Arquitetura de Microsserviços (original) (raw)
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Gestão da arquitetura empresarial na governação de microsserviços
RISTI - Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, 2019
Resumo: A arquitetura de microsserviços é um estilo arquitetural para construção de sistemas distribuídos através de um conjunto de pequenos serviços autónomos. Este trabalho investiga os fatores relevantes acerca da arquitetura de microsserviços na perspetiva da Gestão da Arquitetura Empresarial (GAE) e propõe uma arquitetura padrão representada em ArchiMate, que suporta a função de planear e manter a arquitetura atualizada. Esta arquitetura padrão define, (i) princípios e contexto de governação, (ii) uma estrutura genérica para constituição das equipas, e (iii) uma arquitetura de referência contendo padrões tecnológicos. A proposta visa atender ao papel da gestão da arquitetura empresarial através da governação descentralizada e suportar as equipas de microsserviços de modo menos intrusivo e restritivo possível. A proposta arquitetural é avaliada por intermédio da realização de entrevistas e de um inquérito aplicado a profissionais de diferentes áreas de negócio.
Migração de Aplicações Monolíticas para Microsserviços com Uso de Inteligência Artificial
Anais Estendidos do XII Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft Estendido 2021), 2021
A arquitetura de microsserviços vem sendo adotada cada vez mais com o objetivo de prover um sistema de software escalável, versátil e com integração contínua. Porém, ainda há uma enorme quantidade de sistemas legados com a arquitetura monolítica. Para um aproveitamento das vantagens da arquitetura de microsserviços, é necessária uma migração. A migração de sistemas monolíticos para arquitetura de microsserviços possui dificuldades, tais como carência de desenvolvedores especialistas em microsserviços e tempo despendido para a migração. Esta pesquisa visa propor uma alternativa para uma migração mais eficiente, com maior nível de automatização, auxiliando programadores independente de sua experiência em microsserviços.
MICROSERVICES: PADRÃO ARQUITETURAL PARA CONSTRUIR MODERNAS APLICAÇÕES
Muito embora a arquitetura monolítica seja predominante hoje e funcione bem para pequenas aplicações, este modelo apresenta alguns desafios para aplicações grandes e complexas. Com a evolução da tecnologia e o advento da computação em nuvem, surgem novas formas para projetarem-se aplicações. Em consequência, surgiu o padrão arquitetural Microservices, que em muitos aspectos é uma resposta à arquitetura monolítica. Microservices refere-se à prática de decompor aplicações de software monolíticas em um conjunto de serviços de granularidade mais fina e independentemente gerenciáveis, em uma ou mais unidades de processamento. Objetiva-se com este artigo explorar os aspectos teóricos e conceituais referente ao estilo arquitetural Microservices, comparando-o com a arquitetura monolítica frente a desafios como: desempenho, escalabilidade, disponibilidade e tolerância a falhas. Através de uma análise dos principais conceitos que compõem a arquitetura Microservices serão apresentados os motivos de sua concepção, suas vantagens e desvantagens, uma pequena introdução sobre os padrões envolvidos, e discutir qual a sua relação com SOA. Os conceitos e teorias apresentados neste artigo são aplicaveis a aplicações Web, sistemas distribuídos e aplicações de backend que utilizam uma API com recursos HTTP para comunicação. Tem-se como resultado, introduzir estilo arquitetural Microservices como uma arquitetura padrão para construção de aplicações robustas e duráveis, de forma a gerar conhecimento para que arquitetos e desenvolvedores possam considera-la como uma solução alternativa para muitos dos problemas enfrentados pelas aplicações monolíticas. Este artigo trata-se de em uma pesquisa de cunho exploratório e bibliográfico, no qual se fundamentam nos conhecimentos empíricos dos autores citados.
Estratégias para Implementação de Coreografia de Microsserviços
Workshop em Clouds e Aplicações
A arquitetura de microsserviços incentiva a composição de serviços através da coreografia. A coreografia favorece o baixo acoplamento e a descentralização. Surge então o desafio de encontrar abordagens adequadas para realizá-la de acordo com estilo arquitetural proposto pelos microsserviços. Este trabalho descreve e compara duas estratégias para coreografar microsserviços. A primeira estratégia é baseada em eventos e faz uso de um mediador para transmitir as mensagens. A segunda é chamada de programação coreográfica e sua grande vantagem é fornecer uma visão global da coreografia. Um estudo de caso com quatro microsserviços foi implementado em cada estratégia. Resultados incluem uma tabela comparativa e o número de mensagens por minuto suportado pelas implementações.
