VIVÊNCIA E AFETAÇÃO NA SALA DE AULA: UM DIÁLOGO ENTRE VIGOTSKI E ESPINOSA (original) (raw)
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DIMINUIÇÃO DA VIOLÊNCIA DENTRO DA SALA DE AULA POR MEIO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DIFERENCIADAS
Resumo: A experiência descrita neste trabalho relata a utilização de atividades pedagógicas diferenciadas em espaços alternativos da escola como uma estratégia para a diminuição da violência dentro de sala de aula. Como metodologia da pesquisa foi escolhida uma análise qualitativa do que acontecia nas aulas, registrado em um Diário de Campo elaborado por todo o caminho pedagógico. Como resultados são citados: a participação da equipe escolar-direção, coordenação e agente educador-como fundamental no apoio à realização das atividades e a própria modificação da aula que, ao se tornar mais dinâmica e interativa, levou os alunos considerados " provocadores " a se envolverem nas atividades propostas, não agredindo os demais colegas, o que diminuiu consideravelmente os episódios de violência durante as aulas. Palavras-chave: prática pedagógica diferenciada, violência escolar. Abstract: The experience described in this paper reports the use of pedagogical activities in different areas of the school as an alternative strategy to reduce violence within the classroom. As a research methodology was chosen a qualitative analysis of what happened in class, recorded on a Field Diary drawn all the way teaching. Results are cited: the participation of school staff-management, coordination and educating agent-as crucial in supporting the implementation of activities and own modification of the class that by becoming more dynamic and interactive, led the students considered "provocative" to involved in the proposed activities, not attacking other colleagues, which considerably decreased episodes of violence during lessons.
QUANDO VIDA E ARTE SE ENCONTRAM: UM DIÁLOGO ENTRE VIGOTSKI E STANISLAVSKI
Psicologia em estudo, 2017
RESUMO. Vigostski e Stanislavski, além de compartilharem da mesma origem cultural e terem se nutrido do materialismo histórico-dialético, abordaram o tema da experiência humana, na vida e na arte. O termo perejivanie (переживание) foi amplamente abordado nas obras dos dois autores; por Stanislavski, para designar a experiência do ator na construção da personagem; por Vigotski, em seus estudos sobre o desenvolvimento humano, e para compreender a formação da personalidade como drama. Partimos de uma questão norteadora para a composição deste trabalho: Quais são as relações entre a perejivanie e os processos criadores na arte e na vida? Promovemos um diálogo entre as obras de Vigotski e Stanislavski explorando conceitualmente a perejivanie e os processos criadores na arte e na vida, a partir de uma interlocução entre a psicologia e a arte. Assim como os atores no palco, nós estamos sempre atuando. A cada cena que se estrutura em nossa vida, somos compelidos a encarnar os papéis que nos constituem, vivendo as contradições inerentes à experiência humana. Nesta perspectiva, podemos dizer que o teatro é o microcosmo da vida, onde as relações são tensionadas ao máximo, a partir das quais podemos analisar a intrincada trama das determinações humanas, transformadas em verdade poética. Constatamos a necessidade de um olhar sobre a perejivanie na arte em uma perspectiva dialética com os estudos psicológicos sobre a perejivanie na vida, entendendo as relações entre a psicologia e a arte a partir do prisma da complementariedade, e não como campos de estudo separados. Palavras-chave: Vivências emocionais; psicologia histórico-cultural; arte (psicologia).
A DIFERENÇA EM SALA DE AULA: produção de incômodos e resistências
Revista Espaço do Currículo, 2016
Resumo: Neste artigo foi feita a releitura de uma pesquisa sobre a percepção dos professores em relação ao processo de inclusão escolar de estudantes em situação de deficiência, intitulada "Conhecendo a Inclusão Escolar sob o olhar do professor: o que a experiência tem a dizer". Foram analisadas as respostas de dois professores, um professor do ensino regular e uma professora do ensino especializado, sobre a sua percepção em relação a inclusão na escola em que trabalham, suas experiências e sensações diante das diferenças que se manifestam no ambiente escolar. Esta releitura aponta pistas dos incômodos e das resistências por parte de professores diante da diferença, mostrando que os movimentos de resistência não são produzidos somente por alunos, como apontado na pesquisa de Guimarães (2015), mas também pelos professores. Para tanto, trabalhou-se com o conceito de diferença e resistência de Foucault.
LINGÜÍSTICA APLICADA E A PESQUISA EM SALA DE AULA
XIX Seminário de Pesquisa -Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, 2008
Este trabalho discute os movimentos pelos quais a pesquisa em sala de aula de Língua Estrangeira passou desde a década de 70 até a atualidade no Brasil, visto que é uma questão central da Lingüística Aplicada e de interesse dos profissionais e estudantes da área.
