Uma História do Impressionismo no Brasil Possibilidades e estratégias (original) (raw)

O Impressionismo no Brasil e as fronteiras na história da arte

História da Arte: Fronteiras, 2019

Can we refer to Impressionism in Brazil? Were there Brazilian impressionist painters? It is undisputed that light colors, apparent brushstrokes, themes of everyday life and plein air painting were adopted by Brazilian artists who absorbed the new way in the late 19th and early 20th centuries. On the other hand, Brazilian painters trained in the 19th century used impressionist techniques in a very free and intermittent way. Are they, therefore, false impressionists? This debate remains open, but it is interesting to see their artistic practices as a result of different ways of painting, ways that are permeable to each other.

Impressionismo e literatura

Os ensaios aqui reunidos inauguram a primeira publicação conjunta de membros do Núcleo de Estudos do Impressionismo Literário (NEIMP), grupo de pesquisa sediado na Universidade Federal do Maranhão, Campus Bacabal. Trata-se do primeiro grupo de pesquisa do Brasil dedicado exclusivamente ao diálogo entre impressionismo e literatura. O livro traz ensaios de André Tessaro Pelinser, “Regionalismo e Impressionismo: faces ocultas da tradição na literatura brasileira”; Kedrini Domingos dos Santos, “Maupassant e o impressionismo”; Moisés Gonçalves dos Santos Júnior, “Evanescência em silêncio translúcido: brevíssimas notas do impressionismo literário em Clarice Lispector (O lustre, 1946)”, Natali Fabiana Costa e Silva, “Que enchente me carrega?, de Menalton Braff: Impressionismo e Memória”; Vanessa de Oliveira Temporal, “A perspectiva em Cézanne e Merleau-Ponty”; e Franco Baptista Sandanello, “O conceito de impressionismo literário”.

Para Alem Das Grandes Gravadoras Percursos Historicos Imaginarios e Praticas Do Independente No Brasil

Universidade Estadual de Campinas, 2014

Para além das grandes gravadoras: percursos históricos, imaginários e práticas do "independente" no Brasil THIAGO PIRES GALLETA * RESUMO: Este artigo se propõe a analisar os diferentes matizes e sentidos associados historicamente ao termo e ao fenômeno "independente", ao longo dos trajetos de desenvolvimento da produção fonográfica e musical brasileira. Simultaneamente, busca-se evidenciar o modo como o conjunto multifacetado de sentidos e referências a respeito desta nomenclatura (gestados por processos e experiências concretizados em décadas passadas), permanece informando e servindo de parâmetro à articulação de discursos contemporâneos de artistas, produtores, jornalistas e público, quando estes se utilizam das expressões "cena independente" e "produção musical independente". Tendo em vista o recente contexto de grande impacto das tecnologias digitais e da internet sobre as esferas da produção, distribuição e consumo musical, o texto aponta para a relevância deste mapeamento das combinações entre "velhos" e "novos" sentidos, atribuídos ao fenômeno "independente", no imaginário sócio-musical atual. A partir deste mapa, procura-se contribuir para a identificação de algumas pistas e elementos pertinentes aos novos caminhos e à reorganização econômica, política e estética da nossa música, em meio às aceleradas transformações contemporâneas em curso. PALAVRAS-CHAVE: história da música brasileira; produção musical independente; indústria fonográfica; internet.

Aspectos do Impressionismo literário no conto "Umas férias" de Machado de Assis

Impressionismo e Literatura vol. 2, 2022

Neste capítulo, discute-se a apropriação de Machado de Assis de procedimentos narrativos do impressionismo literário para a construção do conto “Umas férias”, presente na coletânea Relíquias de casa velha (1906). Nesse sentido, a partir da recuperação da leitura crítica de José Guilherme de Merquior, que viu no autor “o grande e originalíssimo representante nacional do espírito e da letra da literatura impressionista” (MERQUIOR, 1979, p. 153), comentam-se algumas das características do conceito de impressionismo literário e como este se manifesta no conto. Em “Umas férias”, o leitor é convidado a entrar nos meandros da consciência do narrador-protagonista do seu passado infantil, entretanto, ao mesmo tempo, em um processo inverso (anti-impressionista), é conduzido pela voz intrometida do narrador do presente da enunciação.

