"A Crítica da Vítima" (original) (raw)

Da Crítica e Da Morte

Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2014

A escrita elegante, a ironia por vezes direta, a segurança teórica, essas são algumas das marcas dos trabalhos do historiador Durval Muniz de Albuquerque Júnior, que tem feito importantes intervenções em diversas áreas do campo historiográfico, como a teoria da história e a historiografia, a história dos espaços e das identidades espaciais, do gênero e, ultimamente, das categorias do folclore e da cultura popular. O mais recente livro de Durval, "O morto vestido para um ato inaugural" 1grafado assim mesmo com aspas, para fazer referência ao trecho do poema de João Cabral de Melo Neto que inspira o título-, é como que o coroamento de suas recentes pesquisas sobre a obra dos folcloristas e sobre as operações políticas, epistemológicas e culturais efetuadas por essas figuras de saber. Depois de uma série de artigos e de um livro anterior sobre a temática, 2 o historiador se detém, neste volume, sobre oito procedimentos específicos de tais estudos, de acordo com os quais são organizados os

O Advento da Vítima Ressentida

Hurbinek, 2022

O ressentimento, sentimento moral reativo e, de modo geral, tido como tóxico, como uma vontade de vingança, ganha, na escrita de Jean Améry, sobrevivente do Holocausto, contornos e significados surpreendentes. O objetivo do artigo é mostrar como o ressentimento de Améry nasce em um contexto histórico paradoxal. Por um lado, uma Alemanha do pós-guerra que não confronta moralmente seu passado nazista e, por outro, o Julgamento de Eichmann, que garante às vítimas do Holocausto um novo estatuto moral.

Da Crítica À Critique

2012

Depuis les années 2000, en Europe, on nous sommes de choisir entre les minorités sexuelles et raciales-entre les femmes ou les homosexuels et les Noirs ou les musulmans, entre démocratie sexuelle et démocratie raciale. Comment déjouer de telles alternatives? Il est nécessaire, mais pas suffisant, de dénoncer l'instrumentalisation xénophobe et raciste de la démocratie sexuelle: la posture critique ne se contente pas de critiquer. Il faut d'abord comprendre la racialisation des questions sexuelles, et la sexualisation des questions raciales, dans le contexte des nouveaux « nationalismes sexuels ». Mais on peut combattre l'impérialisme gay ou féministe sans pour autant fermer les yeux sur l'homophobie ou le sexisme, ce qui reviendrait à refuser le statut de sujet politique aux victimes du racisme et de la xénophobie. Il ne faut pas jeter le bébé de la démocratie sexuelle avec l'eau du bain des nationalismes sexuels. Mots-Clés: démocratie sexuelle, nationalismes sexu...

Os Tempos Da Crítica

Revista ECOS, 2016

sendo que Sant'Anna introduz o método estruturalista e Candido discute o problema da filiação dos textos literários e a fidelidade a contextos históricos e ideológicos.Para Schwarz, Candido é o criador de um método crítico que leva vantagem sobre os estruturalista e formalista, visto que procura ligar a obra a seu tempo e espaço. P P P P Palavras alavras alavras alavras alavras-chave: chave: chave: chave: chave: Polêmica, métodos de análise de romance, estruturalismo, textos literários, contextos histórico e ideológico, obra de arte, tempo e espaço.

Editorial: Para Outras Críticas Da Violência

Virtuajus

Patrice Maniglier define como “verdadeiro momento filosófico” aquilo a que o pensamento nos reivindica sempre a retornar. Considerando “Para uma crítica da violência”, de Walter Benjamin, como um desses “verdadeiros momentos filosóficos”, pretendemos debater a atualidade da Crítica e das questões ali colocadas. A relação aporética entre violência e poder, implicada na ambivalência do termo Gewalt, a distinção entre direito e justiça, e, sobretudo, o diálogo com o jurista alemão Carl Schmitt acerca do estado de exceção, mediado por Giorgio Agamben, auxiliam a pensar outras críticas da violência que ajudem a refletir sobre nosso tempo de agora.