Densidade mineral óssea alta em mulheres na pós menopausa: fatores determinantes (original) (raw)
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Efeito da atividade física sobre densidade mineral óssea de mulheres pós menopausa
Ciência em Movimento, 2020
Introdução: A osteoporose vem sendo um grande problema de saúde pública, tem se tornado uma das principais doenças incapacitantes principalmente de mulheres, por apresentar um menor pico de massa óssea e também pelas consequências provenientes da menopausa. Um importante exame deve ser feito a densitometria óssea, sendo um meio não invasivo para a avaliação de pacientes com osteoporose, possibilitando a realização de seu diagnóstico e seguimento. Objetivo: avaliar se a atividade física regular e no estilo de vida podem influenciar na densidade mineral óssea de mulheres maiores de 40 anos. Método: Estudo transversal com abordagem quantitativa, composto por dois grupos, o Grupo I formado por mulheres fisicamente ativas (25), e o Grupo II foi formado por mulheres sedentárias (25). Todos responderam aos seguintes questionários: Questionário internacional de atividade física versão curta (IPAQ), Escala Perfil de Estilo de Vida Individual (NAHAS), e um questionário elaborado pelos ava...
Revista da Associação Médica Brasileira, 2008
RESUMO OBJETIVO. Analisar a densidade mineral óssea sistêmica (DMO) e a situação periodontal em mulheres na pós-menopausa, visando compreender o papel da osteoporose como um fator de risco à doença periodontal. MÉTODOS. A amostra da pesquisa foi constituída por 47 mulheres na pós-menopausa, que foram divididas em três grupos: 14 com osso normal (G1), 17 no grupo com osteopenia (G2) e 16 pacientes com osteoporose (G3), através da avaliação da densidade mineral óssea (DMO), aferida pela absormetria de dupla emissão com raios-X na área lombar (L1-L4). A condição periodontal foi avaliada pelo índice gengival (IG), índice da placa (IP) e o nível de inserção clínica (NIC). Os resultados tabulados foram analisados e submetidos ao tratamento estatístico, através do teste ANOVA a um critério (α=0,05) e o teste de correlação de Pearson (α=0,01). RESULTADOS. Verificou-se não haver diferenças significativas na situação periodontal em mulheres na pós-menopausa, através das variáveis IG, IP e NIC. Observou-se correlação significativa entre os parâmetros periodontais IG, IP e NIC entre si (p<0,001), contudo não foi detectada correlação significativa entre os parâmetros periodontais (IG, IP, NIC) e a condição sistêmica do osso das mulheres na pós-menopausa, avaliada através da DMO (p>0,01). CONCLUSÃO. A situação periodontal em mulheres na pós-menopausa não depende da massa óssea sistêmica, não havendo correlação significativa entre DMO e os parâmetros periodontais, sendo necessárias pesquisas longitudinais para considerar a osteoporose como um fator de risco à doença periodontal. UNITERMOS: Osteoporose pós-menopausa. Doenças periodontais. Densidade óssea. Associação. Estudos transversais.
Fitness & Performance Journal, 2006
Rua Manoel Vitorino, 533 -Piedade -Prédio MR Térreo -CEP 20748-900. Rio de Janeiro Maio / 2006 Junho / 2006 CDMO p. 11-15 Resumo -O objetivo deste estudo foi comparar a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres praticantes de hidroginástica e mulheres sedentárias. Fizeram parte da amostra 48 mulheres, sendo 22 praticantes de hidroginástica (54,5 ± 3,3 anos), e 26 sedentárias (52,0 ± 3,3). Todas as participantes do estudo estavam na pós-menopausa e fazendo terapia de reposição hormonal há, no mínimo, um ano. A densitometria óssea foi feita por um aparelho da marca lunar, modelo DPX-IQ. Foi obtida a DMO da coluna lombar (L2-L4), do fêmur (colo do fêmur e quadril total) e antebraço. Para a análise dos dados utilizou-se, como tratamento estatístico, a análise de variância (one-way ANOVA) para amostras independentes. Nas praticantes de hidroginástica comparadas com as sedentárias, a DMO foi mais elevada (p <0,05) em L2-L4 e quadril total, enquanto nos outros sítios analisados não houve diferença significativa. Concluindo, esses resultados sugerem que a hidroginástica mostrou ser positiva para uma maior DMO em relação à população sedentária nos sítio do L2-L4 e quadril total.
