O modelo das geometrias de traços e as línguas do tronco Macro-Jê (original) (raw)

Traços de Modo e modos de traçar Geometrias: línguas Macro-Jê & teoria fonológica

MANNERS OF FEATURING MANNER WITHIN FEATURE GEOMETRY: MACRO-JE LANGUAGES & PHONOLOGICAL THEORY The present thesis deals with the possibilities and limits of some of the most widespread current phonological models (i.e. non-linear phonologies based on autosegmentalization and hierarchically related features) and explores the frontiers of phonological theory, reflecting on its destiny and investigating new approaches such as the use of gesture dynamics for the theoretical modelling of the phonetic-phonological component(s) of languages. To this end, the limits of the autosegmental representations and those of the feature geometries are explored on the treating of facts from Kaingang, an indigenous language of the Je family; similar processes have also been reported to some extent in other Brazilian languages of the Macro-Je stock. The first (phonological) process to be considered involves a series of nasal sonorants / m , n , ø , N / which superficially become either pre- or postnasalized ( [ mb, bm, nd , dn, øï , ïø , Ng , gN ] ) when compose the syllabic onset or coda whith an oral vowel in the syllabic nucleus. In Kaingang, circum-oralized consonants (such as [bmb], which arise in non-nasal intervocalic position) are also found. The second process investigated involves the de-nasalization and de-voicing of nasal sonorants in a syllabic coda when followed by an onset voicelles stop. The treatment and description of these phenomena by other researchers are discussed, ranging from the structuralist model of tagmemics (Wiesemann, 1972) to standard generative phonology (e.g., Cavalcante, 1987) to the autosegmental model (e.g. Wetzels, 1995). Moreover, the treatment of manner features provided by the proponents of Feature Geometries is discussed, and the difficulties of using this approach for the representation of relations evidenced in the Macro-Je languages between the features [nasal], [voice] and [sonorant] are explored. Finally, to stretch autosegmental treatment to its limits within the outlines of Feature Geometry, the innovative suggestions of Piggott (1992) and Rice (1993) for the redefinition and allocation of the nasal feature, as well as a proposal by Steriade (1993) about the representation of and justification to complex segments are explored. The final chapter is dedicated to a brief discussion of the criticisms of the arbitrary and abstract nature of phonological models and the alternative of dynamic-articulatory models based on the notion of gesture, and an attempt is made to apply one of these new models to Kaingang. Using the unsolved problems of the models analyzed as a starting point, this thesis then presents an evaluation of the new paths opening up for further research in phonological theory.

Revisão da família lingüística Kamakã do tronco Macro-Jê

2007

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2007.No presente estudo, desenvolvemos uma revisão da família lingüística Kamakã, proposta por Chestmir Loukotka (1932). Com essa revisão, realizada à luz do Método Histórico Comparativo, reorganizamos os dados existentes, visando à demonstração das correspondências lexicais e fonológicas entre as línguas comparadas, que não foram tratadas sistematicamente no trabalho de Loukotka. Esse estudo permitiu, por um lado, confirmar a validade da proposta de Loukotka e, por outro lado, pôr em evidência as correspondências lexicais e fonológicas entre o Masakará e as demais línguas, por ela ser mais diferenciada em relação às outras. Finalmente, o estudo permitiu a elaboração de um modelo arbóreo para a família lingüística Kamakã. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTIn th...

‘Marca de Sujeito’ em Algumas Línguas Jê (Macro-jê)

Signum: Estudos da Linguagem

Este artigo examina as prováveis fontes diacrônicas a partir das quais os marcadores de caso nominativo tóg e ra desenvolveram-se nas línguas Kaingáng, e Kĩsêdjê (Suyá) e Tapayuna respectivamente, nas quais eles têm sido referidos genericamente como ‘marca de sujeito’ O estudo parte do trabalho pioneiro do professor Ludoviko Carnasciali dos Santos e, ao mesmo tempo, explora essa propriedade nas duas primeiras línguas, para as quais ele dedicou boa parte de sua produção acadêmica. A análise dos dados fundamenta-se na teoria da gramaticalização, de acordo com a qual foi permitido estabelecer fontes diacrônicas distintas para marcadores de caso nominativo, embora elas estejam relacionadas ao domínio conceitual da dêixis espacial. Em face das diferentes funções gramaticais apresentadas pelos marcadores de caso nominativo, argumenta-se que essa multiplicidade de usos constitui um caso exemplar de poligramaticalização. Embora esses marcadores de caso tenham surgido de fontes lexicais dist...

Morfologia e morfossintaxe da língua Krahô (família Jê, tronco Macro-Jê)

