Uma relação sempre atual: a liberdade recalcitrante de Michel Foucault (original) (raw)

Gostaria de agradecer ao prof. Milton Meira do Nascimento, meu orientador, que se dispôs a patrocinar esta tese num momento em que ela já estava bem avançada, em plena fase de escrita, numa demonstração de desprendimento pessoal e de responsabilidade institucional, pois, por esse gesto, permitiu que o trabalho até então realizado permanecesse e fosse terminado no lugar onde foi gestado: a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Esta, que pude perceber, no pouco tempo que tive para nela transitar, como uma verdadeira usina de idéias, também é, como até certo ponto é natural, um chamariz e uma plataforma para os mais diversos tipos de exercício da vaidade; e um dos méritos do prof. Milton, creio, é o de perceber que há e pode haver outros jogos além desse, mais importantes e mais interessantes, além de alimentos, para a alma, mais nutritivos e saborosos. Ari Tank Brito, amigo e colega da pós em filosofia, foi fundamental pela sua postura amiga nos momentos de maior dificuldade e pela sua decidida e decisiva defesa dos meus interesses junto ao departamento, dada a minha distância e desconhecimento das pessoas e regras do jogo. Se alguma expectativa eu tinha, no começo desta jornada, em relação a esta empreitada paulistana, de encontrar "gente de verdade", ela foi plenamente satisfeita na sua figura parresiasta, crítica, hedonista e profundamente humana.