Percepção De Autoeficácia Docente: Estudo Com Universitários De Educação Física (original) (raw)
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Fontes De Autoeficácia Docente De Universitários De Educação Física
Journal of Physical Education
Este estudo analisa as fontes de autoeficácia docente de universitários em Educação Física. Foram empregados procedimentos de pesquisa qualitativa de caráter descritivo-diagnóstico. Os dados foram obtidos através de entrevista semiestruturada, baseada nos instrumentos: escala de autoeficácia docente e escala de fontes de autoeficácia docente, com 7 universitários da última fase do curso de licenciatura em Educação Física de uma universidade pública no Estado de Santa Catarina. Para a análise dos casos múltiplos, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, que consiste, primeiramente, na transcrição e descrição de cada caso individualmente, seguida do cruzamento e confronto das informações dos casos. Os resultados mostraram que as fontes de autoeficácia, referentes ao manejo de classe, foram: experiência de domínio (6), persuasão social (5) e vicária (4). Sobre a intencionalidade docente, as fontes mais citadas foram: experiências vicárias (7), persuasão social (7) e domínio (6). Especificamente sobre a intencionalidade docente, os universitários mencionaram uma maior diversidade de situações de autoeficácia frente ao manejo de classe. Conclui-se que a observação e a persuasão social foram as fontes de autoeficácia consensualmente valorizadas pelos universitários. Essas situações foram proporcionadas pela universidade nos estágios obrigatórios, observando e recebendo orientações dos professores da universidade e dos professores da escola.
Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 2018
A autoeficácia docente de professores pode ser definida como as crenças em suas próprias capacidades para mediar o processo de ensino e aprendizagem, mesmo nas situações de aulas mais difíceis, de modo a facilitar o aprendizado dos alunos. O objetivo do estudo quantitativo de caráter descritivo foi analisar a percepção de autoeficácia docente de universitários do curso de Licenciatura em Educação Física. Para tanto, foi utilizado uma escala de autoeficácia docente, aplicados a um grupo de 279 universitários de Licenciatura em Educação Física, pertencentes a duas universidades públicas do estado de Santa Catarina. Para verificar o nível de autoeficácia docente em relação às experiências dos universitários, comparando-se as universidades investigadas, utilizou-se o teste não paramétrico Kruskal-Wallis para mais de dois grupos, uma vez que não se encontrou normalidade na distribuição dos resíduos das variáveis analisadas. Todas as análises foram realizadas com auxílio do programa estat...
Crenças de autoeficácia de estudantes e professores de Física do Ensino Superior
Revista Educar Mais
Neste artigo apresentamos um estudo que buscou investigar as crenças de autoeficácia de estudantes e professores de um curso de Licenciatura em Física ao aprender e ensinar física. Este estudo contou com a participação de oito estudantes e seis professores do referido curso de graduação. Os sujeitos responderam a questionários sobre suas crenças de autoeficácia em realizar determinadas tarefas no contexto de disciplinas de Física Geral e Experimental. Os resultados mostram que a maioria desses estudantes e professores possuem crenças de autoeficácia que variam de medianas a altas.
Crença de autoeficácia de licenciandos em Educação Física
Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, 2010
As experiências de primeira docência representam um importante momento na formação inicial de forma a possibilitar, dentro de um contexto relativamente protegido, que o estudante possa colocar em prática os conhecimentos e competências desenvolvidas no decorrer desse processo.
Ensino, Saude e Ambiente
Um dos fatores importantes no trabalho docente é a confiança, ou crença, que o sujeito tem em suas capacidades para ensinar e sobre seu papel no processo de ensino e aprendizagem. A literatura aponta que a percepção de autoeficácia influencia nas escolhas, motivações, frequência e formas de mobilização em uma prática docente (EVANS et al., 2014; WOOLFOLK HOY et al., 2009). Desta forma, observar o percurso dos professores em formação em relação à suas crenças de autoeficácia docente, e como elas podem ser afetadas quando são introduzidos em contextos reais, pode ser importante para os cursos de formação de professores. Este trabalho procura identificar as fontes das crenças de autoeficácia dos professores de Física em formação, analisando como fontes das crenças foram impactadas pelas atividades realizadas no contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A metodologia de trabalho envolveu o uso do referencial da Teoria Social Cognitiva de BANDURA (1997...
Crenças de autoeficácia e a escolha da carreira de professor de Física
Neste trabalho buscamos identificar a importância das crenças de autoeficácia no processo de escolha da carreira de professor de física. Para tanto, investigamos vinte e seis licenciandos dos dois anos iniciais de graduação em duas universidades públicas brasileiras. Na análise das entrevistas buscamos elementos relativos às crenças de autoeficácia dos acadêmicos objetivando identificar excertos das falas que pudessem indicar a influência dessas crenças em suas escolhas profissionais. Concluímos que as crenças de autoeficácia foram relevantes no processo de escolha dos licenciandos e que se mostraram importantes também no surgimento do interesse pela carreira de professor de física.