Efeitos da atividade física sobre densidade mineral óssea de mulheres saudáveis na pré-menopausa
Medicina (Ribeirao Preto. Online), 2014
Modelo de estudo: Revisão sistemática da literatura.Objetivo: A atividade física representa um importante estímulo ao aumento da densidade mineral óssea (DMO). Como a resistência dos ossos está associada tanto a DMO, quanto a microestrutura e propriedades do material, melhorias na massa óssea são importantes na prevenção de osteoporose na idade mais avançada. Apesar de muitos estudos sobre o tema, não existe consenso sobre qual seria o melhor tipo de atividade física, intensidade e frequência para melhorias na osteogênese e promoção do ganho de DMO. O objetivo deste estudo foi investigar os tipos de atividades físicas com melhor efeito osteogênico de aumento da DMO em mulheres saudáveis na pré-menopausa.Metodologia: Realizou-se levantamento bibliográfico de artigos científicos nas bases de dados Pubmed e Direct Science publicados nos últimos dez anos. Foram selecionados estudos controlados com exercícios de alto impacto e resistido. Utilizou-se análise sistematizada dos artigos sele...
Prevalência da baixa densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2015
Jorge nahas-neto 3 gilberto UeMUra 3 heloisa de lUca VésPoli 3 eliana agUiar Petri nahas 3 Resumo OBJETIVO: Avaliar a prevalência da baixa densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama. MÉTODOS: Estudo de corte transversal que incluiu 115 mulheres tratadas de câncer de mama atendidas em Hospital Universitário do Sudeste do Brasil. Foram incluídas mulheres com amenorreia há 12 meses ou mais e 45 anos ou mais de idade, tratadas de câncer de mama e livres de doença há pelo menos 5 anos. A DMO foi mensurada pelos raios-X de dupla energia em coluna lombar (L1 a L4) e colo de fêmur. Considerou-se baixa DMO quando valores de T-score de coluna total e/ou colo de fêmur <-1,0 Score de Delphi (DP) (osteopenia e osteoporose). Por meio de entrevista, foram avaliados fatores de risco para baixa DMO. Na análise estatística, empregaram-se os testes do χ 2 ou Exato de Fisher. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi 61,6±10,1 anos e o tempo de menopausa, 14,2±5,6 anos, com tempo médio de seguimento de 10,1±3,9 anos. Considerando coluna e colo de fêmur, 60% das mulheres tratadas de câncer de mama apresentavam baixa DMO. Avaliando os fatores de risco para baixa DMO, foi encontrada diferença significativa na distribuição percentual quanto à idade (maior porcentagem de mulheres com mais de 50 anos e baixa DMO), história pessoal de fratura prévia (11,6% com baixa DMO e nenhuma com DMO normal) e índice de massa corpórea. Maior frequência de obesidade foi observada entre mulheres com DMO normal (63%) quando comparadas àquelas com baixa DMO (26,1%; p<0,05). CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama apresentaram elevada prevalência de baixa DMO (osteopenia e/ou osteoporose).
Arquivos Brasileiros De Endocrinologia E Metabologia, 2009
Objetivos: Determinar as concentrações plasmáticas médias de 25 hidroxivitamina D (25OHD) em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea (DMO); encontrar o ponto de corte de elevação do paratormônio (PTH); avaliar a correlação entre 25OHD e DMO, parâmetros bioquímicos e presença de fraturas vertebrais. Métodos: Estudo transversal, com dosagem de 25OHD e de PTH, e realização de DMO e radiografia de coluna. Resultados: Houve elevada frequência de concentrações plasmáticas inadequadas de 25OHD (68,3%) e 8% de hiperparatireoidismo secundário. Não foram observadas diferenças significativas entre as concentrações plasmáticas de 25OHD e os parâmetros avaliados, exceto PTH, que apresentou associação inversa. O ponto de corte determinado foi de 61,5 nmol/L. Conclusões: A alta frequência de hipovitaminose D em idosas com baixa DMO sugere que a avaliação sistemática das concentrações plasmáticas de 25OHD deve ser realizada nessa população. Recomenda-se o uso de ponto de corte de 61,5 nmol/L até a realização de estudo epidemiológico que represente toda a cidade do Rio de Janeiro (RJ). Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53(9):1079-87 Descritores Vitamina D; hormônio paratireoideo; densidade óssea; deficiência de vitamina D
