Resposta imune humoral de pacientes com doença meningocócica frente a lipooligossacarídeos específicos (original) (raw)
Related papers
Doença meningocócica e meningite
Jornal de Pediatria, 2007
Objetivo: Revisar a literatura pertinente ao diagnóstico e tratamento de doença meningocócica (DM). Fontes dos dados: Revisão não-sistemática da literatura médica através de busca na base de dados MEDLINE usando os seguintes termos: meningocócico, choque séptico, diagnóstico, e tratamento. Os artigos foram selecionados de acordo com sua relevância para o objetivo do trabalho e de acordo com a opinião dos autores. Síntese dos dados: A DM é uma das principais causas de morte em crianças, devido à infecção. Ela progride rapidamente e é preciso um alto grau de suspeita para se estabelecer o diagnóstico precocemente. Intervenção precoce com fluidoterapia agressiva e antibioticoterapia podem melhorar significativamente o desfecho. Na unidade de tratamento intensivo pediátrico, uma grande quantidade de volume pode ser necessário durante os primeiros dias e drogas vasoativas são geralmente usadas. Coagulopatia é freqüente, mas não tem tratamento específico. O uso de colóides e esteróides pode ser benéfico, mas outros tratamentos novos tais como insulina e proteína C ativada ainda precisam ser investigados em mais detalhe. O tratamento de resgate com circulação extracorpórea pode ser adequado em casos com complicações causadas pela síndrome do desconforto respiratório agudo grave, mas não no caso de choque refratário. A meningite geralmente não é diagnosticada na DM por causa da gravidade da doença e da incapacidade de realização de uma punção lombar com segurança em um paciente com coagulopatia, coma, ou instabilidade hemodinâmica. Quando presentes, edema cerebral e fluxo sangüíneo cerebral anormal são as principais preocupações. O uso de solução hiperosmolar pode ser necessário, mas a principal intervenção terapêutica é garantir pressão sangüínea adequada para que a perfusão cerebral seja adequada. Convulsões e hiponatremia devem ser tratadas agressivamente. Esteróides parecem não afetar o desfecho na meningite meningocócica. Conclusões: DM é uma infecção com risco de vida que necessita reconhecimento e tratamento precoces. Ressuscitação volumétrica e antibioticoterapia em tempo adequado são as terapias mais efetivas no tratamento da DM. Outras terapias, como uso de esteróides, podem ser úteis em seu tratamento mas ainda necessitam estudos confirmatórios.
Avaliação dos fatores de risco para óbito em pacientes com doença meningocócica, Salvador, Bahia
Revista Baiana De Saude Publica, 2013
Meningococcal disease (MD) has relevance for its high incidence and mortality rates. The purpose of this article was to evaluate risk factors for death in patients with meningococcal disease in a selected population of Salvador, Bahia. This is historical cohort study conducted with 98 patients hospitalized in a center of excellence hospital in the state of Bahia from June/2008 to May/2009. The clinical, demographic, epidemiological and laboratory data of the research were obtained from medical records and from the records of the Epidemiological Surveillance Center. The results indicate an average age of 15.6 (± 13.9) years, 50 (51%) were male and 68 (69.4%) lived in the capital. The percentage of 86.7% (85) patients were discharged from the hospital and 13 (13.3%) died. The average length of time of the disease was 48.2 hours. Meningococcal meningitis occurred in 54 (55.1%) cases, with Meningococcal Meningitis Meningococcemia, 28 (28.6%) and Meningococcemia, 16 (16.3%). The serogroup C (57,74%) was the most prevalent. It was concluded that the disease duration was shorter in patients who died; the presence of meningeal irritation was higher in patients who were discharged. The presence of skin lesions increased the risk of progression to death. As to laboratory, CSF and hemogram, demonstrated that the greater the change observed the greater the chance of progression to discharge, these changes are also protective factors of progression to death.
Avaliação da resposta humoral à vacina pneumocócica 7-valente em crianças com Aids
Revista de Saúde Pública, 2008
Evaluation of humoral response to heptavalent pneumococcal conjugate vaccine in HIV-infected children RESUMO OBJETIVO: A doença pneumocócica invasiva é importante causa de morbimortalidade em crianças infectadas pelo HIV. O objetivo do estudo foi avaliar quantitativamente a resposta com anticorpos aos sete sorotipos pneumocócicos da vacina em um grupo de crianças infectadas pelo HIV.
