Comparação entre o laser endovenoso e a fleboextração total da veia safena interna: resultados em médio prazo (original) (raw)

Resultados preliminares do tratamento de insuficiência venosa grave com termoablação da veia safena magna por técnica endovascular com laser de diodo 980nm desenvolvido no Brasil, associado à escleroterapia com polidocanol

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2017

RESUMO A termoablação endovascular das veias safenas insuficientes com laser é descrita como uma técnica menos invasiva, com resultados semelhantes à cirurgia convencional, porém, com efeitos adversos menos frequentes. A técnica de escleroterapia com espuma de polidocanol ecoguiada vem sendo empregada com a mesma finalidade. A combinação de técnicas pode representar uma alternativa para pacientes mais graves, como os portadores de úlcera varicosa. Um equipamento de laser (denominado VELAS) foi desenvolvido no Centro de Pesquisas em Ótica e Fotônica da USP-São Carlos em convênio com a FMB-UNESP para termoablação endoluminal da veia safena insuficiente. Neste estudo apresentamos os resultados preliminares do uso do aparelho de laser VELAS (diodo MMO 980nm) na termoablação endovascular de veias safenas insuficientes, em portadores de úlcera venosa crônica, associado à complementação com espuma de polidocanol para o tratamento de varicosidades, após uma semana. Os desfechos analisados f...

Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica" no touch"

Revista Brasileira de …, 2008

OBJETIVO: O enxerto de veia safena (VS) utilizado em revascularização miocárdica possui uma vida útil, sendo o estágio final a oclusão do vaso. Esforços em adquirir novas técnicas de coleta da VS podem possibilitar uma viabilidade maior do enxerto. MÉTODOS: Vinte pacientes foram randomizados e divididos em dois grupos com o objetivo de avaliação do endotélio vascular. A técnica "no touch" (NT) consiste em retirar o segmento de VS com o tecido perivascular. A técnica convencional consiste em retirar a VS, com remoção "in situ" do tecido perivascular e conseqüente vasoespasmo. Houve um padrão de retirada das VS com incisões longitudinais escalonadas. Características da VS foram consideradas. A avaliação do endotélio das VS foi realizada usando microscópio eletrônico (ME) pelo método de varredura e de transmissão. Cortes histológicos das VS foram corados em Hematoxilina-Eosina (HE). O colágeno subendotelial foi analisado pelos métodos de Picro-Sirius e Tricrômio de Masson. RESULTADOS: A ME evidenciou que o Grupo NT possui maiores áreas endoteliais não desnudadas, além de um menor número de células degradadas. A coloração em HE nos permitiu verificar a forma e a integridade das camadas das VS. Há um predomínio maior de fibras colágenas coradas no Grupo NT. CONCLUSÕES: A técnica NT permite uma melhor preservação endotelial da VS, sugerindo um enxerto mais viável em longo prazo.

Estenose do enxerto de veia safena magna reversa em revascularização arterial infrainguinal

