A participação social nos 40 anos do Movimento LGBT brasileiro. In: GREEN, James; QUINALHA, Renan; CAETANO, Marcio; FERNANDES, Marisa (Orgs.). História do Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018 (original) (raw)
Related papers
História do Movimento LGBT no Brasil
2020
Resenha da Obra: GREEN, James Naylor; QUINALHA, Renan; CAETANO,Marcio; FERNANDES, Marisa (Org.). História do Movimento LGBT no Brasil. 1.ed. São Paulo: Alameda, 2018.
A presente pesquisa analisa o processo de emergência de grupos organizados de jovens LGBT e de seu engajamento. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com fundadores/as e coordenadores/as de grupos jovens LGBT, bem como observação de campo junto às atividades desenvolvidas pelas entidades, o que permitiu problematizar e descrever: o contexto de emergência desses grupos, seus modos de organização e funcionamento, suas bandeiras de luta e formas de ação, tal como o perfil e o processo de engajamento desses/as jovens. Assim foi possível traçar um panorama histórico envolvendo as seguintes organizações atuantes na cidade de São Paulo: Projeto de Apoio a Gays e Lésbicas Adolescentes (PAGLA), E-jovem, XTeens, Jovens e Adolescentes Homossexuais (JA) e Projeto Purpurina. Assim como traçar o cenário atual em Paris com foco nas seguintes entidades: MAG – Jeunes LGBT, Pôle Jeunesse, CONTACT e Le Refuge. Essas organizações promovem encontros, online e offline (presenciais e virtuais) de apoio mútuo voltados a jovens, que varia de 13 a 29 anos e abordam sobretudo: autoaceitação, conflitos na família, com amigos, na escola, universidade e trabalho. Os grupos e os/as jovens apresentam ressalvas em relação à política institucional (governos, partidos, eleições, espaços de participação e controle social), para eles/as fazer política significa promover transformações sociais a partir de suas vidas cotidianas, que eventualmente podem passar por reivindicações pontuais em relação a legislações, políticas ou serviços públicos.
XVII Seminário Nacional de Formação Profissional e Movimento Estudantil de Serviço Social (SNFPMESS) em Terezina - PI., 2013
O movimento LGBT na sociedade brasileira passa por rebatimento que impedem ou proporcionam momentos de refluxo e ascensão no contexto conjuntural, o artigo trata das décadas de 1970 – 1990 no cenário brasileiro, bem como aborda a configuração que foi composta no curso histórico. Trata da articulação do debate dos “novos movimentos sociais” com o compromisso teórico com a vertente marxista que transparece as contradições e identifica a possibilidade de superar o capitalismo com a aliança da classe trabalhadora vinculada a luta contra a exploração do trabalho e os movimentos que lutam pela emancipação ao pautar mudanças oriundas da reprodução social.
A disputa pela democracia no Brasil: ativismos em contextos turbulentos. Porto Alegre: Zouk, 2023., 2023
O presente trabalho tem por objetivo analisar o processo de institucionalização das demandas coletivas de LGBTI+ organizadas no interior do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Para tanto, a análise buscou seguir orientações teórico-metodológicas assentadas por teorias sobre institucionalização partidária e socioestatal. Por meio de análise documental e entrevistas semiestruturadas remotas realizadas com ativistas LGBTI+ filiados formalmente ao partido entre 2020 e 2021, buscamos identificar os principais elementos da institucionalização que possibilitaram a emergência de instrumentos partidários que podem favorecer a participação política de pessoas LGBTI+. Os resultados apontam que o tema surge no partido como herança dos fundadores e é impulsionada por fatores posteriores, tais como: a vitória eleitoral de Jean Wyllys para o cargo de deputado federal em 2010 e a entrada de jovens ativistas LGBTI+ no partido após as Jornadas de Junho de 2013. Contudo, o baixo grau de formalidade da organização somado à competição entre as correntes do partido (grupos aglutinados por lideranças do partido, perspectivas teóricas marxistas ou bases universitárias, sindicais e vinculadas a mandatos) impõem dificuldades à construção de um Setorial Nacional LGBTI+ e à ação coletiva organizada do segmento.
Geografia em Atos (Online), 2019
Os movimentos sociais são importantes expressões que de início já nos revelam alguns produtos da relação entre sujeito-estado-sociedade, se materializam em busca de espaços e territórios, esta intencionalidade, por sua vez, revela a nós, qual o cerne de atuação de um determinado movimento. O que diferencia um movimento A de um movimento B é, portanto, a sua intencionalidade, a sua forma de ação e suas estratégias que estão impressas no espaço num constante movimento progressivo e antagônico ao mesmo tempo. O presente trabalho está contido em uma abordagem qualitativa, evidenciando diferentes processos geográficos, históricos e sociais acerca do Movimento LGBT de Presidente Prudente - SP, foram diferentes os procedimentos metodológicos utilizados até aqui, como a aplicação de uma abordagem geográfica dos movimentos sociais identificadas como movimentos socioespaciais e socioterritoriais, bem como, levantamento bibliográfico, aplicação de entrevistas semiestruturadas e pesquisa docume...