D. PEDRO I do Brasil, IV de Portugal (original) (raw)
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O CURTO REINADO DE DOM PEDRO I
Proclamada a independência, o príncipe regente dom Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil, no dia 12 de outubro de 1822. Restavam ainda as tarefas de organizar a administração pública e as leis do nosso país e conseguir o reconhecimento das outras nações em relação à autonomia recém – conquistada. De certo modo, a presença de dom Pedro à frente do governo tornava mais fácil obter a legitimação entre as monarquias europeias. O principal argumento para vencer a resistência dos monarcas europeus ao reconhecimento residia no fato de o novo país ter com chefe um príncipe da dinastia de Bragança, herdeiro legítimo do trono de Portugal, o que garantia a continuidade da ordem econômica, social e política brasileira. Esse argumento, contudo, não resolvia o problema da legitimidade do regime político diante da própria população brasileira. Nesse caso, o Brasil começava com uma contradição: antes mesmo de ter uma Constituição, um príncipe era aclamado Imperador Constitucional. Isso significa, de fato, que era o imperador e não a Constituição a verdadeira fonte de poder do novo Estado. Essa contradição estaria na base dos conflitos que levariam à abdicação de dom Pedro I em abril de 1831.
Descendência de D. Pedro IV, Rei de Portugal e Imperador do Brasil
História Genealógica da Casa Real Portuguesa, 2008
Trata-se do capítulo concernente à descendência de D. Pedro I do Brasil para a reedição da obra "História Genealógica da Casa Real Portuguesa", de quatorze volumes, do cônego setecentista D. Antonio Caetano de Sousa (1674-1759), que foi acrescida do volume XV, no qual entrou a descendência de D. Maria I, D. João VI, D. Pedro IV e D. Miguel I, que evidentemente não existiam quando ele publicou.
A VIAGEM DE D. PEDRO E AS ALIANÇAS EXTERNAS DE PORTUGAL NO INÍCIO DO SÉCULO XV
Como conseqüência da aliança dinástica com Castela estabelecida durante o reinado de D. Fernando (1367-1383), o trono lusitano esteve prestes a ser anexado à coroa castelhana após a morte do rei português em 1383. Escolhido 'regedor e defensor do reino' em dezembro do mesmo ano, o Mestre de Avis, filho ilegítimo do rei D. Pedro, foi eleito nas Cortes de Coimbra (1385) rei de Portugal. Sob a épica batalha de Aljubarrota, funda-se uma nova dinastia, a culta e expansionista dinastia de Avis 2 . Todavia, a vitória alcançada não purgou a alcunha de ilegitimidade, nem solucionou instantaneamente os problemas internos. A ascensão de D. João I coincide com a necessidade de afirmação da legitimidade dinástica, fazendo com que esta se articulasse interna e externamente criando novas bases de apoio, numa conjuntura difícil e marcada por problemas diversospermanência das guerras com Castela, descontentamento de parte da nobreza que apoiara a revolução, entre outros 3 . Sobre a política externa portuguesa do período, Virgínia Rau afirma que: Tanto D. João I como D. Duarte e, em particular, o Infante D. Pedro, Duque de Coimbra, haviam forjado, pacientemente, por tratados de aliança, por casamentos e viagens, as ligações necessárias para aliviar Portugal da predominância do binômio político Castela-Aragão que, até finais do século XIV, dominara quase toda a diplomacia portuguesa. 4 A partir desta consideração, a ação de D. Pedro para a construção e a consolidação das alianças externas de Portugal é redimensionada, e a própria viagem é realçada como um importante instrumento político. Seguindo as instigantes indicações de Jorge Borges de Macedo, nota-se a existência de pelo menos uma 'dualidade' na política externa do período
Estudo das lições evangélicas do Apóstolo Pedro no livro Paulo e Estevão, com o auxílio da obra de Humberto de Campos, psicografia de Chico Xavier e das Epístolas de Pedro, comentadas por Emmanuel
O INFANTE D. PEDRO E AS ALIANÇAS EXTERNAS DE PORTUGAL (1425-1449)
Estuda-se o papel do infante D. Pedro na contrução e na consolidação das alianças externas de Portugal na primeira metade do século XV. Analisa-se a viagem do Infante pela Cristandade (1425-1428), entendendo-a como um instrumento paradigmático das relações diplomáticas no medievo. O limite cronológico da pesquisa é a batalha de Alfarrobeira, acontecimento que gerou um abalo nas alianças externas do reino, exatamente porque afetou uma dos pilares de tais relações, o ilustre D. Pedro. Através do estudo de um amplo corpus documental, objetiva-se demonstrar a importância dos vínculos pessoais e das solidariedades de linhagem para a estruturação das alianças externas dos poderes da baixa Idade Média, e ainda evidenciar a ação do Infante na afirmação da dinastia de Avis. Palavras-chave: Portugal – Dinastia de Avis – Infante D. Pedro – Diplomacia – Alianças Externas I studied the role of infant D. Pedro in the construction and consolidation of Portugal external alliances in the first half of XV century. I analyzed the travel of Infant by Christendom (1425-1428), understanding this mission as a paradigmatic tool in Middle Ages diplomatic relations. The chronological limit of the research is the Battle of Alfarrobeira, fact that shocked the external alliances of the kingdom because affected one of the axis of this relations, i.e., the illustrious D. Pedro. By studying a broad documental corpus, I intended show the importance of personal bonds and of linage solidarity for the structuration of external alliances in Late Middle Ages. I proposed yet to evidence the action of Infant in the affirmation of Avis dynasty. Keywords: Portugal – Dynasty of Avis – Infant D. Pedro – Diplomacy – External alliances.
TRAJETÓRIAS DE VIDA DE DANIEL PEDRO DO PRADO
TRAJETÓRIAS DE VIDA DE DANIEL PEDRO DO PRADO, 2020
fixou meu pai residênciaonde cuja foto... aquela sentadinha lá... e, aí, fui registrado lá em Monte Mor, quando não deveria ser, que eu não estava lá, adulto. Meu pai era eletricista de alta voltagem da Companhia Campineira de Tração, Luz e Força, de Campinas. É semelhante à Light and Power. Meus pais tiveram 08 filhos. Comigo são oito...
REPRESENTAÇÕES MÍTICAS E HEROICIZADAS DE D. PEDRO II NO PRESENTE
Revista Albuquerque, 2019
O presente artigo busca analisar, em diferentes narrativas sobre D. Pedro II, no tempo presente, o quão mitificado e heroicizado é por elas. O faz a partir de leituras teóricas e historiográficas que evidenciam a construção de heróis como estratégia e função da/na história do Brasil. Verifica-se a perpetuação de narrativas sobre o Imperador retirado, por vezes, do seu ambiente histórico, e transformado em exemplaridade para o presente. Desta maneira, estas narrativas sobre o monarca o constroem a partir de figurações míticas e/ou heroicizadas.