Revista da Associação Médica Brasileira, 2011

Objetivo: Avaliar a prevalência de estenose hemodinamicamente significativa na revascularização infrainguinal realizada com a veia safena magna reversa. Métodos: No período compreendido entre março de 2008 e março de 2009, foram realizadas 56 revascularizações infrainguinais com a veia safena magna reversa em 56 pacientes, dos quais 32 foram avaliados com ultrassonografia vascular no 30º dia de pósoperatório. Foi analisada a prevalência de estenoses significativas nos enxertos e sua relação com as características clínico-cirúrgicas dos pacientes. Os parâmetros avaliados foram a localização das estenoses ao longo do enxerto, fatores de risco associados e a relação existente entre a ultrassonografia vascular e o índice tornozelo-braço no diagnóstico de estenoses. Resultados: Houve prevalência de 48,4% de estenoses significativas nos enxertos avaliados, com 19,4% de estenoses graves e 29% de estenoses leve a moderada. Não foram encontradas associações significativas entre sexo, diabetes mellitus, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diâmetro do enxerto, localização da anastomose distal, composição do enxerto e a constatação de estenoses significativas. Observou-se fraca correlação entre os métodos no diagnóstico das estenoses em geral (K = 0,30; IC95% 0,232-0,473; p = 0,018), mas razoável concordância no diagnóstico das estenoses graves (K = 0,75; IC95% 0,655-0,811; p = 0,0001). Conclusão: Este estudo demonstrou elevada prevalência de estenoses no 30º dia do pós-operatório, com localização predominante na metade proximal do enxerto. O índice tornozelo-braço e a ultrassonografia vascular apresentaram concordância, sobretudo no diagnóstico das estenoses graves, mas o índice tornozelo-braço, isoladamente, mostrou-se insuficiente na vigilância dos enxertos de veia safena magna reversa. Unitermos: Ultrassonografia Doppler em cores; ultrassonografia Doppler de pulso; oclusão de enxerto vascular; angiografia; desobstrução vascular. summaRy Stenosis of reverse great saphenous vein graft in infrainguinal arterial revascularization Objective: The aim of this study was to evaluate the prevalence of hemodynamically significant infrainguinal bypasses stenosis using reverse great saphenous vein graft. Methods: From March of 2008 to March of 2009, 56 infrainguinal bypasses were performed with reverse great saphenous vein graft in 56 patients. On the 30th post-operative day, 32 out of 56 patients were submitted to vascular ultrasonography. The prevalence of significant graft stenosis was determined. In addition, the diagnosis of stenosis was related to the clinical and surgical characteristics of the patients. The variables analyzed at the moment of diagnosis were the localization of the graft stenosis, the risk factors associated with stenosis and the association of vascular ultrasonography findings with ankle brachial pressure index (ABI). Results: The overall prevalence of significant graft stenosis was 48.4%. Out of the total number of observed stenosis, 19.4% were considered severe, and 29% mild or moderate. There was no significant association between the presence of significant stenosis and the following variables: gender, diabetes, hypertension, smoking, hipercholesterolemia, graft diameter, site of the distal anastomosis, and graft composition. There was a weak agreement between ABI and vascular ultrasonography in detecting stenosis in general (K = 0.30; CL95% 0.232-0.473; p = 0.018). However, there was a substantial agreement in detecting severe stenosis (K = 0.75; CL95% 0.655-0.811; p = 0.0001). Conclusion: There was a high prevalence of stenosis on the 30th post-operative day, mostly localized in the proximal half of the vein graft. There was no significant association of stenosis with clinical and surgical factors analyzed. ABI and vascular ultrasonography had weak agreement with the diagnosis of stenosis in general and an important agreement for the diagnosis of severe stenosis.

Resultados de médio e longo prazo do tratamento endovenoso de varizes com laser de diodo em 1940 nm: análise crítica e considerações técnicas

Jornal Vascular Brasileiro

Resumo Contexto Desde a introdução do laser endovenoso para tratamento das varizes, há uma busca pelo comprimento de onda ideal, capaz de produzir o maior dano seletivo possível com maior segurança e menor incidência de efeitos adversos. Objetivos Avaliar os resultados de médio e longo prazo do laser de diodo de 1940 nm no tratamento de varizes, correlacionando os parâmetros utilizados com a durabilidade do desfecho anatômico. Métodos Revisão retrospectiva de pacientes diagnosticados com insuficiência venosa crônica em estágio clínico baseado em clínica, etiologia, anatomia e patofisiologia (CEAP) C2 a C6, submetidos ao tratamento termoablativo endovenoso de varizes tronculares, com laser com comprimento de onda em 1940 nm com fibra óptica de emissão radial, no período de abril de 2012 a julho de 2015. Uma revisão sistemática dos registros médicos eletrônicos foi realizada para obter dados demográficos e dados clínicos, incluindo dados de ultrassom dúplex, durante o período de segui...

