Memória e colonialismo (original) (raw)

Memória e Imigração

Revista de História da UFBA

O presente trabalho tem o objetivo de expor um estudo da imigração portuguesa a partir da biografia de José Bento Silvares, imigrante português que chegou ao Brasil em 1927. Além disso, procuramos promover uma exposição sobre o uso das biografias e o conceito de memória, para o estudo das migrações. Ainda neste trabalho, fizemos a exposição da trajetória, relacionando-a ao seu contexto cruzando a fonte com bibliografia, discutindo a saída de seu local de origem, o enraizamento em terras brasileiras e as estratégias de e(i)migração.

Artigo intercom memórias colonialistas

Memórias colonialistas e releituras negras, 2023

Este artigo tem o propósito de pensar em como foi perpetuada a relação de memória da população negra na diáspora americana associada à escravidão, especialmente no Brasil. Há o objetivo de entender como a imagem, e a falta dela, construiu o imaginário colonialista brasileiro, como também os olhares reivindicatórios do povo negro e suas reconstruções de memória, ao analisar de forma comparativa pinturas do século XIX - Um jantar brasileiro, Castigo de escravos e A redenção de Cam - e suas releituras negras atuais. Isto posto, pretende-se compreender a imagem para além da pintura, percebendo sua ligação com a história, cultura, tempo e relações de poder. Dessa forma, este trabalho pretende dialogar com referências sobre imagem, decolonialidade e com estudiosos sobre a memória negra.

Memória e esquecimento

Anais do 4º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade: mídias e direitos da sociedade em rede RESUMO Analisa-se neste estudo o tema memória ou esquecimento. A relevância desse trabalho reside em identificar uma alternativa para a colisão desses dois direitos que derivam de preceitos fundamentais. O ensaio tem por objetivo geral demonstrar a possibilidade de o tempo ser instituidor do direito por meio da evolução do tempo social. São seus objetivos específicos discorrer sobre a fundamentação e colisão dos direitos fundamentais, expor a institucionalização do tempo social operando em quatro aspectos: memória, perdão, promessa e requestionamento. A metodologia consiste em utilizar o método hipotético-dedutivo, a pesquisa será bibliográfica utilizando livros, meios eletrônicos e legislação. Com o resultado se espera conseguir contribuir para uma nova alternativa de solução da colisão entre o direito à memória e ao esquecimento.

História, memória e colonialismo (alemão) em questão

Anos 90, 2014

Resumo: Este artigo trata de algumas formas de compartilhar experiência(s) através da memória e da história. O trabalho tem por foco alguns exemplos de comemorações de eventos históricos ocorridos durante a guerra colonial (1904-1908) no sudoeste africano (atual Namíbia) e o processo de descolonização, tanto na Namíbia quanto na Alemanha, que transcorre por meio de petições por reparações ou protestos contra monumentos do período (pós-) colonial.

Holocausto da Memória

Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2018

A memória do Holocausto nazista, da qual Auschwitz é o símbolo mais conhecido, é celebrada globalmente como uma metáfora do Mal e uma advertência para que nunca mais ocorra nada semelhante. Mas, se o Holocausto ganha visibilidade global, o mundo contemporâneo presencia a tragédia de 100 milhões de refugiados, a fome que atinge 1 bilhão de pessoas, os horrores da guerra na Síria, o sofrimento dos palestinos em Gaza. Esse quadro coloca questões agudas sobre memória, história, mídia e sociedade. O que é a memória, e qual a sua relação com a experiência? Como e porque é possível o convívio amigável entre a memória do Holocausto e a tragédia contemporânea? Palavras-chave Holocausto, memória, mídia, espetáculo, imagens da guerra