A Magia e o Grotesco na Publicidade (original) (raw)

Resumo Este artigo pretende abordar alguns aspectos em relação à estética da mercadoria para consumo, os valores de uso e de troca, a manipulação das aparências e a criação de necessidades a partir da perspectiva da magia e a groticidade utilizada pela publicidade. Palavras-chaves: estética da mercadoria, sexualização, magia, grotesco, publicidade. Abstract This article intends to clarify some aspects of the a esthetics for consumption, the use and exchange values, the appearance manipulation, creating needs, in perspectives of magic and grotesque, utilized of publicity. A mídia, em geral, provavelmente, foi o serviço que mais se desenvolveu no mundo desde o início da modernidade com o surgimento da imprensa por Gutemberg na revolução industrial, inserindo gradualmente, a partir de então, na comunicação todo um sistema interdisciplinar e tecnológico de extrema eficiência de produção de mensagem, através de um grande alcance de público e ao mesmo tempo da capacidade de se trabalhar com públicos específicos de forma direcionada e personalizada. Utiliza-se de efeitos visuais, auditivos, retóricos, tipológicos que dão credibilidade às publicações, de forma que se possa interferir freqüentemente na opinião pública, assim como no gosto popular, na moda, no comportamento social, na política e outras áreas de caráter humano. As produções receberam nova roupagem a qual estaria fortemente marcada pela estrutura capitalista corporativa, que traz em si um quadro marcado pelo capitalismo liberal e uma sociedade de consumo, ou seja, são produções em série e de massa que obedecem às regras do mercado em seu objetivo prioritário de vendas. Isso acarretaria produções extremamente efêmeras. Através de pesquisas exploratória, exames de materiais e leitura de especialistas e pensadores, que nos fornecerão bases científicas sólidas sobre o tema para que se possa justificar e provar a relevância desse estudo procura-se, com este trabalho, esclarecer as questões em relação à estética dos objetos para o consumo , explorar varias questões em relação a valores de uso e de troca, manipulação das aparências, a criação de necessidades, a fascinação do homem perante o universo das cores, efeito de sedução, amor a primeira vista pela embalagem pela estética e a sexualização dos objetos em função dos interesses para a manutenção e ampliação do sistema capitalista. Andrade (1993, p.103), ressalta que a "Comunicação não é simplismente informação, pois ela é muito mais ampla, abrangendo todos os contatos formais ou informais que nos transmitem quealquer espécie de experiência exterior, revigorando ou alterando o nosso comportamento"