Uso de laser de diodo na dissecção da veia safena para cirurgia de revascularização do miocárdio Brasília

Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa, 2021

A cirurgia de revascularização de miocárdio foi desenvolvida para tratamento de doença arterial coronariana (DAC), em meados nos anos 60, com enxerto, inicialmente de veia safena e, posteriormente, com a artéria torácica interna (ATI), que mudou por completo o tratamento de DAC e o prognóstico dos pacientes. Para ter o máximo em resultados, a qualidade do enxerto é de extrema importância, incluindo as técnicas para dissecção. Muitas técnicas para diminuir a lesão tecidual tem sido estudadas na busca de aumentar a patência vascular. O uso de laser de diodo é uma alternativa para a extração da veia safena. Objetivo: Comparar o grau de lesão tecidual provocado pelo laser de diodo na dissecção da veia safena e da ATI com o grau de lesão tecidual provocado pelo uso do eletrocautério. Metodologia: É um estudo prospectivo e randomizado que comparou o uso de laser de diodo e o uso de eletrocautério na dissecção da veia safena e da ATI em cirurgias de revascularização do miocárdio no período...

Enfermagem No Uso Do Laser De Baixa Potência Como Coadjuvante No Tratamento De Ferida Venosa

Revista Enfermagem Atual In Derme

Objetivo: Demonstrar os efeitos da lesarterapia de baixa potência como coadjuvante na assistência de enfermagem no tratamento de paciente com ferida vascular. Método: Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa, desenvolvido no Ambulatório de Enfermagem em Estomaterapia da URCA. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2021 através do prontuário, registros de enfermagem e relato/opinião de enfermeiros generalistas e especialistas em estomaterapia. Após os dados coletados, forma descritos de forma transparente através do histórico de paciente, imagens da evolução da ferida e quadro contendo informações dos registros. Resultados: Paciente J.B.M. 66 anos, hipertenso, diabético, pesando 56 kg, com estatura de 1,69 m, IMC: 19,67, com histórico de AVC, problemas vasculares, tem amputação de membro inferior direito, e lesão de cunho venoso em membro inferior esquerdo em região tibial. Recebeu cuidados de enfermagem para cicatrização da ferida e melhora do est...

Aneurisma de enxerto de veia safena após reconstrução arterial: relato de caso

Jornal Vascular Brasileiro, 2011

A veia safena magna é usualmente utilizada como conduto em derivações vasculares. Sua degeneração e dilatação aneurismática são raras e têm causas desconhecidas. Este relato trata-se de um paciente masculino de 32 anos, hígido, que evolui, 19 anos depois de uma reconstrução arterial com enxerto venoso, com o aneurisma do enxerto. Foi tratado com substituição do mesmo por prótese de PTFE, evoluindo sem intercorrências. A microscopia mostrou área de dissecção da parede do enxerto com deposição de células espumosas.

Obtenção minimamente invasiva de veia safena para cirurgia de revascularização do miocárdio

Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, 2004

Artigo recebido em outubro de 2003 Artigo aprovado em abril de 2004 RBCCV 44205-683 Resumo Objetivo: Analisar, comparativamente, a obtenção minimamente invasiva com o uso do MINI-HARVEST ® e com instrumental tradicional adaptado. Método: De junho de 1996 a janeiro de 1999, 63 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio tiveram suas veias safenas retiradas segundo técnica minimamente invasiva. Nos 30 primeiros pacientes da série utilizou-se método de visão direta com auxílio de dois afastadores de Langenbeck, e nos 33 restantes utilizou-se o MINI-HARVEST ® . Resultados: A idade média dos pacientes era de 61 ± 8,75 anos, sendo 52 homens e 11 mulheres. Quarenta e cinco pacientes eram diabéticos, 45 apresentavam sobrepeso/ obesidade, 25 eram tabagistas ativos, 32 apresentavam história pregressa de infarto do miocárdio. O tempo médio de retirada da veia safena com afastadores Langenbeck foi de 34,2 ± 8,14 minutos e com o MINI-HARVEST ® de 39,20 ± 9,12 minutos. A extensão de veia retirada foi similar nos dois grupos, variando de 10 a 30 cm. Houve uma deiscência superficial no grupo com afastadores de Langenbeck. Houve necessidade de reversão