A literatura na teoria e na prática (original) (raw)

A teoria da literatura e as desumanidades

Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2019

Este artigo busca analisar o desenvolvimento interno da Teoria da Literatura enquanto disciplina, e suas conexões com a perspectiva anti-humanista da Arte Moderna, tal como proposta por Ortega y Gasset. O anti-humanismo possui suas raízes na filosofia alemã do final do século XIX e na primeira metade do século XX, especialmente em autores tais como Nietzsche e Heidegger, e encontra seu desenvolvimento na filosofia francesa pós-moderna, tal como praticada por Michel Foucault e Jacques Derrida. O artigo reúne um conjunto de filósofos, sociólogos e críticos literários que se colocam como críticos da tendência anti-humanista nas ciências humanas, em especial autores tais como Luc Ferry e Alain Renaut, Roger Scruton, Eric Voegelin, Daniel Bell, José Guilherme Merquior, Raymond Tallis e Tzvetan Todorov, com vistas a discutir o papel histórico desempenhado pela Teoria da Literatura no conjunto das Humanidades, agora entendidas como Desumanidades.

Teoria da Literatura -Prosa

Recomendamos que siga o seguinte roteiro para que tenha um melhor aproveitamento da unidade: 6 U n i d a d e : C o n c e i t o d e L i t e r a t u r a e s u a s C a r a c t e r í s t i c a s Ao ler o Conteúdo teórico, sobre o Conceito de Literatura e suas características, você deve ter notado que a literatura, como observou Antonio Candido, humaniza o homem e atua em seu desenvolvimento, formando sua personalidade e representando certas realidades sociais e humanas. A literatura, também, permite que você saia do mundo puramente real e entre em contato com o ficcional, o imaginário, fazendo com que desencadeie em você alguns sentimentos, sensações e reflexões ainda não manifestados.

Mundialização da teoria literária

Remate de Males

Resenha do livro Decolonisations of Literature. Critical Practice in Africa and Brazil after 1945, de Stefan Helgesson (Liverpool: Liverpool University Press, 2022).

Literature and the Practical Life | Littérature et vie pratique | A Literatura e a Vida Prática

Revista Contrapontos, 2012

In this article, we work with the concept of aesthetic infantilization and the need to address the literary criticism of biopolitics. Our interest is centered on the potential of reflective literature, as it provides an important space for analyzing the theory and aesthetics of the literary text. | Dans cet article, nous travaillons sur le concept d’infantilisation esthétique et sur la nécessité de rapprocher la critique littéraire de la biopolitique. Notre intérêt est centré sur le potentiel réflexif de la littérature, car elle fournit un espace analytique important pour la théorie et l’esthétique du texte littéraire. | Neste artigo trabalhamos com o conceito de infantilização estética e de necessidade de aproximação da crítica literária da biopolítica. Nosso interesse está centralizado no potencial reflexivo da literatura, como ela proporciona um espaço analítico importante para a teoria e para a estética do texto literário.

Dossiê: Literatura e teoria da história

Pandaemonium Germanicum: Revista de Estudos Germanísticos, 2019

Os ensaios reunidos neste dossiê têm o mérito de trazer à tona alguns dos fios que entrelaçam os estudos literários e a teoria da história. O leitor que percorrê-los será confrontado com uma pluralidade de percepções históricas de um núcleo comum de eventos e processos históricos da Modernidade: A Revolução Francesa, o Esclarecimento, as Grandes Guerras, o nacional-socialismo, a indústria cultural e o conceito de progresso. Os ensaios exploram, cada um a seu modo, a linguagem que molda as percepções históricas, desentranhando palavras, discursos e conceitos que as constituem. Flagram diferenças irreconciliáveis ou afinidades sutis na percepção histórica de autores ligados pela experiência, tradição ou interesse intelectual, como Johann Wolfgang von Goethe e

Teotopias como lugar comum entre teologia e literatura

TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias

O presente artigo pretende apresentar uma possibilidade de resgate semântico do topos como lugar de unidade entre a poética e a política, como propõe Giorgio Agamben. Tal unidade pode ser lida como desdobramento da relação entre poética e retórica desde Aristóteles, recuperando a ideia de poíesis da pólis, assim como tal relação é constituva de uma visão antitrágica da póetica cristã, como também sugere Agamben, e que pode ser idenfiticada no imaginário teológico narrativo do autor russo Vladimir Korolento.