Introdução: Osteoporose e defi ciência de vitamina B12 são condições de prevalência crescente com o envelhecimento. A associação entre níveis séricos de vitamina B12, baixa massa óssea e risco aumentado de fraturas ósseas tem sido descrita, mas os estudos não são homogêneos e os resultados são controversos. Objetivo: Investigar a associação entre níveis plasmáticos de vitamina B12 e densidade mineral óssea em mulheres assintomáticas na pós-menopausa. Métodos: Mulheres assintomáticas no período pós-menopausa foram consecutivamente incluídas neste estudo transversal. A densidade mineral óssea (coluna lombar e fêmur) foi avaliada pelo método DXA Lunar Prodigy Vision, e foram determinados níveis sanguíneos de vitamina B12, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina óssea e hormônio paratireoidiano. Os critérios da Organização Mundial de Saúde foram considerados para o diagnóstico de osteoporose. Resultados: Foram incluídas neste estudo 70 mulheres, com média de idade de 62,5 ± 7 anos. Do total, 18 (25,7%) apresentaram densidade mineral óssea normal, 33 (47,1%) tinham osteopenia e 19 (27,1%) tinham osteoporose. Seis (8,6%) pacientes haviam apresentado fratura de punho, duas (2,8%) reportaram diagnóstico de fratura vertebral e apenas uma (1,4%) paciente havia sofrido fratura de quadril. Os níveis de vitamina B12 (média ± DP; pg/mL) das mulheres com densidade mineral óssea normal, osteopenia e osteoporose foram 590,2 ± 364,3, 536,6 ± 452,3 e 590,2 ± 497,9, respectivamente (P = 0,881). A análise de regressão múltipla mostrou que o índice de massa corporal e a fosfatase alcalina óssea foram preditores da densidade mineral óssea na coluna lombar. Conclusão: Os resultados indicam que níveis de vitamina B12 não se relacionam à densidade mineral óssea neste grupo de mulheres brasileiras na pós-menopausa.
Níveis séricos de leptina e densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2004
Objetivo: correlacionar os níveis de leptina com a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: neste estudo de corte transversal foram incluídas 22 mulheres na pós-menopausa, sendo avaliadas a DMO na coluna lombar (CL) e colo do fêmur (CF) por densitometria óssea de dupla emissão e a concentração sérica de leptina por radioimunoensaio. Análise estatística foi realizada utilizando análise de variância e teste de Dunn (intergrupos) e teste de correlação de Pearson, sendo adotado nível de significância de 5%. Resultados: os valores médios da DMO foram 0,898 ± 0,14 g/cm 2 na CL e, 0,760 ± 0,15 g/ cm 2 no CF. A concentração média de leptina na amostra total foi de 17,2 ± 9,4 ng/ml, não havendo diferenças significativas entre as pacientes com DMO normal, osteopenia e osteoporose
Fatores associados à osteoporose em mulheres na pós-menopausa
Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 2015
Identificar a prevalência de osteoporose em mulheres na pós-menopausa que realizaram seus exames de Densitometria Mineral Óssea em clínica privada da cidade de Maringá (PR) nos anos de 2012 e 2013 e sua associação com fatores de risco. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo transversal envolvendo 177 mulheres na pósmenopausa. Foram incluídas no estudo as pacientes que apresentaram osteoporose primária, com ou sem histerectomia e excluídas as voluntárias que apresentaram outras condições ou doenças associadas à alteração da massa óssea. As principais variáveis analisadas foram: raça; Índice de Massa Corporal; idades da menarca e da menopausa e tempo de menopausa. Resultados: A média de idade da amostra foi 59 anos com desvio padrão de ±7,97 anos. Em relação à classificação das pacientes de acordo com os resultados do exame de massa óssea, 23% pertenciam ao grupo normal, 65% apresentaram osteopenia e 12%, osteoporose. A análise estatística mostrou associação da idade avançada e do tempo de menopausa com a doença, mas não houve significância estatística em relação à análise para associação dos demais fatores de risco. Conclusões: O estudo realizado permite concluir que houve baixa prevalência de densitometria normal e alta prevalência de baixa massa óssea na população amostral. A idade e período de tempo de menopausa podem ser considerados como fatores de risco para osteoporose na amostra. Resumo Palavras-chave: Osteoporose. Densidade óssea. Menopausa. Fatores de risco.