Práticas de si de cuidadores familiares na atenção domiciliar (original) (raw)
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O fazer das enfermeiras da estratégia de saúde da família na atenção domiciliária
Revista Gaúcha de Enfermagem, 2012
Este estudo objetivou conhecer o fazer das enfermeiras da Estratégia de Saúde de Família (ESF) na atenção domiciliária. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas seis enfermeiras atuantes da ESF de um distrito sanitário de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. As informações foram submetidas à análise de conteúdo temática, resultando em três categorias: a visita domiciliária (VD) na ESF, avaliação das demandas de VD e interação com a equipe de saúde na atenção domiciliária. A visita domiciliária (VD) tem oportunizado a identificação das necessidades por meio do conhecimento do contexto de vida dos usuários. Esta tem sido realizada no atendimento de doentes crônicos, acamados e idosos, efetuada a partir das informações trazidas pelos agentes comunitários de saúde. Todas as enfermeiras relataram realizar VD, sendo que gostariam de ter mais tempo para se dedicar a essa atividade.
Vivência do cuidador familiar na prática do cuidado domiciliar ao doente crônico dependente
Ciência, Cuidado e Saúde, 2012
RESUMO O presente estudo é de caráter exploratório-descritivo e qualitativo e teve como objetivo compreender a vivência do cuidador familiar na prática do cuidado ao doente crônico dependente no domicílio. Os sujeitos foram constituídos pelos familiares cuidadores de pacientes crônicos dependentes residentes em um município do Noroeste do Paraná-ao todo, onze cuidadores. A coleta de dados deu-se no mês de maio de 2011, no domicílio do paciente, por meio de um roteiro de entrevistas. Dos depoimentos analisados emergiram seis categorias: Doenças do cuidador e negligência do próprio cuidado; Dificuldades com meios de transporte aliadas a dificuldades financeiras; A questão de gênero no cuidar; Carência de conhecimento técnico e a influência da religiosidade; O estresse emocional do cuidador; e A sobrecarga física. Concluiu-se que ser cuidador domiciliar de pacientes adultos crônicos dependentes exige dedicação, esforço, responsabilidades e, por consequência, alguns obstáculos. O familiar é peça importante no cuidado, e a atenção a ele prestada pela equipe de saúde deve ser vista com comprometimento, promovendo orientações e minimizando as dificuldades dos cuidados. A assistência ao cuidador poderá refletir-se positivamente na saúde da pessoa que requer cuidado.
A prática da assistência domiciliar dos profissionais da estratégia de saúde da família
Texto & Contexto - Enfermagem, 2006
645 -Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Out-Dez; 15(4): 645-53. 1 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Membro do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Cuidado Humano de Enfermagem (NEPECHE). 2 Doutora em Filosofia da Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem da UFPR. Coordenadora do NEPECHE.
Práticas De Autocuidado Em Saúde Bucal De Usuários Do Programa Saúde Da Família
Revista Baiana de Saúde Pública, 2018
As práticas de autocuidado são fundamentais para a manutenção da saúde bucal. Conhecer como elas estão inseridas na população favorece o planejamento de ações educativas e preventivas mais eficazes. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o perfil sociodemográfico e as práticas de saúde bucal de usuários do Programa Saúde da Família de um município de médio porte do estado da Bahia, Brasil. Trata-se de estudo transversal, realizado por meio de inquérito epidemiológico domiciliar com amostra de 475 usuários. Os resultados mostraram que a maioria foi do sexo feminino, entre 20 e 59 anos, e de etnia parda e negra. A média de renda familiar foi de 791,46 reais e a de escolaridade foi de 7,4 anos de estudo. A escovação, o uso do fio e do palito foram as práticas de autocuidado mais frequentes (55,8%, 59,1% e 54,9%, respectivamente). O uso de bochecho foi relatado por 16,1% dos usuários. Aqueles com maior escolaridade e mais jovens escovavam os dentes mais vezes ao dia e us...
