Rádio em transição: panorama das emissoras em Campo Grande (original) (raw)
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Panorama das Rádios Comunitárias de Mato Grosso do Sul
44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – VIRTUAL, 2021
Neste levantamento exploratório apresentamos um panorama do cenário da radiodifusão sonora comunitária no estado de Mato Grosso do Sul. A partir do subsídio do método da cartografia, identificamos 77 emissoras em operação nos 67 municípios sul-matogrossenses. Além do levantamento geográfico, que visa mapear a localização destas estações, buscou-se identificar os recursos de convergência adotados por estas emissoras a fim de atrair audiências que convivem diariamente num cenário multiplataforma, comuns em estações comerciais. Embora imersas no ambiente de convergência com presença significativa na web e em mídias sociais com perfis e fan pages no Facebook, Instagram, sites institucionais e canal no Whatsapp para interatividade com ouvintes, o panorama revela que estas estações operam de forma amadora e pouco exploram os recursos disponíveis nestas plataformas, mantendo uma grade de programação essencialmente musical com pouco espaço para o jornalismo local e programas que atuem na ressonância dos interesses da comunidade.
O Rádio AM em Mato Grosso do Sul: um estudo cartográfico das emissoras que vão migrar para FM
LOGOS, 2018
Com qualidade de som inferior, as emissoras AMs chegaram ao século XXI sem novidades que fossem capazes de torná-las atrativas para novos ouvintes. Desde 2013, com a autorização da migração, estas emissoras apostam no formato de Frequência Modulada para recuperar audiência. Em Mato Grosso do Sul, cerca de 90% das emissoras vão migrar para FM. Diante da relevância da temática, propusemos um mapeamento das emissoras sul-mato-grossenses nesta etapa de transição com o objetivo de identificar os fatores que levaram a migrar, as expectativas comerciais, e o que está sendo pensado em termos de programação. Para responder tais questionamentos, optamos por realizar estudo de caso múltiplo nas Rádios Difusora de Aquidauana, Corumbá, Três Lagoas e Campo Grande. Abordamos também a Rádio Caçula de Três Lagoas por ser uma das pioneiras a migrar no estado
A popularização da programação das emissoras de rádio FM de Campina Grande no período de 1990 a 2005
Entre 1990 a 2005 Campina Grande tinha três emissoras comerciais que operavam em FM: Campina FM, Correio FM e Panorâmica FM, que iniciaram com programações essencialmente musicais, gradativamente passando a veicular programas variados e que, no horário diurno, tornaram-se focados no segmento popular. O objetivo deste trabalho é falar como a crise do mercado musical pop e do modelo de difusão de música que transformou o rádio FM comercial de Campina Grande, que passou a exibir canções mais populares e investir mais na fala dos locutores, abordando mudanças na programação das emissoras FM de Campina Grande no período citado, observando como a escolha do segmento a atingir implicou na identidade das emissoras, o que resultou em uma segmentação de conteúdo para o horário diurno que se tornou homogêneo, mas com diferentes tipos de locução.
Redes de rádio no interior do Rio Grande do Sul: alguns apontamentos sobre a Tua Rádio e a Maisnova
Redes de rádio no interior do Rio Grande do Sul: alguns apontamentos sobre a Tua Rádio e a Maisnova, 2018
Esta pesquisa apresenta as duas principais redes de rádio do interior do Rio Grande do Sul, Tua Rádio e Maisnova, ambas administradas pela Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Utiliza-se neste estudo uma base teórica a partir de Ferraretto (2001, 2007 e 2010) e Ortriwano (1985). Por meio de uma análise comparativa (SCHNEIDER E SCHIMITT, 1998) apresenta as similitudes e diferenças das redes, os desafios para diminuir a faixa etária da audiência e também dos profissionais que atuam nas emissoras próprias e afiliadas e a manutenção da marca do pioneirismo. A Rádio São Francisco (emissora geradora da Rede Tua Rádio) será a primeira do estado a operar em faixa estendida (FM 85.9).