Um relato sobre a migração de uma plataforma de offloading para microsserviços
Anais do VII Workshop on Software Visualization (VEM 2019)
Os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas. No entanto, apesar da evolução das novas gerações de smartphones, a quantidade de informações e a complexidade dos procedimentos delegados a esses dispositivos, ainda impõem restrições ao processamento, principalmente relacionado ao consumo de energético. Uma solução que vem sendo utilizada para esse problema é a técnica conhecida como offloading. Nos últimos anos, várias plataformas de suporte ao offloading foram propostas. Este trabalho tem foco em uma dessas plataformas, denominado CAOS. Apesar de realizar tarefas de offloading com êxito, o CAOS ainda apresenta problemas como baixa escalabilidade. Neste estudo, descrevemos o processo de migração do CAOS para uma nova arquitetura baseada em microsserviços, evidenciando as decisões e práticas que foram adotadas nessa jornada.
Arquiteturas líquidas do ciberespaço
2008
Projetos arquitetônicos pressupõem o planejamento de estruturas capazes de ambientalizar, comportar e permitir o trânsito de pessoas, aliando design e funcionalidade. De maneira similar, esse conceito também se aplica a sistemas de informação, em especial aos sistemas articulados em rede, com seus múltiplos nós e intenso fluxos de bits. Para além da idéia de arquitetura no sentido tradicional do termo, relacionado à construção de ambientes físicos, como prédios, casas e edifícios, este estudo pretende discutir de que maneira poderíamos estender a aplicação da metáfora da arquitetura líquida no design de sistemas hipermidiáticos. Ou seja, apropriando-se do conceito de arquitetura no seu sentido mais amplo, como a arquitetura da informação e o design de interação podem se valer de conceitos líquidos para projetar estruturas menos rígidas, adaptáveis às ações da coletividade no ciberespaço, especialmente na Internet?
Microsserviços aplicados no gerenciamento de dados de vistorias imobiliárias: um estudo de caso
2020
As arquiteturas de microsserviço são cada vez mais adotadas na indústria e setor empresarial, pois oferecem alta escalabilidade, disponibilidade e velocidade de desenvolvimento. A literatura acadêmica propôs uma variedade de abordagens para automatizar o dimensionamento e alocação de recursos, recuperação de falhas, ajuste de parâmetros e muitas outras tarefas que permitem o auto-gerenciamento de microsserviços. A avaliação dessas abordagens em um cenário realista requer aplicações com comportamentos diversificados, demandando requisitos especı́ficos quanto a escalabilidade, desempenho e confiabilidade. Este trabalho apresenta uma solução baseada em uma arquitetura de microsserviços, que consiste de onze serviços, fornecendo uma visão real para avaliação da aplicabilidade de novas abordagens para microsserviços e sistemas de software autônomos em geral. O problema alvo desta solução é o gerenciamento de dados de vistorias imobiliárias. Este trabalho apresenta uma visão geral da arqu...
ADOÇÃO DA ARQUITETURA MICROSERVICES EM APLICAÇÕES CORPORATIVAS
Professor(a) Orientador(a): Hugo de Brito Alves! Estratégias em Arquitetura de Software ! Palavras chave -Arquitetura, Microservices, Desenvolvimento, Aplicação corporativa, Monolítica! ! ! ABSTRACT! ! Monolithic architecture commonly used in enterprise applications creates numerous obstacles in the development and maintenance of systems. Provide new functionality in an agile, consistent, robust and mostly aligned to the business became a major ! ! challenge. The article then proposes the adoption of microservice architecture in enterprise applications as a means of ensuring the sustainable software development cycle. To support this study was conducted a bibliographic survey with intention to evaluate the advantages and disadvantages in the use of this template, listing important points and challenges that companies and development teams will encounter when you opt for this architecture.! !