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LAMPEJOS: ARTE, MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA, RIO DE JANEIRO: SINERGIA, PUBLICADO EM COEDIÇÃO COM A UFMG E O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (COMISSÃO DE ANISTIA), 2016 Articular o passado historicamente não significa conhecê-lo “tal como ele propriamente [ou supostamente] foi”. Significa apoderar-se de uma lembrança tal como ela lampeja num instante de perigo. W. Benjamin, 1940 A luta por Memória, Verdade e Justiça abarca hoje o direito das famílias de vítimas e/ou das vítimas acertarem as contas com o passado (enterrar seus mortos, julgar seus algozes e serem repa- radas). Abarca, também, o acerto de contas histórico e político nacional (reformar e/ou extinguir instituições, leis e práticas legatárias da ditadura). Abarca, ainda, e talvez, acima de tudo, o resgate da história e dos ideais revolucionários por hora vencidos. Isto é, retomar a disputa política contra um sistema policialesco, antidemocrático, excludente e mantenedor dos privilégios das classes dominantes. “Um encontro secreto está então marcado entre as gerações passadas e a nossa”.
Em 1986, Nadean Cool, uma ajudante de enfermagem em Wisconsin, procurou ajuda terapêutica de um psiquiatra para auxiliá-la a superar um evento traumático experimentado pela sua filha. Durante a terapia, o psiquiatra usou hipnose e outras técnicas sugestivas para trazer à tona recordações de abuso que Cool supostamente teria experimentado. No processo, Cool foi convencida de que ela tinha memórias reprimidas de ter estado em um culto satânico, de comer os bebês, de ser estuprada, de ter sexo com animais e de ser forçada a
Univ. Fed. Uberlândia -2006 As placas oclusais são dispositivos intrabucais, removíveis, confeccionados geralmente em resina acrílica, recobrindo as superfícies incisais e oclusais dos dentes, alterando a oclusão do paciente e criando assim, contatos oclusais mais adequados e conseqüentemente um relacionamento maxilomandibular mais favorável, . Fig. 01 -Placa oclusal
História sobre a região da Pampulha em Belo Horizonte MG, ênfase no Conjunto Arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer.
A obra Urupês, de Monteiro Lobato, nasceu da revolta do autor contra os sertanejos brasileiros, responsáveis, segundo ele, pelo constante incêndio nos campos, através dos quais limpam os terrenos, as famosas queimadas, cometidas em demasia e, portanto, prejudiciais para um proprietário de terras como ele. Revoltado, o escritor envia ao veículo O Estado de São Paulo uma missiva reclamando contra esta situação. Os editores, percebendo o valor literário deste texto, transportam sua publicação para uma página condizente com suas características, encaminhando Lobato, desta forma, em sua trajetória na literatura. Esta história está registrada no artigo 'Velha Praga', um dos dois que compõe este livro, configurado por 14 contos e lançado em 1918. As histórias que nele estão presentes retratam basicamente a rotina do caipira que habita a região rural de São Paulo, e revelam suas opiniões, hábitos, memórias e símbolos. Elas têm algo mais em comum, um fim dramático e surpreendente. Estes contos nascem, quase sempre, da vivência do autor na vida campestre, como fazendeiro. Urupês é a primeira produção literária de Lobato. As narrativas se passam com frequência na pequena cidade de Itaoca, região do interior de São Paulo. O último enredo, Urupês, considerado o segundo artigo contido nesta obra, introduz a imagem de Jeca Tatu, o sertanejo característico, lento, avesso ao trabalho, desprovido de cultura, desnecessário. É assim que o autor descreve o caboclo, um tipo de orelha-de-pau, ou seja, pequeno cogumelo, daí o título Urupês, que traduz esta espécie de fungo. As demais narrativas discorrem sobre os personagens que pululam no campo, relatam suas aventuras e infortúnios, apresentam sua fala e seus hábitos cotidianos. Em A Colcha de Retalhos, por exemplo, o narrador se dirige à pequena propriedade de Zé Alvorada para lhe oferecer um emprego, mas ele está ausente. Enquanto espera seu retorno, o empregador conversa com a esposa do rapaz, Sinhá Ana, a filha Pingo d'Água, uma adolescente de 14 anos e a avó Sinhá Joaquina, que já atingiu os setenta anos. A anciã tece uma colcha de retalhos com uma tira de tecido de cada veste que a menina usa desde que era um bebê, a qual só será concluída com o pedaço correspondente ao vestido de noiva. Dois anos depois, o narrador recebe a notícia da morte de Ana e da partida da garota com um homem. Ele visita a idosa e a encontra desolada, sem saber o que fazer de sua obra de retalhos; pouco depois ele saberia de sua morte. Monteiro Lobato apresenta, nesta obra, um estilo muito semelhante ao do autor francês Guy de Maupassant, não só porque o cita em Meu Conto de Maupassant, mas principalmente por representar igualmente feitos radicais e pungentes, guiados por afeições amorosas e pela presença da morte. José Bento Monteiro Lobato nasceu em 1882; formado em Direito, ele escrevia principalmente para o público infantil. As crianças o encantavam tanto que, ao se desiludir com a literatura dirigida aos adultos, ele retoma a escrita que o vincula definitivamente a este universo pueril.
RESUMO: Neste artigo constam as definições e tipos de reação álcali agregado. Apresenta também alguns casos de obras com manifestações patológicas de reação álcali agregado no Brasil e mundo, em especial na região metropolitana de Recife. São apresentados ainda, alguns ensaios para avaliação da potencialidade reativa dos agregados da região metropolitana de Salvador, além de apresentar a norma brasileira e os métodos de investigação e mitigação desse tipo de patologia.
Lopo Lias: entre Orzelhão e Compostela
Diacrítica. Ciências da Linguagem, 25/1, 2012
Um diploma inédito datado de 1219 do Tombo C do Arquivo da Catedral de Santiago parece ser o elemento chave para desvendar alguns aspectos da, até agora, enigmática biografi a de Lopo Lias. Essa escritura e outros dados, já conhecidos, situam o percurso biográfi co do autor ca. 1190-1260, vindo a relacioná-lo com o antigo distrito ourensano de Orzelhão, com as terras do Morrazo e com a área da cidade de Santiago. Por outro lado, a presença dele nessa escritura ("Lupus Elie, milles") pode servir, indirectamente, para confi rmar a localização da sua obra num dos primeiros segmentos da tradição manuscrita, assunto sobre o qual existiram algumas dúvidas. O trabalho oferece também uma nova edição da obra do autor.