Capitais ibéricas da resistência antiditatorial e anticolonialista: redes e cumplicidades no mundo da edição nos anos 1960-70 (original) (raw)

Este texto aborda o intercâmbio decorrente da intervenção de editores e livreiros que, apoiados em redes tecidas a partir das suas organizações sediadas em capitais ibéricas (Lisboa, Madrid e Barcelona), marcaram a resistência político-cultural e cívica intramuros e no exílio contra as ditaduras ibéricas, os imperialismos e o colonialismo remanescente (anos 1960-70). Tal triângulo será estudado na sua conexão com outras cidades com afinidades específicas nestas militâncias e com tradições (de distinta natureza) no intercâmbio cultural e livresco, como Paris, Porto, Rio de Janeiro, São Paulo e Cidade do México. Terá como enfoque a análise dalgumas redes e instituições representativas desse intercâmbio e dessa resistência, como a livraria-distribuidora-editora Ulmeiro, a Editorial Ayuso, a Ruedo Ibérico, a Cuadernos para el Diálogo/ Edicusa e Maspero. Propõe-se este mapeamento e digressão também como achega para a compreensão da circulação, conhecimento e recepção da edição (e da cultura) ibérica (mas também europeia, africana e americana) durante os anos 1960-70. Texto acessível em: https://www.researchgate.net/publication/351006989\_Capitais\_ibericas\_da\_resistencia\_antiditatorial\_e\_anticolonialista\_redes\_e\_cumplicidades\_no\_mundo\_da\_edicao\_nos\_anos\_1960-70. Acesso ao n.º integral em https://crimic-sorbonne.fr/wp-content/uploads/2021/01/crimic-catalonia-27.pdf. Nb: na imagem, cartoon de Vasco alusivo ao anacronismo do franquismo (in Cuardernos de Ruedo Iberico, n.º 28-29, 1970, p. 16).