Secularização e Reencantamento: a Emergência dos Novos Movimentos Religiosos (original) (raw)
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A Emergência dos Novos Movimentos Religiosos e Suas Repercussões no Campo Religioso Brasileiro
Este artigo discute a emergência dos Novos Movimentos Religiosos desde a acepção do termo até as suas representações sociais, por meio de uma abordagem que visa a explicitá-los como grupos inscritos historicamente. Portanto, o texto propõe certa relação entre o surgimento desses grupos, especificamente, uma vertente neo-pentecostal, com a modernidade e os atributos de autonomia e liberdade que são promovidos pelo processo de modernização. Assim, pretende-se problematizar as oposições construídas entre religião e modernidade, não-moderno e moderno, espaço privado e espaço público.
O Campo da Sociologia das Religiões: Secularização versus a "Revanche de Deus
2015
O artigo focaliza o campo da Sociologia das Religiões a partir do debate secularização versus dessecularização; declínio/ mercadorização/ privatização da religião versus a "revanche de deus" (fenômeno de explosão de novos movimentos religiosos). A discussão passa por autores como Weber, Durkheim, Tocqueville, Pierucci, Campbell, Woodhead e Heelas. A posição defendida é a de que a religião ressurgiu enquanto um novo tipo de moral: não enquanto moral tradicional, mas enquanto novos valores, uma nova ética que se opõe criticamente aos caminhos da razão e da ciência.
Novos movimentos religiosos: Realidade e perspectiva sociológica
Revista ANTHROPOLÓGICAS, 2011
After many theorists have predicted the secularization, in fact is occurring, in the context of postmodernity, an adaptation of various religions and religious practices to the present time. God is not dead and the re-enchantment of the world is a very important social phenomenon. Particularly since the late 1960s, has witnessed the emergence of news religious movements, an enormous variety of sects, churches, cults and other kinds of (quasi) religious movements. This important social phenomenon has attracted the attention of the theologies, anthropologists and sociologists.
A “roupa nova” do fenômeno religioso
Protestantismo em Revista, 2014
Este artigo e uma analise sobre o papel contemporâneo do fenomeno religioso visto sob outro enfoque, a saber, a relacao sacralizada entre os objetos e os seres humanos, segundo Theodor Adorno. O ser humano precisa ver-se em algo que o transcenda. No cinema, por exemplo, o personagem que assume o papel de mocinho, que “salva a humanidade” e que assume uma funcao redentora pulula a cabeca de homens e mulheres em nossa contemporaneidade. A adoracao, o seguimento caolho, o fetiche sao os novos sagrados. Sendo assim, nao ha uma diferenca entre os tempos antigos e os modernos no que se refere a vida sagrada ou religiosa, o que ha e a uma nova manifestacao das sacralidades . Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE
Retorno da religião e secularização
O trabalho propõe realizar uma análise do retorno do fenômeno da religião no âmbito da experiência pós-moderna, com atenção particular as reflexões de Gianni Vattimo. Nessa orientação, Vattimo conduz o discurso sobre o fenômeno do retorno da religião ao âmbito da Filosofia tematizando a dissolução das principais teorias filosóficas que julgavam ter liquidado a religião. Ao invés de se pensar na supressão da religião, pretende-se investigar as possibilidades do discurso religioso. O fenômeno do religioso é (re)interpretado por Vattimo, em particular, por sua dimensão secularizante que ousadamente ‘aproxima’ do niilismo, transformando o pensiero debole na metáfora da secularização nos tempos atuais.
Repensar O Mal Na Nova Situação Secular
Perspectiva Teológica, 2010
O malpunho de ferro no rosto da humanidadeé um mistério inescrutável. Nunca atingiremos o fundo do seu horror nem conseguiremos mergulhar até o fim da sua profundidade. Mas isso não significa que não deva ser pensado, como tantas vezes se disse e se repete. Ou que a maneira de abordá-lo seja imutável. O mistério não é algo absurdo e contraditório. Pode, portanto, ser pensado. E não fazê-lo seria apenas um pretexto para a inércia mental. O mistério é algo que não tem fundo. Eis por que exige sem cessar novas aproximações, insuficientes sempre, mas necessárias. Cabe a nós mostrar a coerência de tais aproximações. Por isso cada época tem que buscar a sua resposta, procurando estar à altura dos desafios concretos.