Espessura Do Circuito De Radio FM Em Campinas
Geo UERJ, 2014
Neste artigo analisamos a conformação e a espessura do circuito de rádio FM em Campinas. O circuito FM se insere no campo da indústria cultural em especial desde a década de 1970, tendo se expandido num momento de aceleração do processo de urbanização brasileira. Hoje este circuito integra um aparelho maior, ligado a estratégias verticais de uso do território. Trata-se, pois, de um estudo de Campinas enquanto um lugar que abriga densidades técnica, informacional e comunicacional. Problematizamos as condições geográficas contemporâneas de vida nesta cidade, indagando sobre a existência e o espraiamento de circuitos ascendentes de informação no território usado.
Memória Do Rádio FM Em Campina Grande: Estudo De Caso Da Campina FM, Correio FM e Panorâmica FM
A região metropolitana de Campina Grande, na Paraíba, possui hoje nove emissoras em FM, contando as comerciais e as comunitárias. Entre as emissoras comerciais são seis operando, das quais três podem ser consideradas como icônicas da transmissão em FM na cidade: a Campina Grande FM, a Correio FM e a Panorâmica FM. Este trabalho tem como objetivo observar a recente história do rádio com um estudo de caso, que traz como recorte o universo do rádio FM de Campina Grande circunscrito a três emissoras, Campina FM, Correio FM e Panorâmica FM, no qual são verificados os atores envolvidos, os conteúdos produzidos e as tecnologias utilizadas.
Rádio AM em MS: o cenário das emissoras que aderiram a plataforma na web
Anais do 8º Congresso Internacional de Ciberjornalismo – ISSN 2179-4529, 2017
Antes restrito a transmissão no formato tradicional, através da propagação das ondas hertzianas, o rádio AM viu na internet uma oportunidade para romper as barreiras geográficas e se tornar um meio com abrangência global. Além do ganho de qualidade na transmissão do áudio, a plataforma disponibiliza inúmeras outras formas de interatividade entre locutores e ouvintes. Por meio de estudo exploratório, realizado de 10 a 21 de agosto, através de busca na internet, identificamos que 29 das 51 emissoras AMs de Mato Grosso do Sul, possuem portais na web. No levantamento, foi possível identificar, também, que nem todas aproveitam as potencialidades que a internet oferece, se restringindo, em sua grande maioria, a disponibilizar apenas a transmissão online de sua programação replicada do dial tradicional. Este levantamento, ainda que preliminar, nos ajuda a compreender como se configuram os portais das rádios AMs no estado a partir dos recursos de conteúdo e de interatividade.
Rádio-Leituras, 2019
O presente artigo discute o reposicionamento de emissoras AM jornalisticas que migraram para o FM. E baseado em dados da pesquisa nacional de tipo quali-quanti (FLICK, 2009) realizada em 2018 pelo GP Radio e Midia Sonora da Intercom, cujo objetivo foi mensurar o impacto da mudanca sob aspectos de programacao, sustentabilidade e relacionamento com audiencia. A maior parte (41%) fez adaptacoes parciais, visando o rejuvenescimento da audiencia a partir da insercao de prestacao de servico ao estilo dinâmico do FM e ampliacao dos mecanismos de interacao com o publico. O maior desafio das radios tradicionais em jornalismo e enfrentar o conservadorismo do ouvinte de AM que recusa mudancas. Detalha-se esse reposicionamento em quatro emissoras que migraram: Radio Itatiaia de Ouro Preto e Montanhesa (Minas Gerais); Clube de Lages e Cruz de Malta (Santa Catarina).
Anais do 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - INTERCOM, 2018
Este trabalho apresenta os resultados de Santa Catarina em pesquisa nacional coletiva, do tipo quali-quanti, sobre a migração do rádio AM para FM. Condensa capítulo de nossa autoria publicado no livro decorrente da investigação, com lançamento neste Intercom. Em Santa Catarina, 99 AMs estão no processo de migração. Destas, 33 responderam à pesquisa via SurveyMonkey. Também realizamos entrevistas abertas com radiodifusores. A partir dos dados coletados com estas metodologias e técnicas, o artigo expõe e reflete como as rádios passam pelo processo quanto à sustentabilidade, programação, estrutura profissional e audiência, entre outras questões. Observa-se, por enquanto, mudanças mais estéticas, aumento no faturamento, buscas de novos públicos e programação eclética, mesclando entretenimento e informação.