Homenagem a José Luciano de Castilho Pereira (original) (raw)
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Homenagem ao Professor Pedrinho Guareschi
Dialogo, 2013
The present article is the result of a tribute to Prof.. Pedrinho Arcides Guareschi offered during the VII Brazilian Symposium on Political Psychology, “Political Memory, Social Movements, Education, and Public Sphere” that took place in San Francisco de Paula/RS in 2012. It presents some information on his trajectory as a researcher and educator, and testimonials from friends, students and partners who, at some point, shared experiences with him.
António Feliciano de Castilho por seus paratextos
Convergência Lusíada 33, 2015
A utilização de paratextos como forma de alcançar um grande público, de atrair editores e de apoiar novos escritores possibilita identificar António Feliciano de Castilho (1800-1875) como um intelectual que entendia ser a sociabilidade um caminho necessário para o reconhecimento de um poeta. A importância da leitura desses paratextos para compreender o lugar do escritor na história literária oitocentista. As estratégias utilizadas para ampliar o número de leitores, divulgar novos escritores e aumentar o círculo de apoio mútuo.
Entrevista Com Fausto Castilho
Educacao E Filosofia, 2013
FAUSTO CASTILHO: Uma vida filosófica E&F: Como o senhor descreveria o Brasil da sua infância? Fausto Castilho: Eu não tenho nenhuma capacidade de descrever o Brasil da minha infância. Eu nasci em Cambará, frente pioneira pura, em um momento em que os paulistas começam a penetrar o norte do Paraná. O meu pessoal esteve no desbravamento daquela região, tanto assim que eu estive em várias fazendas naquela região. Numa delas, eu me lembro, havia uma tribo de índios. O grande problema para Cambará era se entender com a tribo. Esse é o Brasil de que eu poderia falar longamente, da frente pioneira do café paulista, que, segundo os geógrafos contratados pelo Júlio Mesquita, amigos do Caio Prado, dão início à nova fase do Brasil. A minha tese, levando essa sugestão dos geógrafos franceses, é que ali no norte do Paraná, depois Mato Grosso do Sul, começa a segunda fase da história do Brasil. Não estou exagerando. Por quê? O que caracteriza o Brasil contemporâneo é o abandono do eixo norte-sul pelo eixo leste-oeste, e isso se inicia, segundo os geógrafos franceses, com a frente do café. E eles têm de ser lidos por causa disso, porque eles interpretam o nosso desenvolvimento do ponto de vista, a meu ver, o mais correto possível, ou seja, a partir dessa inversão dos eixos. Sobre o eixo norte-sul se escreveu toda a história do Brasil até recentemente; agora a história tem de ser feita pelo curso de ocupação territorial, do território que nunca foi nosso, e que só agora começa a ser transferido, por causa dessa inversão dos eixos. Nenhuma grande nação escreveu a sua história a não ser se apoiando na ocupação territorial. A história dos Estados Unidos da América é principalmente a história da ocupação do território norte-americano e dos vizinhos, diga-se de passagem, não é verdade? A começar pelos franceses que ocupavam a maior parte atual do território norte-americano. Nessa ocupação se incluem os mexicanos e toda a circunvizinhança. O Brasil assiste a esse momento, por causa da inversão dos eixos. Trata-se de um fenômeno demográfico da maior importância. É o que Império e a Primeira República situaram os imigrantes europeus no sul e lá eles hibernaram durante mais de um século. De repente eles resolveram ocupar o Brasil central e assim por
Homenagem a Antonio José Augusto
Revista Brasileira de Música
A Revista Brasileira de Música apresenta número de homenagem ao músico e musicólogo Antonio José Augusto, editor convidado (in memoriam) do volume com o dossiê temático "Música brasileira: construção, permanências e apropriações", dedicado a Heitor Villa-Lobos. O volume inclui ainda as seções: "Memória", com uma republicação comentada do Americanismo musical de Francisco Curt Lange; "Entrevista", com transcrição de depoimento de Antonio José Augusto; "Resenha", dedicada ao livro de Paulo de Tarso Salles sobre os Quartetos de cordas de Villa-Lobos; e "Arquivo de Música Brasileira", apresentando edição inédita de Ondulações para violoncelo (ou violino) e piano de Homero de Sá Barreto.
Castilho e a empresa Revista Universal Lisbonense
RESUMO Pretende-se analisar o papel do poeta António Feliciano de Castilho (1800-1875) como redator da Revista Universal Lisbonense a partir de seus editoriais, das mudanças na publicação e da correspondência com alguns colaboradores. Apesar do apagamento de seu nome na história da literatura portuguesa, o valor dessa publicação no campo literário português do romantismo passou incólume, graças às ações que esse escritor desempenhou para firmar esse título como marco cultural. Palavras-chave: António Feliciano de Castilho; imprensa periódica (século XIX); literatura portuguesa ABSTRACT It is intended to examine the role of the poet António Feliciano de Castilho (1800-1875) as writer of the Revista Universal Lisbonense from the reading of its editorials, the changes in the publication and the correspondence with some contributors. Despite the effacement of his name in the history of Portuguese literature, the value of this publication in the literary scene on Portuguese romanticism went unscathed, thanks to the actions that this writer has played to secure this title as a cultural milestone. Estas folhas da Revista, que hoje saem descosidas e com intervallos de septe dias, constituem a final volumes, que, diversos de muitos outros jornaes e livros, não hão-de ser anniquilados ou ficar esquecidos intactos no fundo das livrarias ou dos sótãos. (RUL 1 , IV, n.º 1, 25/07/1844, p.4).
Eugénio Conceição Silva (1903-1969)
Revista de Ciência Elementar, 2019
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