Por uma História com apegos apaixonados; For a History with passionate attachment (original) (raw)

History is a human science. Therefore, it is balanced on scientific (objective) and human (subjective) ground. To make science, it is said, we must contain the subjectivities that may, perhaps, appear in the textual production, and only in this way will science emerge. This scheme appears, in a complex way, in the history of the present time, closer and, thus, more subjective. Does that mean that the history of the present time is "fragile"? Does that mean that subjectivity is an enemy? No! Absolutely not! Here we defend the opposite: the maintenance of subjectivities to reach the truth of history is essential. We call that as passionate attachment and, as we try to demonstrate, this subjectivist residue exists in all histories of all time. Resumo: A História é uma ciência humana. Sendo assim, ela se equilibra sobre bases científicas (objetivas) e humanas (subjetivas). Para fazer ciência, dizem-nos, devemos conter as subjetividades que possam, porventura, aparecer na produção textual, somente desse modo a ciência emergirá. Esse esquema aparece, de forma complexa, na história do tempo presente, mais próxima e, portanto, mais subjetiva. Isso quer dizer que a história do tempo presente é “frágil”? Isso quer dizer que a subjetividade é uma inimiga? Não! Absolutamente não! Aqui defendemos justamente o contrário: a manutenção das subjetividades para alcançar a verdade da história é essencial. Chamamos esse recurso de apegos apaixonados e, como intentamos demonstrar, esse resíduo subjetivista existe em todas as Histórias de todos os tempos.