Família, Saúde e Desenvolvimento, 2001
Estudo descritivo que teve por objetivo identificar a percepção de cuidadores de pessoas com algum grau de dependência sobre o atendimento domiciliar realizado pela equipe de Saúde da Família. Os dados foram coletados nos meses de abril a junho de 2001 junto a 19 cuidadores através de entrevista semiestruturada. Os resultados, além de revelaram algumas características dos cuidadores, demonstraram também que embora a população se identifique como satisfeita com a assistência oferecida, possui dúvidas em relação à forma de atendimento do PSF e várias expectativas quanto ao mesmo. As sugestões apresentadas envolvem melhoria na qualidade e expansão nos tipos de serviços oferecidos, além de continuidade do programa. Os autores avaliam ser necessário maior preocupação por parte das Equipes de Saúde da Família - ESFs com as atividades desenvolvidas junto a este segmento da população, pois consideram que a valorização das necessidades percebidas pelas famílias/cuidadores constitui condição ...
A politica de cuidados domiciliarios em instituicoes de solidariedade social
Este artigo pretende analisar a política de cuidados (como risco e como desafio) enquanto resposta à questão da dependência. Pretende ainda reflectir como é que, em Portugal, essa política, especialmente a de cuidados domiciliários prestados em instituições de solidariedade social, promove a participação, a protecção e a saúde das pessoas mais idosas. Dentro desta ideia geral, considera-se a noção de dependência como um processo multidimensional a ter em conta na construção da política de cuidados. A partir dos dados recolhidos numa instituição de solidariedade social especializada na prestação de cuidados no domicílio, reflecte-se o modo como esta área política responde à multidimensionalidade das situações de dependência, a partir da identificação das características dos utilizadores, dos cuidados informais familiares prestados e dos serviços formais que usufruem.
Quem cuida de quem: repensando as práticas familiares
Dinâmica familiar do cuidado : afetos, imaginário e envolvimento dos pais na atenção aos filhos , 2012
CAVALCANTI, Vanessa R.S. et al. Quem cuida de quem: repensando as práticas familiares. In: Dinâmica familiar do cuidado : afetos, imaginário e envolvimento dos pais na atenção aos filhos / Mary Garcia Castro, Ana Maria Almeida Carvalho, Lúcia Vaz de Campos Moreira (Orgs). Salvador: EDUFBA, 2012. p. 111-150.
Pensar Enfermagem - Revista Científica | Journal of Nursing
A transição para o papel de cuidador familiar de pessoas dependentes no autocuidado é uma tarefa exigente, na qual os(as) enfermeiros(as) têm um papel importante. O objetivo deste estudo foi conhecer a perceção do cuidador familiar acerca do exercício do papel de prestador de cuidados. Tendo em conta o problema e os objetivos definidos, optámos por um estudo qualitativo e exploratório. A procura dos significados atribuídos ao exercício do papel foi possível com recurso ao paradigma construtivista que utiliza o pensamento indutivo. Os participantes foram intencionalmente selecionados. A recolha de dados foi obtida por entrevista semiestruturada, em dois momentos distintos: a primeira durante o internamento hospitalar (entre o 6º e o 54º dia de internamento), a segunda entrevista um mês após o regresso da pessoa a casa. A análise teve por base o método das comparações constantes de Strauss & Corbin (1990). Conclusão: O estudo permitiu identificar os seguintes significados: o esforço q...
Assistência domiciliária de enfermagem: percepção da família
É importante conhecer a percepção do familiar responsável por pacientes atendidos em assistência domiciliária. Desta forma, objetivou-se caracterizar clientes e familiares, usuários do sistema de internação domiciliar e identifi car os fatores que infl uenciam no grau de satisfação dessa clientela. Pesquisa descritiva transversal que visa retratar a satisfação de 21 familiares responsáveis por pacientes de uma empresa de atendimento domiciliário do sistema privado de saúde em Fortaleza. Entre os familiares predominou sexo feminino (28,5%), fi lhas (28,5%) esposas (28,5%), 3º grau completo (52,4%) e idade entre 28 e 38 anos (33,3%). Em relação aos pacientes assistidos: sexo masculino (52%), com idade entre 71 e 93 anos (11%), 2º grau completo (38%) e de um a dois anos de internamento. Dos familiares, 62% estavam satisfeitos com o serviço. Quanto às restrições, foram tempo, número de visitas e comportamento dos profi ssionais. O atendimento domiciliário demonstra ser uma boa opção para os casos com indicação.