PROMOÇÃO DA CONFIANÇA PÚBLICA E PARALISIA DECISÓRIA DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19: ENCONTRO MARCADO COM O RE 1.133.118 - NEPOTISMO EM CARGOS POLITICO-ADMINISTRATIVOS (original) (raw)

NEPOTISMO EM CARGOS POLITICO-ADMINISTRATIVOS

Revista Eletrônica de Direito do Estado - REDE, 2012

Sumário: 1. O Contexto do Debate sobre nepotismo nos cargos político-administrativos. 2. Nepotismo e patrimonialismo. 3. Classificação dos cargos públicos no Brasil: distinções ocultas no debate sobre nepotismo. 4. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre nepotismo e nepotismo em cargos político-administrativos. 5. Conclusão. Artigo publicado no livro DIREITO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Estudos em homenagem a Maria Sylvia Zanella Di Pietro , Organizador(a): Floriano de Azevedo Marques Neto, Fernando Dias Menezes de Almeida, Irene Patrícia Nohara e Thiago Marrara, 1ª edição (2013), Páginas: 1176 páginas, Formato: 17X24, ISBN: 9788522479962

"PÓS-LÓGICA" E NECROPOLÍTICA EM TEMPOS DE PANDEMIA

2022

Este artigo tem como objetivo realizar uma reflexão sobre a contradição na política federal e estadual paulista de combate à pandemia de Covid-19, esta última relacionada à política educacional do Estado de São Paulo. A essa contradição denominamos de “pós-lógica”. Começamos a nossa análise a partir da abordagem dos conceitos antropológicos de Religião e de Educação e os modelos “necropolíticos” de combate à pandemia. Posteriormente o pensamento de Albert Camus, quanto ao tema da pandemia, serviu de provocação para a continuidade de nossa ponderação. Entretanto, o pensamento existencialista não se demonstrou suficiente para decifrar a “pós-lógica” aplicada à política educacional paulista. Dessa forma, nos apoiamos na mundividência gramsciana para decifrar e refutar a “pós-lógica” de forma crítica. Valendo-se do arcabouço teórico marxista, gramsciano e freireano, nos debruçaremos sobre a temática da Educação. Com uma metodologia crítico-dialética deciframos a necropolítica fundamentada na “pós-lógica” demonstrando que o uso da “pós-verdade” e da “pós-lógica” pelo poder estatal paulista, são tentativas de manipular ideologicamente a maioria da população, tendo por objetivo principal favorecer a manutenção dos interesses mercadológicos nacionais em cumplicidade com a ação do capital internacional. Verificamos ainda que o resultado da política educacional paulista diante da pandemia era totalmente coerente com a política pedagógica estruturada a partir da “Pedagogia das Competências” há mais de 30 anos no Estado. Dessa forma, sugerimos como alternativa pedagógica estruturante o ensino emancipatório preconizado por Paulo Freire. Ele é um caminho concreto de educação humanizadora que pode identificar – a partir dos oprimidos – valores, propostas e modelos educacionais capazes de superar o atual modelo educacional causador das mais variadas formas de injustiça social, as quais se ampliaram em decorrência da pandemia de Covid-19. A estratégia de camuflagem dessa injustiça amplificada, isto é, a “pós-lógica”, contribuiu para colocar em risco o maior direito humano que é o direito à vida.

INTELECTUAIS BOÊMIOS E DISCURSO OFICIAL: UM CONFRONTO DE NARRATIVAS NOS PRIMÓRDIOS DA REPÚBLICA BRASILEIRA

Resumo: O presente trabalho objetiva traçar reflexões a respeito do confronto de narrativas que se formou ao longo da Primeira República no Brasil, entre os intelectuais boêmios e o discurso oficial perpetrado pelo Estado brasileiro. Refletiremos, pois, sobre a intelectualidade boêmia, os espaços de sociabilidade em que viviam e brevemente sobre a sua luta contra o discurso oficial que legitimava as ações governamentais. No início do século XX o centro da vida intelectual e boêmia no Rio são os seus cafés, sempre envolvidos numa rica vida cultural e artística, agitada cotidianamente-para o temor das autoridades oficiais-com muita intelectualidade e boêmia. Os intelectuais boêmios criavam com uma incrível capacidade criativa e artística textos literários, música popular, teatro de revista e carnaval, entre outros, retratando com muita ironia e humor satírico a sociedade brasileira, o governo e qualquer um que opusessem aos seus ideais.

POLÍTICA E ESPIRITUALISMO NUM SERTÃO EM TRAVESSIA

Censive, 2011

Este artigo visa o estudo dos aspectos políticos, históricos e sociais trabalhados por João Guimarães Rosa em seu romance A estória de Lélio e Lina. Para isso, se analisará como as palavras e ações de Lina servem para resgatar a ordem de um mundo em transformação. Ao se ver em pleno encontro do moderno com o tradicional na zona rural de Minas Gerais no final do século XIX e início do XX, Lélio precisa de Lina para se situar em meio ao dinamismo da História e poder formular/reformular seu papel enquanto agente e sujeito de sua vida. As referências que o texto faz aos processos de transformação histórica são o objeto da pesquisa. O que insere este trabalho na linha de análise dos componentes históricos e sociais presentes na obra de Rosa e, sem desprezar os outros enfoques analíticos, busca analisar tal obra em meio à cultura e à época em que ela se desenvolveu e ver o que ela tem a dizer a respeito de seu mundo.