2015

Wa itỳj me amã ijopen xà me akunea pe me h te ito ahe mpej ate me aju rkwa me amj ton xà. Impej atajê te imã hu rkwa jihêmen ne cute ito hỳr itajê pe mã me ikwỳ peaj pyràc. Ita piti AGRADECIMENTOS Agradecer não é das tarefas mais fáceis quando no processo de aprendizagem muitas são as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente com sua amizade, companheirismo e carinho. Primeiramente, agradeço à minha orientadora, Profa. Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, quando, ainda em 2005, aceitou-me como seu orientando "às escuras". Esse sonho foi alimentando por dois anos, até que em 2007 fui aprovado na seleção de mestrado em Linguística no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília. A partir de então, boa parte do que aprendi sobre linguística e sobre a riqueza das línguas indígenas brasileiras foram a partir de sua aulas-discussões, sempre nos estimulando a desenvolver análises alternativas. Sou-lhe grato por tudo que me ensinou durante esses anos, pelo carinho e pelo apoio emocional que sempre tem dado aos seus orientandos. Ao Prof. Aryon Dall'Igna Rodrigues que, materialmente, não se encontra mais entre nós, mas deixou um legado não apenas acadêmico-científico, mas humanístico e ético, que será levado adiante pelos seus alunos-discípulos. Sou-lhe também muito grato pelo que aprendi sobre a história das línguas através da Linguística Histórica. Agradeço, especialmente, às minhas professoras, Maria Raquel Coelho Galan e Sibele Letícia Biazotto, que me apresentaram o fascinante caminho da pesquisa científica na graduação, além de terem sido as responsáveis pela minha ida para a Universidade de Brasília. Ao Professor Dr. Julio Cezar Melatti que gentilmente cedeu-me seus cadernos de campo digitalizados de suas pesquisas realizadas com os Krahô na década de 60. Ainda que não admita, o Sr. sabe muito de linguística e da língua Krahô. Às professoras, Dr.ª Maria Helena de Moura Neves, Dr.ª Márcia Damaso Vieira, Drª. Enilde Faulstich e ao Dr. Lyle Campbell pelas críticas, comentários e sugestões feitas ao texto e a certos pontos teóricos que auxiliaram na qualidade final desta tese. Agradeço também aos professores, Wilmar da Rocha D'Angelis e Rozana Reigotta Naves, que participaram da minha banca de qualificação, com valiosas observações e sugestõs ao texto apresentado. Aos meus pais, Otaviano Miranda e Eva Gomes Miranda, que entenderam os porquês de minhas ausência mesmo quando estava perto. O apoio de vocês foi imprescindível para chegar até aqui. À minha irmã, Andryelma Gomes, obrigado pelo apoio durante os momentos finais na conclusão desta tese que se dispôs a me ajudar, dando o suporte necessário, e à minha sobrinha, Maria Eduarda, por sempre estar ao meu lado nessa reta final. À Rosângela Pimenta, mais que uma amiga, uma parceira de muitos sonhos compartilhados, muitas conversas noites a dentro, muitas risadas dos amores e dissabores da vida. A dívida contigo é eterna por tudo o que você fez por mim, dandome todo o apoio nas etapas de pesquisa de campo em Paraíso-TO, e depois como ponto de apoio para as idas a campo, oferecendo sua residência para hospedar-me em Palmas; ao seu filho, Pimenta Jr., pelos momentos de descontração e outras futilidades. À Elisangela Melo, professora da Universidade Federal de Tocantins, companheira de viagens a campo e de trabalhos conjuntos, obrigado pela amizade e pelos banhos nos igarapés. Em Barra do Garças tive a grande satisfação de ter sido acolhido sob os cuidados da Profa. Marly Lopes de Magalhães e de sua família, que tem me considerado um filho e eu a tenho considerado uma verdadeira mãe em todos os sentidos. Só tenho a agradecer pelo carinho e amizade dentro e fora da Universidade Federal de Mato Grosso.

Geometria de traços e a sintaxe de pronomes no português brasileiro

ThispaperdiscusseshowthewideuseofpronominalformsinBrazilianPortuguese isallowedbytheirinternalcompositionality.Anenrichedformalfeaturetheorydeveloped onthebasisoffeatureentailmentandunderspecificationtocomposethosepronounsis adopted,whichsolvestheformerproblemofagreementbetweenelementswhichdiffer from each other with relation to their set of features.This approach leads to a clearer descriptionofthedistributionofpronounsinBPstrictlydependentontheirinnerstructure, whichconsiderablysimplifiesthedescriptionofagreementinsuchlanguage.

Consolidando uma proposta de Família Linguística Boróro : contribuição aos estudos histórico-comparativos do Tronco Macro-Jê

2013

XI LISTA DE ABREVIATURAS XII LISTA DE QUADROS XIII LISTA DE MAPAS E FIGURAS XV CAPITULO I INTRODUCAO 1 1. INTRODUCAO 1 1.1. OBJETIVOS 1 1.2. FUNDAMENTACAO TEORICA 2 1.3. O TRONCO MACRO-JE 2 1.4. A HIPOTESE DO TRONCO MACRO-JE, SEGUNDO RODRIGUES (1986, 1999) 8 1.5. SOBRE A ORGANIZACAO GERAL DESTE TRABALHO DE PESQUISA 13 CAPITULO II SOBRE O POVO E AS PUBLICACOES LINGUISTICAS 14 2. INTRODUCAO 14 2.1. SOBRE A FAMILIA BORORO 14 2.2. BREVE PANORAMA ETNO-HISTORICO SOBRE A FAMILIA BORORO 15 2.2.1. O POVO BORORO 15 2.2.2. O POVO UMUTINA 21 2.2.3. O POVO OTUKE 23 2.2.4. O POVO KOVAREKA 24 2.2.5. O POVO KURUMINAKA 25 2.3. DA PRODUCAO LINGUISTICA SOBRE A FAMILIA BORORO 25 2.4. ALGUMAS CONSIDERACOES GERAIS 27 CAPITULO III METODOLOGIA DE PESQUISA 28 3. INTRODUCAO 28 3.1. O METODO HISTORICO-COMPARATIVO 30 3.2. PRINCIPAIS PROCESSOS DE MUDANCAS SONORAS (CROWLEY, 1992) 34 3.3. CONTATOS E EMPRESTIMOS LINGUISTICOS 35

Sequenciamento de sonoridade e contorno nasal em línguas Macro-Jê

Revista de Estudos da Linguagem, 2010

Using Optimality Theory, we discuss the status of the sonority constraint in languages that allow the existence of contour nasal segments. The languages analysed here are Kaingáng, Parkatêjê and Krenak. These three languages are from the Macro-Jê stock, a completely brazilian stock.