LIVRO - AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM NA SALA DE AULA
O livro ficou estruturado assim: na primeira parte, é feito um breve relato de pesquisas extraclasses junto a mães de crianças da segunda infância (de 3 a 5 anos) para recolha de suas primeiras palavras; na segunda parte, apresentamos sucintamente como montamos o Glossário de Aquisição da Linguagem e em seguida disponibilizamos, alfabeticamente, os termos (psico) linguísticos com foco na disciplina em tela; e na terceira e última parte, oferecemos um questionário simplificado (meramente ilustrativo) com 20 questões que cobrem os grandes tópicos de estudo em Aquisição da Linguagem, seguido de indicação de leitura de artigos disponíveis na Internet a partir de uma criteriosa seleção de autores já consagrados na área psicolinguística
PANDEMÔNIO: O ARQUIVO NA SALA DE AULA
RESUMO -Há possibilidades de diálogo entre o trabalho arquivístico técnico e o ensino de História na Educação Básica? Procurando possibilidades de resposta, buscou-se aproximar parte do trabalho desenvolvido no CEDOC/G e a prática de docentes em sala de aula, por meio do uso de fontes primárias nas aulas de História e técnicas específicas, como a Paleografia, tencionando acrescer e relativizar as informações disponíveis aos alunos no livro didáticopromovendo o diálogo e afirmação da função social do Arquivo e da educação neste contraponto livro didático/fonte primária. A pesquisa é exploratória, e possui como resultados primários discussões iniciadas no 5º Salão Extensionista da UNICENTRO, com a participação de docentes do programa de formação continuada do Governo Estadual (PDE).
SEMÂNTICA DO ESPAÇO: ENTRE A CASA E A RUA NUMA 'VILA' DA GALIZA
In this nrticle the culti~rnl construction of pitblic nnd private s p c e in a sitznll toitln (viln) of Gnlicin (Spnin) is s/lozc~n. Tlze pnper annlyses the nzenning of the streets of this sim11 torcln, on the culturnl nornis regulating their use 6y the people nnd on the conflicts betzoem the public and the private spheres. Neste artigo abordn-se n construção culturnl do espaço público e privndo numn viln dn Galizn. O significndo dns ruas desta povonção, ns rionnns culturnis que regulamentam o seu uso e os conflitos entre ns Rrens do público e do priz~ado siío nnnlisados.
SALA DE AULA: MITOS E INCOMPLETUDES SOBRE A ESCRAVIDÃO
EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 33/ ARTIGO NO CAMPO DA AFRO-EDUCAÇÃO, 2019
Sala de Aula: Mitos e Incompletudes Sobre a Escravidão é um artigo elaborado em 2015 com base em solicitação do jornalista Antônio Lúcio Nogueira, editor-chefe da revista Brasil Angola Magazine, da qual, o autor era colaborador permanente. Todavia, com a morte de Antônio Lúcio a revista deixou de circular, e nesta senda, com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©), o texto original foi masterizado em Novembro de 2019 para que deste modo, conquistasse domínio público através de acesso livre na Internet. Esta edição digital adota as regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao Formato PDF. A capa desta edição corresponde à foto de seção da base do monumento em homenagem a Agostinho Neto, Avenida Ho Chi Minh, em Luanda, Angola (Fotografia cedida pela Professora Thelma Lucchese Cheun, da Universidade Federal Mato Grosso do Sul). Sala de Aula: Mitos e Incompletudes Sobre a Escravidão é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e de igual modo, divulgação em qualquer veículo de comunicação sem consentimento prévio da Editora Kotev (Kotev ©). A citação de Sala de Aula: Mitos e Incompletudes Sobre a Escravidão deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais de acordo com padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Sala de Aula: Mitos e Incompletudes Sobre a Escravidão. Série Africanidades Nº. 33. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2019.
Resumo O presente projeto aborda a educação inclusiva, com o foco na diversidade em sala de aula. O objetivo desta pesquisa foi analisar como o docente trabalha com a diversidade em sala de aula e quais as relações com o processo de ensino e aprendizagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental, observando-se, mais especificamente como as diferenças presentes entre os alunos e alunas das séries iniciais e suas influências interferem no processo ensino e aprendizagem, quais as estratégias de ensino são mais eficazes para trabalhar com a diversidade em sala de aula e como a intervenção docente pode contribuir para que as diferenças existentes em sala de aula não se tornem desigualdades contribuindo para o fracasso escolar. Para a realização deste estudo foram seguidos os seguintes passos: escolha da escola, conversa com a supervisora que indicou uma turma onde havia um aluno portador de necessidades educativas especiais, a observação do aluno, do docente em aula e a aplicação de questionários para os professores e equipe pedagógica e análise documental, baseada nos cadernos e livros do aluno colaborador. Dessa forma adotou-se uma abordagem qualitativa, utilizou-se um estudo de caso, aplicou-se questionários e adotou-se também a análise documental. A investigação foi realizada em uma instituição particular de Educação Básica, que atende da Educação Infantil ao Ensino Médio. O processo de investigação ocorreu em uma turma de Ensino Fundamental, da 1ª série, com 23 (vinte e três) alunos e alunas, no período vespertino. Por meio deste trabalho de pesquisa pode-se constatar que alunos de um grupo-classe sempre apresentam diferentes atitudes e limitações: formas peculiares de aprender, preferências por determinadas situações de aprendizagem, utilizam materiais escolares com diferentes rendimentos, aprendem mais facilmente se o professor dirige-se a eles de uma ou outra maneira. Cabe ao professor proporcionar aos seus alunos situações de aprendizagens significativas que o auxiliem na construção do conhecimento. A forma que é colocada às situações de aprendizagem é um fator muito importante para que a aprendizagem significativa aconteça. Cabe também à coordenação pedagógica estar sempre orientando e dando subsídios para o trabalho do professor porque existem algumas situações que não se restringem à sala de aula, como algumas adaptações como materiais, equipamentos para alunos com deficiência, condições físico-ambientais, entre outros.