Perfil da profilaxia antirrábica humana pré-exposição no estado do Rio Grande do Sul, 2007-2014* (original) (raw)

Profilaxia antirrábica humana pós-exposição: características dos atendimentos no estado do Ceará, 2007-2015

Journal of Health & Biological Sciences, 2017

Introdução: A profilaxia antirrábica pós-exposição é indicada para pessoas expostas ao vírus rábico. Todos os atendimentos devem ser cadastrados na ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil dos atendimentos antirrábicos humanos no estado do Ceará, no período de 2007 a 2015. Métodos: O estudo é descritivo e transversal. Os dados das fichas de investigação de atendimento antirrábico humano do Ceará foram organizados em planilhas e calculadas as frequências absolutas e relativas das variáveis socioeconômicas e clínicas dos casos atendidos. Resultados: Nesse período, houve 231.694 notificações de atendimentos antirrábicos, sendo 53,4% dos indivíduos do sexo masculino. A faixa etária com maior incidência foi a de 20 a 29 anos (12,9%) e 69,9% dos casos residiam na zona urbana. A espécie agressora predominante foi a canina (70,0%), sendo a mordedura o tipo de agressão mais presente (85,2%), localizada pri...

Descrição das notificações de atendimento antirrábico humano para profilaxia pós-exposição no Brasil, 2014-2019

Objetivo: Analisar os atendimentos antirrábicos humanos de profilaxia pós-exposição no Brasil. Métodos: Estudo descritivo dos atendimentos antirrábicos humanos de profilaxia pós-exposição notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação no Brasil, de 2014 a 2019. Resultados: Foram notificados 4.033.098 atendimentos antirrábicos, com média de 672.183 ao ano. Houve maior percentual de atendimentos em pessoas do sexo masculino (n=2.111.369; 52,4%), menores de 19 anos de idade (n=1.423.433; 35,3%), residentes em área urbana (n=3.386.589; 88,1%), agredidas por cães (n=3.281.190; 81,5%) e com mordeduras (n=3.575.717; 81,9%), principalmente em mãos e pés (n=1.541.201; 35,3%). A conduta profilática mais frequente foi observação e vacina (n=1.736.036; 44,2%). A conduta profilática foi adequada em 57,8% (n=2.169.689) e inadequada em 42,2% (n=1.582.411) dos casos. Conclusão: Apesar das condutas profiláticas adequadas, foram observadas indicações inadequadas que, quando insuficien...

Atendimentos antirrábicos humanos pós-exposição: tendência temporal de sua prevalência no Ceará, de 2007 a 2015

Cadernos Saúde Coletiva, 2019

Resumo Introdução A principal recomendação para o controle da raiva em humanos é a vacinação profilática. Objetivo Considerando-se a endemicidade da raiva no Brasil e o direcionamento das ações de controle, buscou-se caracterizar a tendência temporal dos atendimentos antirrábicos humanos pós-exposição no Ceará, de 2007 a 2015. Método O estudo é ecológico de tendência temporal e analítico. Os dados das fichas de atendimento antirrábico foram organizados em planilhas e calculados os coeficientes anuais de prevalência. Resultados Houve 231.694 atendimentos antirrábicos, com coeficientes de prevalência crescentes de 2007 a 2011 (35,09 por 10.000 habitantes; APC=13,5; p<0,001) e ápice em 2015 (40,35 por 10.000 habitantes; APC=5,5; p=0,005). Houve um aumento na faixa etária de 20 a 59 anos (APC=14,0; p<0,001), e residentes da zona urbana (APC=7,0; p<0,001). A espécie canina teve tendência crescente de 2007 a 2011 (APC=14,3; p<0,001). Das notificações, 95,8% apresentaram condut...

Acompanhamento antirrábico humano e consequente adesão à profilaxia pós-exposição

Journal of Nursing Ufpe Online, 2017

RESUMO Objetivo: analisar a adesão e o acompanhamento antirrábico humano no tratamento profilático pósexposição. Método: estudo descritivo, transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado por meio da análise de dados coletados em fichas de atendimento individual antirrábico dos usuários. Os dados foram processados no programa Excel 2013 e apresentados em tabelas. Resultados: das 204 fichas analisadas, 93,63% concluíram o tratamento prescrito. Quanto aos 6,37% de casos de abandono, não houve a busca ativa através de visita domiciliar. 59,31% dos usuários procuraram atendimento nas primeiras 24 horas após a exposição. Entre os animais agressores, houve um diagnóstico positivo para raiva. Conclusão: o atendimento e a adesão são eficazes, pois, apesar de o vírus circular na região, não houve nenhum caso de raiva em humanos. Deve-se manter a vigilância e o controle da circulação do vírus na região estudada.

