformada pelas necessidades coletivas e estáveis das culturas humanas. Na segunda, ele é performado pelo sujeito, resultado de uma subjetivação nucleada em torno da presença. Atuamos o espaço, ele nos habita e com ele negociamos relações indispensáveis para conformar a situação. Num caso e noutro a performatividade se evidencia enquanto devir e vir-a-ser, radicando nos corpos suas mais profundas reverberações. O espaço subjetivo, nas performances artísticas, será enfocado a partir de suas mais evidentes manifestações: a intensidade, a voz e a presença. Palavras chave: espaço, performatividade, devir, corpo
Corpo, espaço e criação artística na pandemia
O Público e o Privado
Este artigo discute as relações entre o corpo, o espaço, a criação artística e a pandemia causada pela Covid-19, partindo da experiência de confinamento e como essas categorias se vêem imbricadas por essa situação e modificadas em suas articulações a partir dessa necessidade de isolamento social e permanência no espaço restrito de nossos lares. Serão abordados o espaço de convivência (espaço público ou da comunalidade), o espaço doméstico e o espaço virtual, discutindo como esses espaços integram a experiência de ser, estar e criar, e impactam as redes de afetação, criação e visibilidade artística.
Oculum Ensaios, 2014
Antes que você adentre este caderno e veja os desenhos que se seguem, é bom que saiba: não sou um profissional que estuda a representação gráfica, tampouco o significado e a expressão do desenho. Sou um estudioso da história da arquitetura que, na qualidade de arquiteto, vê no traço um prazer e uma necessidade de analisar o mundo.
Brincadeiras e Espaços Urbanos
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Esta pesquisa tem como objetivo analisar como crianças de diferentes classes sociais da cidade de Maringá-PR brincam nos espaços urbanos de seus bairros. O trabalho caracteriza-se como qualitativo com o uso de técnicas etnográficas. A pesquisa de campo englobou observações nos bairros Vila Emília (classe baixa) e Jardim Novo Horizonte (classe alta) e entrevistas com as crianças do bairro pobre. Constatamos que uma das principais diferenças é que as crianças ricas não são lá encontradas e estão, possivelmente, em suas casas ou em outros lugares fechados e institucionalizados, enquanto as crianças pobres brincam constantemente nas ruas, calçadas e terrenos baldios, As primeiras são afastadas de viver suas brincadeiras na vida comunitária onde moram, já as crianças pobres estão se apropriando dos espaços do bairro para suas práticas lúdicas.
ARTE DE RUA: SUPERFÍCIES E CIRCUITOS
Este estudo pretende estabelecer uma reflexão sobre alguns aspectos da estética da Arte de Rua, notadamente em produções de Grafite e Pichação, expressas nas grandes cidades, relacionando seus fluxos de inserção e circulação. Buscamos enfocar a formação dos circuitos de escoamento dessa arte no espaço urbano; a inserção e trânsito em meios de transporte, e sua difusão nas redes de informação da internet.
Tecendo quadros, poemas e utopias
RESUMO: Este ensaio faz uma leitura comparativa entre alguns quadros do pintor catalão Joan Miró e alguns poemas de João Cabral de Melo Neto, buscando traços que remetem a expressões poéticas na pintura e visualidade na poesia, aproximando-a da expressão plástica, e ainda traços comuns que apontam para uma visão engajada da realidade.
O croqui do arquiteto e o ensino do desenho
2000
Introdução-Uma abordagem fenomenológica Notas e referências bibliográficas Objeto de estudo Notas e referências bibliográficas Objetivos Desenho e Percepção do espaço Notas e referências bibliográficas Desenho enquanto representação do espaço Notas e referências bibliográficas A didática do desenho em arquitetura enquanto simulação do espaço Os desenhos da arquitetura A querela do desenho de projeto no renascimento O moderno racionalista e o pós-moderno apriorístico Racionalismo, empirismo e apriorismo. Considerações filosóficas A arquitetura habitacional holandesa-A razão no espaço coletivo A ideologia do Movimento Moderno-Os CIAM e a Carta de Atenas A racionalização no projeto e no canteiro na reconstrução das cidades européias Tipo, standard, modelo e paradigma. A crítica ao Moderno A transformação da cidade tradicional em moderna leva à degradação-A crítica inglesa Notas e referências bibliográficas O croqui do arquiteto como objeto artístico Croqui-Imagem mental Arquitetura-arte do desenho A mimese e a abstração Abstrair ou Desumanizar Notas e referências bibliográficas Índice das ilustrações do Volume I Volume I-Sumário