Vale Quanto Compra: Consumo, Contemporaneidade E Subjetividade (original) (raw)
Este artigo objetiva colocar em cena que vivemos em uma sociedade em que ser consumidor se torna prerrogativa para a busca da cidadania e para a construção da identidade das pessoas.Utilizando a metodologia de revisão bibliográfica, este trabalho tem como resultados que, dentro da lógica de uma sociedade de consumidores, o processo de mercantilização não acontece somente em relação a objetos e a serviços, mas se estende a subjetividades e a pessoas. O consumo, como atividade central na vida do homem contemporâneo, se coloca como caminho para o alcance da felicidade, que está sempre projetada em algo ainda não alcançado, ainda não comprado, mas em vias de sê-lo. A não-satisfação movimenta a sociedade de consumo que utiliza técnicas de depreciação de produtos tão logo eles tenham sido adquiridos.Conclui-se que emerge uma lógica de valorização do novo e de vulgarização do anterior, que atinge não somente bens materiais, mas também costumes, hábitos, relacionamentos, valores e a subjetividade das pessoas.
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