DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA COVID-19 EM EUNÁPOLIS-BA SPATIAL DISTRIBUTION OF COVID-19 IN EUNÁPOLIS-BA (original) (raw)
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Geosul, 2023
Resumo: A difusão territorial do SARS-CoV-2 em Santa Catarina (SC), foi elaborada por meio do mapeamento mensal da distribuição espacial, por município, dos casos confirmados e dos óbitos decorrentes de COVID-19, no primeiro ano de pandemia no Estado. Em um Sistema de Informações Geográficas (SIG), os dados mensais de casos confirmados e de óbitos compuseram a base alfanumérica e foram espacializados à uma base cartográfica representando os municípios de Santa Catarina, na qual a distribuição espacial da doença foi analisada de modo sistemático e temporal. O estudo analisou ainda as variações mensais nos padrões de distribuição espacial do novo coronavírus em Santa Catarina, por meio da dinâmica das expansões e retrações mensais dos números de casos confirmados e óbitos ocorridos por COVID-19. A dinâmica das variações mensais da distribuição espacial da doença permitiu reconhecer que a difusão do SARS-CoV-2 em Santa Catarina, no primeiro ano de pandemia, iniciou pelo litoral do Estado, logo se interiorizou, apresentou meses de expansão e retração viral, mas se intensificou em março de 2021. A cartografia temática temporal se mostrou eficiente como meio adicional as planilhas geradas pelos levantamentos sistemáticos dos dados de ocorrência em cada município catarinense. Tornou-se ainda apoio fundamental à disseminação do estágio de difusão territorial do fenômeno para os cidadãos, que somada as políticas de mitigação, apresentada pelos gestores públicos, determinaram em diferentes momentos novas regras de restrição, isolamento ou permissão de atividades sociais. Palavras-chave: Coronavírus. COVID-19. SARS-CoV-2. Biogeografia. Cartografia Temática. Santa Catarina.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INCIDÊNCIA DE DENGUE NO ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL
Revista Geotemas, v.14, e02414, 2024
A dengue se caracteriza como uma epidemia global, presente em diversos países tropicais e subtropicais. Nesse sentido, tende a se mostrar mais agravante nas localidades socioeconomicamente mais vulneráveis, como o Brasil. Assim, este trabalho tem por objetivo analisar a incidência de dengue no Estado da Paraíba, entre 2001 e 2019, através da Análise por Agrupamento (AA). Para tanto, utilizou-se os quantitativos anuais dos casos de dengue por município, disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram calculadas a taxa de incidência por 100 mil habitantes e a amplitude para todos os municípios do estado. A AA foi realizada com auxílio do software XLSTAT. E os resultados obtidos foram espacializados no software QGIS versão 3.8. Em nível estadual, aproximadamente 50% dos casos foram notificados entre 2001 e 2008, enquanto as maiores taxas de incidência ocorreram em 2015 e 2016. Já na escala local, os valores mais elevados foram registrados para os municípios de Carrapateira, Monteiro e Emas. Verificou-se que 52% dos municípios apresentaram aumento de incidência, enquanto, aproximadamente, 48% sofreram reduções. Com isso, constata-se que a dengue configura uma problemática que foge do controle dos órgãos de saúde pública, podendo afetar diretamente a qualidade de vida da população na Paraíba. A AA mostrou-se uma ferramenta estatística efetiva quanto à organização e análise dos dados, permitindo a elaboração de um diagnóstico prévio.
ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO SAZONAL E ESPACIAL DA PRECIPITAÇÃO NO NORTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
hidrometeorologia.incaper.es.gov.br
RESUMO: Neste trabalho são verificados alguns aspectos da variação sazonal e espacial da precipitação média ao sul do Rio Doce no Espírito Santo. Foram analisados os dados de precipitação da rede de coleta pluviométrica da Agência Nacional de Águas -ANA, de um período de 30 anos (1971 -2000), composto por 49 pluviômetros. Foram gerados mapas das médias mensais da precipitação, feitos através do software ArcGis e feitas as análises. Os resultados mostraram um período chuvoso, que vai de outubro a março, com índice pluviométrico médio entre 45 mm e 300 mm; e um outro seco, que compreende os meses de abril a setembro, com precipitações médias entre 15 mm e 170 mm. No período chuvoso, as chuvas são distribuídas de forma mais homogênea por todo o território sul capixaba, sendo essa ocorrência de precipitação um pouco maior na região serrana. São em suma chuvas fortes, que ocorrem em forma de pancada e de maneira localizada. No período seco, as chuvas ocorrem com maior intensidade na faixa leste, resultado principalmente de sistemas frontais que atingem a costa do Espírito Santo nesta época do ano (estações do outono e inverno no Hemisfério Sul). São chuvas de longa duração e intensidade moderada a fraca.
