PV (2021), Pessoas Reais, Realeza e Anti-Realeza... (original) (raw)
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História, histórias, 2016
Este trabalho propõe analisar três das monarquias apresentadas nas narrativas da editora americana de quadrinhos Marvel Comics. Essas histórias têm como protagonistas seres com habilidades extraordinárias chamados de super-heróis. Pautados em uma disputa dualista entre o Bem e o Mal, os quadrinhos de super-heróis são expressão de um imaginário coletivo sobre a nação estadunidense e os valores que norteiam sua organização social e suas ações no mundo. Desse modo, a representação de outros países também faz parte desse olhar que os Estados Unidos têm do mundo exterior. O heroísmo é um fenômeno intensamente enraizado no imaginário e na moralidade popular. Os feitos de coragem e superação inspiram modelos e exemplos em diversos povos, em diferentes culturas. As inúmeras situações de conflito e de competição são cenários usuais para feitos considerados heroicos, sendo a cultura a matriz para a construção dessa imagem. Para imaginar uma cultura nacional é necessário construir narrativas q...
A Violência Virtual, a Real e O
2002
Atualmente a televisão faz parte da vida diária das crianças e de seu processo de desenvolvimento e socialização, proporcionando modelos que são imitados por elas e gerando comportamentos agressivos, relacionados com a freqüente exposição de cenas violentas da programação televisiva. Diante do quadro que se apresenta, fazse necessário o trabalho conjunto e integral da família e dos educadores, encaminhando o pequeno telespectador a uma formação consciente e crítica.
OS SERTÕES PAULISTAS: O REAL X O IMAGINÁRIO
RESUMO Vários pesquisadores têm escrito sobre o termo sertão, recorrente na documentação histórica do Brasil desde a carta de Pero Vaz de Caminha. Porém, poucos atentam para a mutabilidade dos sentidos por que passou essa noção ao longo dos séculos, sugerindo uma permanência. Nesta comunicação recuperaremos descrições da paisagem de espaços designados de sertão no sudoeste do Brasil, elaboradas no século XVIII e no século XX, que mostram o caráter dinâmico dessa noção. Por outro lado, através da recuperação dessas descrições de soldados, viajantes e sertanistas que adentraram esses espaços, avançaremos além do caráter simbólico do sertão.
O “falso” é um elemento central nas ciências naturais, nas ciências sociais e nas humanidades. Também é fundamental na sociedade, na economia, na política e no direito. Em última análise, é a principal força por trás da criatividade e fantasia dos artistas. Muitos estudos e investigações foram dedicados ao falso. No entanto, as novas tecnologias de comunicação digital estão mudando drasticamente o cenário. Alguns dos fenômenos mais perturbadores das sociedades modernas, da “pós-verdade” (“post-truth”) às notícias falsas (“fake news”), das teorias da conspiração ao “falso profundo” (“deep fake”), originam-se na encruzilhada entre as invenções tradicionais e os novos simulacros. Abordagens convencionais para verdade e falsidade, autenticidade e simulação, fato e ficção são cada vez mais insuficientes para lidar com os novos híbridos da comunicação digital. Uma sinergia sem precedentes entre as ciências naturais e sociais, acadêmicos e partes interessadas da sociedade, pesquisadores e artistas é necessária para avaliar o papel mutável da falsificação nas sociedades contemporâneas. O artigo propõe um novo quadro de epidemiologia semiótica da cultura para o estudo do falso nas sociedades digitais contemporâneas.
REALIDADES PRISIONAIS E VULNERABILIZAÇÃO ÉTNICA..pdf
Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.13, n.3, 2018
O artigo estuda a questão indígena no âmbito do sistema penitenciário brasileiro a partir da compreensão das realidades prisionais e do respeito ao multiculturalismo e pluralismo étnico. O texto procura indagar, por meio da consulta a informações penitenciárias e relatórios de distintos órgãos públicos, em que medida pode ser visualizada uma vulnerabilização étnica que afeta as pessoas indígenas privadas de liberdade no Brasil, a fim de propor, ao final, perspectivas de enfrentamentos ao problema em questão. A pesquisa possui relevância diante da necessária análise das sobrecargas carcerárias e da constante violações de direitos fundamentais nas unidades penais do país, notadamente com relação aos grupos sociais vulneráveis/vulnerabilizados. Para tanto, em um primeiro momento, o artigo expõe informações sobre a vulnerabilidade em âmbito prisional no país. A seguir, demonstra os caracteres que envolve a violência institucional e o desrespeito a direitos fundamentais nas prisões, indicando o espaço de violações dos direitos das pessoas indígenas privadas de liberdade. Após, exibe um repertório de normativas internacionais e nacionais sobre a trajetória dos direitos e das políticas públicas em torno da questão indígena. Por fim, oferece alguns enfrentamentos e novas perspectivas acerca do problema proposto.
O REAL E A CONTUNDÊNCIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESTÉTICA REALISTA EM O HOMEM DO ANO
Este artigo discute a estética realista e suas especificidades como uma das dimensões de expressão da narrativa contemporânea. Para tanto, retoma as manifestações realistas da virada dos séculos XIX e XX e da década de 30 deste século para entender como o realismo atual se apresenta, mantendo algumas características do passado e ressignificando outras. A principal delas diz respeito à intensificação da experiência do real a partir de narrativas atuais, aqui denominadas de narrativas de choque. A observação da estética realista na contemporaneidade é feita a partir da análise do filme O homem do ano , de José Henrique Fonseca.
TESTEMUNHOS DA VIOLÊNCIA: O RIMAR A REALIDADE DOS RACIONAIS MC'S
XV Congresso Internacional da ABRALIC, 2017
Este trabalho propõe uma análise de três canções do grupo Racionais MC's a partir da teoria do testemunho, são elas: "Pânico na Zona Sul", "Mano na porta do bar" e "Diário de um detento". O grupo de rap Racionais MC's colocou como uma de suas principais propostas a de buscar contar a "realidade das ruas", ou seja, a de falar de uma realidade da periferia de uma grande cidade no Brasil, marcada pela violência. É possível ver em diversas canções do grupo uma dimensão testemunhal, que parece residir, principalmente, em tentar quebrar uma barreira de indiferença que paira de forma sistemática em grande parcela de nossa sociedade a respeito dessa realidade de violência.