Um prefácio imaginário para Thalassa (original) (raw)

Um prefácio imaginário para Thalassa / An imaginary prelude to Thalassa

2018

Pretendemos realizar uma incursão pelas teses principais do polêmico ‘Thalassa: ensaio sobre a teoria da genitalidade’, obra de Sándor Ferenczi publicada em 1924. Considerado amiúde como um trabalho estranho e extravagante, propomos sua releitura a partir de uma hipótese: ‘Thalassa’ exige o abandono de formas habituais do pensar. We intend to carry out an incursion through the main theses from the controversial ‘Thalassa: a theory of genitality’, a work by Sándor Ferenczi published in 1924. Often considered a strange and extravagant work, we propose a new reading, starting from a proposition: 'Thalassa' demands the abandonment of customary ways of thinking.

Prefácio à primeira edição

Editora FIOCRUZ eBooks, 2012

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Ethos - prefácio e capítulo

Inteligência Retórica: o ethos, 2019

Artimanhas do Ethos e Prefácio: O percurso encantado de mostrar-se pelo discurso

Prefácio à edição original

2014

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Pequeno prefácio para o Maupassant de Lobato

fotógrafo ou o contista sentem necessidade de escolher e limitar uma imagem ou acontecimento que sejam significativos, que não só valham por si mesmos, mas também sejam capazes de atuar no espectador ou no leitor como uma espécie de abertura, de fermento que projete a inteligência e a sensibilidade em direção a algo que vai muito além do argumento visual ou literário contido na foto ou no conto. (Cortázar, 1974, p.151-2) Em geral difícil de especificar, o conto é um texto literário originado a partir da tradição das histórias orais, comuns a praticamente todos os povos do mundo. Com o surgimento da escrita, nasce a possibilidade do registro dessa arte e, com ele, a figura do contador-narrador. A escrita, neste caso, não se propõe apenas a preservar essas histórias para as gerações futuras, mas também acrescenta, diversifica e valoriza essa memória. Com sua magia própria, as narrativas conservam as histórias do passado, antecipam os acontecimentos através da criação de imagens do futuro e transformam o olhar sobre o presente, revelando-o. Ao se contar uma história, assim como ao realizar qualquer trabalho artesanal, deixa-se indeléveis na obra as marcas do artesão. O narrador repassa adiante uma experiência, sua ou alheia, e sugere um enredo, sempre de interesse humano, sobrepondo imagens, camada por camada, até completar sua narrativa, deixando a compreensão à interpretação do leitor, sempre de maneira a despertar nele um reconhecimento, uma identificação, uma reação. Dentro desta concepção, a arte de narrar deve ser capaz de reproduzir ao leitor, com escrupulosa semelhança, o 'espetáculo da vida'. O objetivo do autor, ao atrair o leitor, não é apenas o de contar uma história, mas sim o de construir um tecido narrativo capaz de conduzir, por meio da ação e da fala dos personagens, os sentidos mais profundos escondidos no texto. A arte do narrador depende, portanto, do trabalho do autor, de suas escolhas, dos temas selecionados por ele nas experiências da vida e, com elas, seus questionamentos inerentes. Esse procedimento que visa à perfeição do processo narrativo, associada a aspectos da tradição oral, foi muito utilizado por Guy de Maupassant e pelos contistas que se inspiraram em sua produção literária, entre eles, Monteiro Lobato. A atuação cultural e intelectual de Monteiro Lobato no Brasil foi valiosíssima e diversificada. Sua atuação profissional e criadora estendeu-se desde a extração de petróleo até uma carreira prolífera e relevante como editor e escritor. Em suas criações literárias, sobretudo em seus contos, o caipira, ou o homem do campo, ganha o

Tércio da Gama: pintor de um imaginário ilhéu

DAPesquisa, 2018

O modernismo em Santa Catarina teve como principal proposta a promoção da arte catarinense, predominado uma preocupação em que dava à temática maior importância do que para a técnica. Dentre os artistas precursores da arte moderna catarinense desta- camos Tércio da Gama e suas pinturas de enorme força e carga simbólica e cromática. Sua grande contribuição consiste na fidelidade de sua linguagem e sua temática, como a cultura açoriana, a infância e a natureza. Pretende-se apresentar uma reflexão breve de seu percur- so e relacionar suas obras com alguns pressupostos teóricos sobre a imagem, a sensação, o sentido e a memória.

PREFÁCIO [Douglas Rodrigues Barros] O ensaio como descolonização do imaginário

RODRIGUES, T. A necessidade do ensaio: o ensaio como experiência filosófica. Jundiaí: Editora Fibra / Edições Brasil, 2023., 2023

Prefácio de Douglas Rodrigues Barros (Doutor em Ética e filosofia política pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP) para o livro: RODRIGUES, T. A necessidade do ensaio: o ensaio como experiência filosófica. Jundiaí: Editora Fibra / Edições Brasil, 2023.

Prefácio a "Clássico por amadurecimento"

Clássico por amadurecimento: estudos sobre Raízes do Brasil, 2016

DIAGRAMAÇÃO Arte das Letras CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃ O NA FONTE. SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ. F343c Feldman, Luiz Clássico por amadurecimento : estudos sobre raízes do Brasil / Luiz Feldman. -P ed. -Rio de Janeiro:Topbook s, 2016. 305 p.: il.; 23 cm. ISBN 978-85-7475-26 4-8 1. Holanda, Sergio Buarque de, 1902-1982. Raízes do Brasil. 2 -Hol~nda, Sergio Buarque de, 1902-1982 -Crítica e interpretação. 3 -Brasil -Civilização. I. Título. i Prefácio Robert Wegner Algumas tradições devem acabar, outras, seria desejável que continuassem . Este livro é uma boa notícia. Luiz Feldman, um jovem diplomata, segue a trilha de José Guilherme Merquior e de Sérgio Paulo Rouanet, nomes importantes na reflexão sobre o pensamento político e social no Brasil. O ingresso de Feldman nessa boa tradição se dá por meio de um diálogo com a obra de Sérgio Buarque de Holanda. O lugar de Raízes do Brasil na interpretação do país e na constituição do imaginário nacional é uma questão que continua a despertar vivo interesse. Investigação mais restrita, porém não menos relevante, é pensar o lugar que o livro ocupa no conjunto da obra de Sérgio Buarque, questão que se relaciona com a primeira, mais abrangente. CUssico por amadurecimento se inscreve na segunda vertente e vem se inserir em um conjunto de estudos que tem se dedicado a interpretar Raízes do Brasil. Esse conjunto é cuidadosamente inventariado na primeira nota da "Introdução" e discutido no decorrer deste livro. A questão que Luiz Feldman persegue, e isto fica claro desde a "Nota do autor", II