RGSA – Revista de Gestão Social e Ambiental, 2024
Objetivo: investigar a relação dos gastos públicos no combate à covid-19 com o número de contaminados e de óbitos nos estados brasileiros no período de 2020 e 2021. Estrutura teórica: abordagem a pandemia de covid19 e as finanças públicas, tendo enfoque no seu conceito e funções. Método: análise qualitativa e quantitativa, através de estudo bibliográfico, coleta de dados, elaboração e interpretação de dashboards. Resultados e discussões: existe uma relação perceptível entre o número populacional e a quantidade de recursos dispendido, assim os estados com maiores populações tendem a ter maiores gastos. Os estados podem ter grandes montantes investidos, mas tem um gasto per capita baixo devido a sua grande população, como pode haver o inverso, estados possuem um gasto per capita alto mesmo sem ter feito um grande gasto. Além disso, os estados com maior número de contaminados tendem a ter menores gastos per capita ainda que tenham investidos uma quantidade grande de recursos. Em contrapartida, estados com uma quantidade menor de indivíduos contaminados tendem a ter um maior gasto per capita por contaminado. Implicações da investigação: o tema abordado permite visualizar de uma melhor forma a quantidade de recurso financeiro que cada estado disponibilizou no combate a covid-19. Originalidade/valor: os dados obtidos nesta pesquisa podem ser utilizados por gestores públicos como forma de visualizar, se as ações adotadas durante esse período surtiram efeito nas variáveis estudadas, nesse caso, número de contaminados e óbitos, além da comparação com outros estados que estão além da sua administração. Esse trabalho também abre a possibilidade de ser realizado novos estudos, utilizando outras variáveis, para posteriormente ser comparado com os resultados encontrados durante essa pesquisa.
Distribuição espacial da Tuberculose no Norte de Minas Gerais
Revista Cerrados, 2011
O objetivo desse artigo é discutir a distribuição espacial da tuberculose no espaço norte mineiro no ano de 2010. A metodologia utilizada consistiu de levantamento bibliográfico e documental. Os dados da ocorrência de tuberculose nos municípios do norte de Minas foram obtidos do SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A tuberculose, doença intimamente atrelada às precárias condições de vida da população encontra em algumas regiões brasileiras condições propícias para a sua disseminação, em função da prevenção e controle não serem satisfatórias. Os fatores de risco como grandes concentrações de pessoas, aliadas a falta de saneamento básico, moradias insalubres, subnutrição e higiene inadequada possibilitam a rápida propagação da doença. Percebemos que no norte de Minas Gerais ainda é grande a ocorrência de Tuberculose, surgindo casos novos a cada ano. Sendo assim entendemos que seja necessária a ampliação das ações de prevenção e controle prioritariamente nas áreas c...
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA MEIOFAUNA NO ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO, PERNAMBUCO, BRASIL
Estuários são ambientes favoráveis ao desenvolvimento da meiofauna que se destaca pela sua importância na teia trófica, na regeneração de nutrientes e como indicadora de poluição. Um estudo sobre a variação espacial da comunidade de meiofauna foi realizado no estuário do Rio Formoso em oito estações (# 1 a 8) de coleta, no mediolitoral (M) e infralitoral (I). A estrutura da comunidade foi correlacionada às variáveis: salinidade, temperatura, teor de matéria orgânica, concentração de clorofila-a e feopigmentos e granulometria do sedimento. As amostras de meiofauna foram fixadas com formol salino a 4% e os animais extraídos com água corrente filtrada retidos no intervalo das peneiras de 1,0 e 0,044mm de abertura de malha. A meiofauna esteve composta por 14 grandes grupos. Nematoda foi o grupo dominante com 58% seguido por Copepoda com 24% do total de indivíduos. A densidade média total variou de 1.461 ind.10cm -2 na # 8-I a 12.353 ind.10cm -2 na # 2-I, com valor médio no estuário de 5.003 ind.10cm -2 . Dentre as variáveis ambientais medidas, a concentração de feopigmentos, a granulometria e a presença de vegetação foram os principais fatores associados com a variação espacial da estrutura da comunidade de meiofauna.
Dispersão Da COVID-19 No Estado Do Paraná
Hygeia : Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 2020
O presente texto tem como objetivo apresentar análise do processo de difusão espacial da Sars-Cov-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), também conhecida como Covid-19 ou Coronavirus, no estado do Paraná. Para tanto, a análise dos dados é focada no primeiro mês após a confirmação do primeiro caso, ocorrido no dia 12 de março de 2020. Subjacente à análise está a compreensão de que a Covid-19, como um evento de saúde pública de interesse mundial, está atrelada às estruturas e dinâmicas do espaço geográfico. Dialeticamente, como singularidade e universalidade, simultaneamente faz parte do espaço geográfico, mas, também, é espaço geográfico. Metodologicamente, são considerados: 1) dados produzidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde; 2) dados sobre Síndromes Respiratórias Agudas Graves do sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde; 3) dados demográficos, de infraestruturas e organização do território do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); ...
DISTRIBUIÇÃO DAS ESPONJAS (PORIFERA)
Distribution of sponges (Porifera) in the Biological Reserve of Atol das Rocas, NE Brazil. Due to the richness and uniqueness of its fauna, Atol das Rocas harbours the first Marine Biological Reserve in Brazil, but only six species of sponges were previously recorded from the atoll. In the
Distribuição Espacial Dos Sorotipos De Dengue e Fluxos Intermunicipais No Paraná
Raega - O Espaço Geográfico em Análise
Atualmente, todos os tipos de dengue estão presentes no Brasil. No Paraná, nos últimos quatro anos, os vírus encontrados foram DEN-1, DEN-2 E DEN-4, marcados por períodos de maior ou menor influência. Os registros da doença também oscilam, de acordo com a região, devido a aspectos socioambientais, e da soroprevalência do vírus. Este trabalho busca identificar como ocorreu a circulação dos vírus da dengue nos últimos anos e cruzar com as informações de fluxo de pessoas pelo estado do Paraná. Para isso, foram utilizados dados extraídos do SINAM, para os casos de dengue e, para os de fluxos de pessoas, os dados do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do estado do Paraná), que foram filtrados e utilizados na confecção de mapas temáticos. Os resultados indicam que existe a predominância de alguns vírus em regiões que, principalmente exercem influência econômica sobre as cidades menores, e que alguns locais podem ser considerados endêmicos, por sempre apresentarem a doença. Identifico...