«Política deve ser sinónimo de verdade» (original) (raw)
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Civitas: revista de Ciências Sociais
Este artigo é sobre a “precisão”, uma palavra que anuncia as adversidades enfrentadas pelas pessoas no interior de Maranhão. Discuto essa categoria a partir de uma etnografia realizada, nos últimos anos, em Codó, com pessoas de religião afro-brasileira e com quebradeiras de coco babaçu. Invisto em uma abordagem etnográfica da política institucional, vista a partir da “precisão”, que revela a distância entre as pessoas e os políticos, as formas de “exploração” e as estratégias utilizadas para manter a vida. Argumento que a política é vista como uma aposta ou “vereda”, no âmbito de uma sofisticada forma de perceber as relações sociais.
A Verdade No Discurso Político: O Ethos De Honestidade Em Campanha Eleitoral
2019
O discurso politico, inerentemente multimodal, tem sofrido mutacoes ao longo dos anos, sobretudo com a emergencia de novos meios de circulacao. Devido a isso, cada vez mais o ator politico tambem sofre metamorfoses de modo a integrar toda a ressignificacao de praticas sociais ocorridas em seu proprio corpo e, por isso, a venda de si, que constitui as campanhas eleitorais, ganha palco nas disputas, sobretudo nas redes sociais. Mostrar-se apto e digno de credito, por meio de efeitos de verdade, constituindo uma persona honesta que efetivamente pode assumir o cargo ao qual pleiteia, e necessario para que o eleitor/interlocutor adira ao mundo ethico ali estabelecido. Assim, por meio de indices verbais e nao verbais, considerando toda uma ordem do visual, propomos, neste artigo, analisar o ethos de honestidade de Aecio Neves na campanha de segundo turno das eleicoes 2014, por meio de posts no perfil oficial do candidato no Facebook e de enunciados retirados do HGPE (Horario Gratuito de P...
Discurso político, mídia e verdade
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"Como as coisas realmente são" na comunicação política contemporânea
PUBLICIDADE "Como as coisas realmente são" na comunicação política contemporânea Paulo Roberto Brasil Teles de Menezes No processo político comunicativo do século XXI, marcado por crises vultosas, o excesso de informação arrasta dados explicativos em proporções grotescas que ultrapassam a barreira da certeza, da de nição e da linearidade, a ponto de causar perplexidades na formação da opinião pública. Informação descomedida pode gerar desinformação. quarta-feira, 28 de agosto de 2019 "A comunicação política há muito se baseia no pressuposto de que para as pessoas serem convencidas, elas precisam apenas ser informadas de 'como as coisas realmente são' ". 1 A afirmação de Giansante de simples nada tem e a cada dia trafega para complexa institucionalização, principalmente quando os elementos informativos têm prospectado posições na sociedade multifacetada. O texto pretende demonstrar como "as coisas realmente são" no processo político comunicativo, abordando, em sucintas partes, três subvenções argumentativas: a ambivalência da modernidade, os objetivos plurais dos agentes globais e a proteção de direitos fundamentais. A primeira delas sinaliza que, em tempos de constitucionalismo multinível, o atropelo da informação pode, a um só passo, acinzentar o convencimento público ou clarear arestas participativas. A sociedade atual, além de não ser indene às mudanças tecnológicas, convive com a ambiguidade inerente ao progresso civilizatório supostamente caricaturado com o bônus da autodeterminação, de um lado, e com o ônus da autoafirmação, de outro. Vive-se a era da incerteza, da segurança jurídica insegura, da temporalidade atemporal. terça-feira, 9 de março de 2021