Perfil epidemiológico do atendimento antirrábico humano em Porto Alegre, RS, Brasil

Ciência & Saúde Coletiva, 2011

As mordeduras animais são injúrias que se destacam pela possibilidade de transmissão da raiva, sendo esta uma doença com letalidade de 100%. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico humano pós-exposição e analisar a adequação de sua indicação. Foi realizado estudo transversal, tendo como fonte de dados a ficha de notificação do SINAN preenchida nos serviços de saúde pelos profissionais responsáveis pelo atendimento no segundo semestre de 2006. Entre os 2.223 casos investigados, 50,3% dos indivíduos eram do sexo masculino; a faixa etária com mais agressões foi a de 20 a 59 anos (47,6%); a forma de agressão responsável pela maior número de atendimentos foi a mordedura (87,4%) e 35,3% das agressões ocorreram nos membros inferiores. A espécie animal predominante foi a canina (91,7%). Em relação ao tratamento prescrito, 78,1% dos sujeitos receberam indicação de vacina e 6,4%, soro. Foram considerados como adequadamente indicados 96,2% ...

Proposta De Nova Metodologia De Apoio Para Indicação Racional De Profilaxia Antirrábica Humana Pós-Exposição

Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 2016

A avaliação dos casos de agressão por animais, sem critérios bem definidos, podem levar à indicação equivocada de tratamento antirrábico pós-exposição. O presente trabalho propõe uma nova metodologia de ação no auxilio da instituição de profilaxia antirrábica humana. Foi elaborada e aplicada a ficha de atendimento antirrábico humano, ficha referência de atendimento a agressão animal e ficha de visita zoossanitária; e análise da profilaxia prescrita. Dentre as vítimas, 47,9% declararam o animal vacinado, 55% ataque provocado e 73,3% agressão na residência; em 49,3% a conduta médica indicada foi aplicação de vacina e observação do animal, e ocorreram 15 subnotificações. Dentre os animais agressores, 78,1% eram domiciliados e 84,4% estavam sadios. Foram utilizadas 161 doses de vacina e apenas 25 eram necessárias. Adequações na ficha de atendimento antirrábico humano, aplicação das fichas referência de atendimento a agressão animal e de visita zoossanitária devem ser feitas para dar sub...

Motivos de abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS, Brasil)

Ciência & Saúde Coletiva, 2011

A raiva é uma doença endêmica no Brasil, com letalidade de 100%. O número de casos tem diminuído, porém o de tratamento pós-exposição continua elevado, assim como o de abandono. O objetivo do estudo foi investigar as causas do abandono do tratamento antirrábico humano pós-exposição em Porto Alegre (RS), no segundo semestre de 2006. Foi utilizado o delineamento de série de casos, sendo selecionados 280 casos por amostragem aleatória sistemática entre os 962 registrados no Sinan como abandono de tratamento. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando-se questionário específico. Segundo os entrevistados, 66,4% concluíram o número de vacinas prescritas, não estando esses dados registrados no Sinan. Entre aqueles que foram confirmados como abandono (94/280), 24,5% referiram não ter considerado necessário completá-lo, e 13,8% não se sentiram orientados sobre como proceder. Somente em 19,1% dos casos houve a busca ativa dos faltosos pelos serviços de saúde. O registro ...

Perfil Epidemiológico Dos Atendimentos Antirrábicos Humanos No Município De Chapecó, SC

Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde, 2018

A raiva se destaca dentre as zoonoses pela sua letalidade. Pesquisas sobre a dispersão, transmissão viral e hospedeiros têm ajudado as autoridades de saúde na adoção de medidas de controle. Neste contexto, este estudo teve como objetivo descrever o perfil das pessoas que tiveram atendimento antirrábico no município do Chapecó, SC. Foram avaliados os acidentes registrados no período de 2012 a 2016, fornecidos pela Vigilância Epidemiológica de Chapecó, SC. Foram avaliadas variáveis relativas às faixas etárias, ocupação e sexo. Ao todo, 2430 notificações foram avaliadas. As faixas etárias mais acometidas foram de crianças entre 1 e 14 anos e de adultos em idade economicamente ativa, 20 a 59 anos. Os atendimentos foram mais frequentes em estudantes (16,5%) e aposentados ou pensionistas (9,3%). O sexo masculino foi o mais acometido nos anos de 2012, 2013 e 2014, enquanto em 2015 e 2016 foi o sexo feminino. Considerando o papel dos cães como reservatórios do vírus da raiva, emerge a neces...

Avaliação da conduta de profilaxia antirrábica indicada para pessoas envolvidas em agravos com cães e gatos no município de Jaboticabal, SP, no período de 2000 a 2006

Revista Brasileira de Epidemiologia, 2011

Objetivando analisar as indicações de profilaxia antirrábica humana no Município de Jaboticabal-SP, foi realizado um estudo retrospectivo descritivo no período de 2000 a 2006, com levantamento de dados registrados nas fichas de investigação de atendimento e cálculo do custo com as vacinas destinadas à profilaxia pós-exposição. Constatou-se que 2.493 pessoas agredidas por animais foram submetidas à profilaxia com uso de vacina, num total de 7.108 doses e um custo de R$ 179.105,14. Da totalidade de casos notificados, 2.184 (71,5 %) foram causados por cães e gatos clinicamente sadios no momento da agressão e que assim se mantiveram durante o período de observação, a qual foi feita pela própria vítima ou pelo dono do animal. Considerando este fato e também a situação epidemiológica da raiva no Município, pode-se inferir que essas vítimas poderiam ter sido dispensadas da profilaxia; entretanto, apenas 464 o foram, ou seja, 1.720 pessoas podem ter recebido vacina sem necessidade, ou seja ...