COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: O CASO DAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ATENDIDAS NO PROGRAMA AGENTES LOCAIS DE INOVAÇÃO (original) (raw)

Resumo A comunicação tem sido considerada a principal ferramenta estratégica das relações profissionais, entendida como um processo de construção de sentidos nas organizações e com papel central na busca pelo equilíbrio, o desenvolvimento e a expansão das empresas. Este artigo busca analisar como se dá a comunicação organizacional nas empresas do segmento alimentação fora do lar atendidas no Programa Agentes Locais de Inovação em Franca/SP. Observou-se que são aplicadas ações de comunicação sem a preocupação de utilizá-las de maneira planejada, que envolva as organizações, seus objetivos e seus atores sociais. Considera-se a comunicação organizacional integrada como fator relevante na competitividade e na geração de valor agregado dos produtos e serviços. Palavras-chave Alimentação fora do lar; Comunicação Integrada; Comunicação Organizacional; Radar da Inovação; Programa Agentes Locais de Inovação. 1. Introdução As empresas de pequeno porte no Brasil representam 25% do Produto Interno Bruto, são responsáveis por 14 milhões de empregos e compõe 99% dos estabelecimentos formais existentes no país (SEBRAE, 2010). Além de serem agentes importantes na geração de novos empregos e oportunidades, auxiliam nos processos de desenvolvimento das grandes empresas, atuam diretamente no crescimento econômico nacional e na distribuição de renda. Segundo pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) de 2009, existem atualmente no país 14,6 milhões de empreendedores. Em média, no Brasil, 13% da população economicamente ativa estão abrindo negócios, o que coloca o país na sexta posição no ranking de países empreendedores. Ainda de acordo com a pesquisa, a motivação para se abrir um negócio no Brasil surge a partir de fatores externos, ambientais e sociais, e diante da necessidade ou oportunidade vinculadas a esses fatores.