O dialogo teorico entre comuniccao ambiental e ciencias sociais (original) (raw)

O diálogo entre entre comunicação ambiental e ciências sociais.pdf

Ambiente & Sociedade, 2018

O artigo examina como são agenciados os repertórios teóricos das ciências sociais pelos pesquisadores em comunicação/jornalismo ambiental e como se dá a apropriação dos argumentos teóricos nos estudos aplicados. O corpus de análise compreende 492 comunicações científicas apresentadas por pesquisadores da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) no período de 2001-2016, além de 36 entrevistas. As conclusões ressaltam: a contribuição histórica das ciências sociais para a formação do campo acadêmico da comunicação; a proximidade epistêmica entre as ciências sociais e a comunicação/jornalismo; a valorização do uso desse epertório pelos pesquisadores de comunicação/jornalismo ambiental. As entrevistas reforçam a natureza interdisciplinar da comunicação ambiental, a proximidade epistêmica e metodológica com as ciências sociais, a pluralidade de atores envolvidos e a consolidação de um modo já consagrado de fazer pesquisa pelos estudiosos da Intercom em seus 40 anos de atuação.

Conversa Acao Sistemica Na Para Com a Educacao Ambiental Das Infâncias

Universidad Pedagógica Nacional, 2019

We only can perceive the human experimentation in the biologycultural interlacing that integrate the dimensions of bioecology human development, theoretical basis presente at the article that inspired and enabled to draw the intervention. The theoretical methodological tangle allowed built a systemic strategy of conversation (action) with the environmental educators chilhoods of multiples ecological microsystems contexts. The methodology adopted was a manner to contemplate the bioecological look at/for/with the Childhoods Environmental Education, that resulted in a systemic conversation (action) with environmental educators childhoods. The weave system was able to mobilize a new look to the researches.

Relato de campo: Tamandaré entre o social e o ambiental

2023

Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY-permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.

Sentipensar o debate socioambiental

Campo - Território, 2024

O presente texto tem por objetivo sentipensar as contribuições da pesquisa-participante para/no debate socioambientais, tendo como ponto de partida as contribuições de Carlos Rodrigues Brandão e Orlando Fals Borda. Nesse exercício, buscamos identificar contribuições desses autores, respeitando diferenças e princípios fundamentais de suas práticas epistemológicas e ontológicas, no movimento de produção de conhecimentos. Assim, tomamos algumas de suas obras, como inspiração para a realização de nossa pesquisa, tendo em vista aspectos como participação, comunicação sistemática, relação sujeito-sujeito e compromisso político e social. Nesse sentido, percebemos alguns elementos de aproximação entre os autores, atentas às suas abordagens e concepções acerca do fazer 'ciência' com e para os sujeitos. Por fim, cabe destacar que apesar dos pontos de divergência identificados, podemos perceber um aspecto fundamental de convergência, sendo a produção de conhecimentos contextualizados, num ritmo de aproximação respeitosa entre universidade e comunidade-lugar. Assim, tanto na pesquisa participante quanto na Investigação-ação-participativa, percebe-se a construção de abordagens que são diferentes, mas não antagônicas, podendo estas serem, em alguns casos (singulares e contextualizadas), tomadas como complementares.

Tantas verdades: os discursos científicos na construção social do ambiente

A Represa do Broa, no interior do estado de São Paulo, é um pequeno reservatório para produção de energia hidrelétrica, utilizado também para recreação e turismo, e como laboratório a céu aberto para pesquisas na área de limnologia e engenharia hidráulica. O artigo em tela tem como objetivo compreender a produção de discursos científicos sobre a represa, bem como os efeitos específicos de poder desses discursos junto a outras esferas sociais, como a imprensa local.