Impressionismo e Literatura (vol. 2)

2022

"Impressionismo” e “literatura” são termos que, o mais das vezes, não caminham juntos. Estamos acostumados – quiçá, anestesiados – pelas frequentes discussões sobre o impressionismo pictórico, e reconhecemos, sem muito custo, suas contribuições históricas e estéticas sem que consideremos seus possíveis contrapontos com o texto literário. Os textos aqui reunidos dão continuidade ao projeto encetado há seis anos no livro "Impressionismo e Literatura" (EDUFMA, 2017), e visam redefinir os limites teóricos e críticos do conceito de impressionismo literário. O presente livro amplia o horizonte do anterior, abrangendo o estudo de obras impressionistas brasileiras, inglesas, espanholas e japonesas. Ademais, em contínuo processo de ampliação, abrange também a contribuição de um pesquisador emérito estrangeiro e de um ficcionista premiado cuja produção tem íntima reverberação impressionista. Tal publicação não seria possível sem a parceria e o apoio do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLIT/UFSCar) e do Programa de Pós-Graduação em Letras Bacabal (PPGLB/UFMA) - programas que, de maneira pioneira, incluíram em seu ementário disciplinas caras ao diálogo - ainda hoje inovador - entre impressionismo e literatura.

Domício da Gama e o impressionismo literário no Brasil

2017

Livro em formato ebook editado pela EDUFMA, contando com uma análise integral dos textos do autor (de seus contos, no corpo do texto; de suas crônicas, ensaios e discursos, em anexo). Trata-se do primeiro livro de análise sistemática da obra de Domício da Gama, que busca, paralelamente, reavaliar o lugar do impressionismo literário no Brasil. Para tanto, há uma discussão complementar acerca do conceito de impressionismo na pintura e na literatura, acrescida de uma extensa bibliografia comentada, ao final do volume. Há, por fim, em anexo, a reprodução de mais de três centenas de páginas inéditas de Domício. OBSERVAÇÃO: o tamanho do arquivo foi reduzido de 250Mb para 73Mb de forma a adequar-se ao limite de 100Mb do site Academia.edu. Segue o arquivo completo para download, na íntegra: https://drive.google.com/file/d/0B5hElztY61IgREpLNWQ4NU5KQ0k/view?usp=drive\_web Ou para leitura online, no formato original de 250Mb: https://archive.org/details/domiciodagama

O Impressionismo europeu

Este trabalho pretende compreender o Impressionismo discutindo os seus precedentes e as condições históricas que possibilitaram seu surgimento, bem como as características da pintura impressionista, em especial o desenvolvimento do uso de cores – e não o desenho – para a criação das obras. Para tanto, utilizaremos a reflexão de autores que abordam a questão da sociedade moderna enquanto motivadora para o nascimento de uma nova concepção de arte e para o questionamento de tradicionais convenções para a pintura e autores que discutem o próprio movimento impressionista e suas técnicas.

UMA EPOPEIA MODERNA? ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A HISTORIOGRAFIA DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL

Resumo A proposta central deste texto é discutir as características, as mudanças e as continuidades que a historiografia da imigração japonesa no Brasil passou nas últimas décadas. Embora exista hoje um considerável volume de publicações sobre a imigração e a presença japonesa no Brasil, são escassas as reflexões teóricas que tenham como propósito analisar as abordagens, as narrativas, as seleções e os silêncios presentes em tais textos. Historicamente, o que se percebe nas publicações acerca da imigração japonesa é um forte objetivo político, no sentido de enfatizar a importância dessa migração e os méritos que os imigrantes nipônicos lograram em alcançar em benefício de sua comunidade e do país. Tal situação foi fruto do longo período marcado pela desconfiança e mesmo pelo repúdio a que esses imigrantes ficaram sujeitos até meados do século XX. Por outro lado, busca-se destacar como essa historiografia originalmente " defensiva " da imigração japonesa se transformou, aos poucos, em uma narrativa " épica " que buscava construir o mito da " minoria modelo " , silenciando sobre temas que pudessem ameaçar a narrativa de uma imigração coesa, unida e vitoriosa. A guisa de conclusão será apresentado o caso dos okinawanos, um grupo minoritário extremamente importante na conformação da imigração japonesa e que foi " esquecido " por muitas décadas por fissurar o mito da homogeneidade japonesa, apontando para a existência de conflitos e de narrativa divergentes.