Percepção de formandos de medicina sobre a terminalidade da vida (original) (raw)
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Conhecimento de estudantes da área da saúde sobre terminalidade da vida
ACTA DE CIÊNCIAS E SAÚDE, 2014
A visão dos profissionais de saúde frente à terminalidade da vida é uma das realidades mais difíceis com as quais estes se deparam, pois apesar dos melhores esforços, alguns pacientes virão a óbito. O morrer deixou de ser um fenômeno doméstico e passou a ser público, passando do ambiente familiar ao hospitalar. Este artigo quantitativo visa descrever o conhecimento dos alunos da área de saúde, frente ao tema terminalidade da vida, no qual foram aplicados questionários como instrumento de coleta de dados, em uma instituição particular de Brasília. Como resultado, foi possível observar que grande maioria dos alunos que responderam aos questionários não demonstram conhecimento adequado sobre o assunto. Esta falta de conhecimento muitas vezes se dá não apenas pelo desinteresse dos profissionais, mas principalmente porque na maioria dos cursos de graduação, pós-graduação e treinamentos, esta questão é muito pouca abordada. Palavras-chave: Terminalidade da vida, eutanásia, distanásia, ortotanásia.
Percepção de pacientes oncológicos sobre terminalidade de vida
Revista Bioética
Resumo Objetivou-se analisar, por meio de pesquisa descritiva, a percepção de pacientes oncológicos diante da terminalidade da vida. Aplicou-se questionário para 100 pacientes oncológicos, dos quais 85% desconheciam testamento vital/diretivas antecipadas de vontade, 81% desconheciam cuidados paliativos e 70% desconheciam ordem de não reanimar. Após esclarecimento sobre os termos empregados, 62% concordariam em elaborar testamento vital/diretivas antecipadas de vontade, 82% concordariam em receber cuidados paliativos no domicílio e 64% em ser reanimados em qualquer situação, mas a maioria (73%) discordou da prática de distanásia. Apenas 11% referiram inadequação na forma de comunicação de seu diagnóstico pelo médico. A presença de metástases suscitou reflexão mais ampla sobre terminalidade da vida. Os resultados permitem inferir que é necessário incentivar a discussão sobre terminalidade da vida na população durante a assistência aos pacientes, bem como estimular o debate sobre o ass...
Revista Bioetica, 2005
Proyecto académico sin fines de lucro, desarrollado bajo la iniciativa de acceso abierto
Dilemas de profissionais de unidade de terapia intensiva diante da terminalidade
Revista Bioética
Resumo O objetivo geral deste artigo é compreender como profissionais intensivistas vivenciam a terminalidade e seus impasses bioéticos. O estudo apresenta resultados de pesquisa de campo quali-quantitativa com 12 intensivistas de um hospital público estadual. Foram utilizados na coleta de dados questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada, gravada em áudio e transcrita posteriormente. Os dados foram processados com auxílio do software Iramuteq, que analisa textos estatisticamente. O estudo evidencia como os profissionais compreendem de forma superficial o fim da vida e os dilemas bioéticos decorrentes, faltando base para decisões terapêuticas. Pode-se perceber que a vivência dos profissionais é permeada por dificuldades e sentimentos diversos. Por fim, conclui-se que é necessário investir em educação continuada para trabalhar temas da bioética como a terminalidade. Aprovação CEP-Uespi 2.153.848
Percepção da morte para médicos e alunos de medicina
Revista Bioética
Resumo A carga psicoemocional gerada com a morte de pacientes é uma das questões mais difíceis de serem enfrentadas na medicina. Este levantamento de dados, de caráter descritivo e abordagem quantitativa, teve como objetivo principal analisar a atitude de médicos e a percepção de estudantes de medicina em relação ao fim da vida. Os dados foram organizados em duas categorias: percepção dos entrevistados quanto à morte e influência da experiência médica para superar o óbito de enfermos. Os resultados mostram que os discentes se sentem despreparados para enfrentar essa realidade, e a vivência profissional é o principal fator de compreensão dos médicos sobre o tema. Conclui-se que a tanatologia e seus desdobramentos são lacuna na formação em medicina, tornando a morte questão crítica e dolorosa da profissão. Aprovação CEP-Fadip CAAE 68401717.6.0000.8063
Finitude, a Morte e O Morrer: Uma Experiência No Ensino Médico
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O ser humano é programado biologicamente para nascer, crescer, decair e morrer, inexoravelmente este é o caminho humano percorrido. Mesmo sendo esta uma certeza irrefutável, o tema não se esgota. Inspira-nos a conviver com a herança Socrática de saber que nada sabemos diante da infinitude. O Objetivo deste estudo foi dialogar com estudantes do segundo ciclo de medicina sobre o tema finitude, a morte e o morrer, em seus aspectos biológicos, éticos e filosóficos. A metodologia empregada foi uma aula dialogada, inscrita no Módulo Processo de Envelhecimento, na qual foram abordados conceitos filosóficos do morrer, de morte encefálica, regulamentação do Conselho Federal de Medicina; num segundo momento, foi aplicado um questionário aos estudantes, contendo 2 perguntas abertas orientadas segundo o pensamento e a interpretação de morte e finitude por Epicuro de Samos, Jean-Paul Sartre e Bertrand Russel. Trata-se de uma pesquisa qualitativa uma vez que busca analisar as narrativas dos estud...
Atenção primária: O que os concluintes do curso de Medicina pensam?
2021
Objetivo: O presente estudo objetiva avaliar o discernimento e as atitudes dos concluintes do curso de Medicina a respeito da APS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, com estudantes concluintes do sexto ano do curso de Medicina. Os dados foram coletados de agosto a novembro de 2016 com a aplicação de um questionário do tipo “Likert” validado e intitulado Escala de Atitudes Frente a Algumas Questões da Prática Médica, elaborado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade do Estado de São Paulo. Os dados foram submetidos ao teste estatístico de Qui-quadrado de aderência pelo programa Bio-Estat 5. Resultados: Participaram do estudo 111 estudantes concluintes do curso de medicina, número considerado suficiente para uma validação estatística. A partir da análise dos dados dos questionários, percebeu-se que os acadêmicos de medicina reconhecem o papel do médico generalista, principalmente, no âmbito da aproximação da população com os serv...