EXPERIÊNCIAS EM EDUCAÇÕES AMBIENTAIS NOS ENCONTROS DE DOIS GEÓGRAFOS ECOLOGISTAS

Revista Ambiente e Educação 27(1), 2022

Perante um intenso processo de sucateamento das instituições e políticas públicas de proteção ao meio ambiente e de educação ambiental no Brasil, por parte de uma governança “negacionista” e detratora das organizações científicas e das defesas das minorias, inclusive as organizações estatais, esse texto relata a experiência do encontro de dois geógrafos, professores e ecologistas, de duas regiões distintas. Tendo como foco principal as atividades realizadas durante a presença do educador paulista na cidade de Vitória, no Estado do Espírito Santo, durante uma série de eventos ligados a um Programa de Pós-Graduação em Educação, esse texto se divide em duas seções, sendo a primeira o relato do pesquisador anfitrião e organizador das atividades, o segundo relato, o do professor visitante. As perspectivas das educações ambientais que pautam as discussões do artigo além de se situar, filosófica e politicamente, às margens das redes institucionais, inclusive dos programas oficiais de pautas “progressistas”, são combativas às ações “ecofóbicas”, predatórias e beligerantes dos governos das extremas direitas, instaurados recentemente no Brasil

Estudo Das Relações Ecológicas Em Uma Sequência Didática Mediada Pelas Tic

REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, 2021

Este artigo tem como objetivo descrever e analisar uma experiência de ensino e aprendizagem, mediada pelo uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), na qual desenvolveu-se uma Sequência Didática (SD) acerca da temática das relações ecológicas. Tal experiência foi motivada pelo atual contexto mundial, em que a pandemia da Covid-19 tem contribuído para que professores e estudantes desenvolvam metodologias com a inserção do ensino à distância. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e de caráter exploratório. Os instrumentos para a produção e coleta de dados foram questionários com questões abertas e produção textual. Os dados demonstraram que as TIC podem se configurar como ferramentas eficazes para a construção de conhecimentos, já que este processo ocorreu por meio das aulas de vídeo chamadas na plataforma Jitsi Meet e através da interação no WhatsApp. Este estudo contribui, também, para uma reflexão sobre as práticas pedagógicas presentes no contexto escolar.

A PERSPECTIVA CTS E O ENSINO DE CIÊNCIAS ENTRE ACADÊMICOS DE ENGENHARIA AMBIENTAL: manifestações discursivas

Ensino, Saude e Ambiente

Acredita-se perdurar nos ambientes formais e informais de ensino a crença de que as soluções para as mazelas da sociedade ocorram apenas pelo desenvolvimento científico, esquecendo-se das dimensões históricas e sociais envolvidas nesse contexto. Na tentativa de romper com esse modelo, iniciou-se a partir da década de 1970, propostas curriculares para a educação básica com destaque nas relações entre ciência-tecnologia-sociedade (CTS). O objetivo central desse movimento tem sido fomentar a alfabetização científica dos cidadãos, contribuindo para a construção da tomada decisões responsáveis sobre questões envolvendo CTS. Diante disso, esta pesquisa buscou identificar o alcance de ações CTS em um curso de Engenharia Ambiental no estado do Paraná. A coleta de dados se deu entre acadêmicos a partir do 7º período, por meio de questionários semi-estruturados sobre temas que envolvam a produção de conhecimentos científico-tecnológicos e seu alcance para a sociedade e o ambiente. Para anális...

O diálogo como objeto de pesquisa na educação ambiental

Educação & Realidade, 2012

Este artigo aborda o diálogo como objeto de pesquisa na Educação Ambiental, a fim de colaborar com a fundamentação de práticas e pesquisas na área. Observa a necessidade da criação de indicadores de diálogo e de maior aprofundamento empírico com aqueles já sugeridos. Também, o artigo promove uma articulação do conceito de diálogo com o de comunidades interpretativas e de aprendizagem, espaços para se praticar e vivenciar a Educação Ambiental (EA), práticas essas trazidas por algumas Políticas Públicas de EA brasileiras. Finalmente, argumenta que as metodologias participativas, sobretudo as de cunho intervencional, são adequadas para colaborar com um aprofundamento teórico-prático da teoria do diálogo.