Autoeficácia em Professores do Ensino Superior
Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas
O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção de autoeficácia em professores do Ensino Superior e avaliar as propriedades psicométricas da Escala de Autoeficácia para Professores do Ensino Superior para o contexto brasileiro. Participaram deste estudo 188 professores do Ensino Superior de instituições da rede privada de Minas Gerais. Os professores lecionavam nas áreas da Educação Física, Nutrição, Ciências Biológicas, Geografia, Fisioterapia, Medicina, Análise de Sistemas, Enfermagem, Turismo e Pedagogia. A amostra foi composta por 61,5% de professores do sexo masculino. Em relação à formação, foi predominante a participação de professores com especialização Lato Sensu (52,9%). Todos os professores responderam a Escala de Autoeficácia para Docentes do Ensino Superior-EADES. Os resultados mostraram que a escala está adequada para a avaliação da autoeficácia em professores (α=0,92). Em relação ao quanto os professores se sentem capazes de realizar suas tarefas docentes, foram verif...
Autoeficácia e interesses pela profissão de professor de Física
Neste trabalho apresentamos um estudo exploratório em que discutimos a relação entre as crenças de autoeficácia e o interesse pela profissão de professor de Física. Partimos da premissa, defendida por vários autores, de que uma autoeficácia elevada gera interesse por determinado objeto. Investigamos se essa crença elevada com relação às atividades em Física do Ensino Médio foi responsável por potencializar ou gerar interesse pela carreira de um grupo de graduandos em licenciatura em Física de quatro universidades brasileiras. Para tanto, utilizamos um questionário em que buscamos averiguar os pontos aqui levantados discutindo a paridade ou não entre autoeficácia e interesse. Pode-se constatar que os licenciandos que evidenciaram ter uma crença de eficácia elevada nas atividades da disciplina de Física durante seu Ensino Médio desenvolveram interesse pela área e consequentemente optaram pelo curso. Com isso vemos a importância da autoeficácia na escolha profissional desses estudantes, nessa direção defendemos que os professores trabalhem no contexto da autoeficácia de seus alunos, não com o intuito de que todos sejam futuros profissionais da área de Física, mas que os estudantes se sintam motivados e interessados a no mínimo conhecer melhor as potencialidades da área. Palavras-chave: Autoeficácia, Interesse, Escolha da carreira.
Auto-eficacia de docentes de Educação Fisica
2021
Studies on self-efficacy beliefs grounded on the Social Cognitive Theory have revealed significant contributions for the areas of education, psychology, medicine, physical education, business administration, among others. In the national educational literature, these studies have been focusing on the teacher self-efficacy beliefs within different contexts, subjects and teaching levels. Teacher self-efficacy is related to the judgment the teacher makes about his or her own capabilities to achieve, within the domain being taught, determined learning outcomes and students' engagement. This judgment is constituted by the cognitive interpretation of information derived from four sources: mastery experiences, vicarious experiences, social persuasion and physiological and affective states. The present investigation is situated in the area of teaching in scholar Physical Education context, especially in Junior High School, and had as its mean objectives: a) to know some characteristics related to the context and teaching activity; b) to identify and analyze the level of self-efficacy for teaching and the sources of this belief; c) correlate self-efficacy for teaching and the sources of origin with some variables of the context and the teaching activity. In this study, 263 teachers participated. They have average teaching experience of 10,6 years, 84% working in state-run schools with average working time of 32 hours/week. Data was collectively gathered, in one phase, with the application of two Likert-type scales of six points and a questionnaire of characterization of the participants, teaching activity and teaching context. Results showed that the teachers present high self-efficacy belief (m=4,74) for teaching. Mastery experiences (m=4,85) and social persuasion (m=4,71) were considered the sources with the highest impact to constitute this belief. Within the investigated variables, the satisfaction as a teacher (r=0,402; p<0,01), professional preservice (r=0,367; p<0,01), facilities (r=0,228; p<0,01), administration support (r=0,257; p<0,01), freedom for expressing ideas (r=0,130; p<0,05) and peer support (r=0,151; p<0,05) were positively associated to self-efficacy. As to the sources, satisfaction as a teacher was positively correlated to mastery experiences (r=0,301; p<0,01) and social persuasion (r=0,161; p<0,01). Results of multiple regression showed that 23,5% of the variance of the teaching self-efficacy scale could be explained for the satisfaction as a teacher, teaching pre-service and the facilities related to teaching activity. 96% of the variance of the self-efficacy sources scale explained the inclusion of the four sources. Satisfaction as a teacher explained only 4,4% of the total variance of the teaching selfefficacy sources scale. These results are encouraging once the theoretical reference is recent and not much explored in the national literature in the area of Physical Education, especially in school contexts. Besides, the results provide important directions for reflection about the processes of education and work of the Physical Education teachers, in the sense of trying to comprehend the dynamic and complex relation among self-efficacy beliefs, their sources of information, and the context where the pedagogical practice is developed.