Linfócitos T CD4+ ea resposta imune
Scire Salutis, 2012
Nesta revisão, são abordados os aspectos mais importantes relacionados às funções dos diferentes linfócitos T, que são as células mais estudadas do sistema imunológico. Existem diversas formas polarizadas de resposta mediada por células T CD4+ auxiliares efetoras, porém abordaremos as formas clássicas do tipo 1 (Th1) e tipo 2 (Th2). As células Th1 produzem principalmente Interferon gama (IFN-γ) e protegem contra microrganismos intracelulares, ao passo que as células Th2 produzem IL-4, IL-5, IL-9 e IL-13 e protegem contra nematódeos gastrintestinais, além de serem responsáveis por alergias. A resposta imune adaptativa baseada em linfócitos T CD8+ citolíticos baseia-se na produção de grânulos citoplasmáticos cuja função é destruir as células-alvo, ativar fagócitos e induzir a inflamação. Outra população abordada é a reguladora formada pelas células T reguladoras (Tregs), que atuam impedindo o desenvolvimento de doenças autoimunes, por meio da secreção de citocinas imunossupressoras tais como IL10, TGF-β e IL35. Dessa forma buscamos mostrar nessa revisão a grande diversidade de função mediada pelos diferentes linfócitos T.
Antibióticos para prevenção da infeção meningocócica
Acta Pediatrica Portuguesa, 2015
áàdoe çaà e i go i aà à ausadaà pelaà Neisseria ei giidis, u àdiplo o oàG a à egai oàae io,à e esidoà po à u aà psulaà polissa a ídea,à ueà ge al e teà seà ap ese taàe àpa es. 1 àOàho e à àoàú i oà ese at ioà o he ido.àáà olo izaç oào ofa í geaàpo àestaà a t iaà a iaà o àaàidade:à à ai aà aà ia ça,àest àp ese teàe à -%àdosàadoles e tesàeàadultosàjo e sàeàe àsu tosà epid i osà podeà olo iza à %à dosà i di íduos. 1,2 A t a s iss oào o eàpo à iaà espi at ia,àe igi doà o tatoàdi etoàeàp i o,àau e ta doàe àsituaç esàdeàagloe adosàpopula io ais,à o oàe ài stalaç esà ilita es,à p is es,àe e tosàdespo i os,àdo it ios,àe t eàout os. 1 áàdoe çaà e i go i aà àe d i aàe à uitosàpaísesà i dust ializados,àpode doào o e àepide iasàouàsu tos. Est oàdes itosà àse og uposàdosà uaisà i oà á,àB,àC,àY,à W à ausa àaà uaseàtotalidadeàdosà asosàdeàdoe çaà i asi a.à Oà se og upoà Bà foià espo s elà po à -, %à dosà asosà egistadosà aàEu opaà osàúli osàa os. 3 Oà uad oà lí i oà podeà i i ia -seà po à si to atologiaà i espe íi aà o oàfe e,àa epios,à itosàeàdia eia.àOà e a te aàpete uialàe/ouàouàpu pú i oàest à uaseàsep eàp ese te,àpode doà u aàfaseài i ialàse à a ula .àáà e oluç oàpa aà uad osàg a esàdeàs psisàe/ouà e i giteà podeàse à uitoà pida.àáàdoe çaàest àasso iadaàaà otalidadeài po ta teà -% àeàaàse uelasàaàlo goàp azoà e à -%. 4 áà ui iop oila iaàte à o oào jei oà eduzi àoà is oàdeà doe çaài asi aàat a sàdaàe adi aç oàdoà e i go o oà osà po tado esà saud eis.à Osà g uposà ueà assu e à p i ipalài po t iaà esteà o te toàs oài di íduosà o à o ta toàp i oà o àpessoasà o àdoe çaà e i goi aà aà p i ei aà se a aà ap sà deteç oà doà aso,à so etudoà e osà doà ag egadoà fa ilia à is oà a solutoà deà o t ai àaàdoe çaàdeà / àat à àdiasàap sàoà asoà í de 1 àeàpopulaç esà o àta asàdeà olo izaç oàele adasà taisà o oà ilita es.à áà ifa pi i aà te à sidoà oà f a oà deà es olhaà pa aà estaà ui iop oila ia,à esta doà li e iadoà pa aà tal.à Noà e ta to,à osà seusà efeitosà ad e sos,à o t ai di aç esà p.à e .à g a idezà eà doe çaà hep i a ,à i te fe iaà o à aà o t a eç oà o alà eà efe iaà aoà dese ol i e toà deà esist ias,àpode àli ita àaàsuaàuilizaç o.àOut osàa ii i osàt àta àsidoàuilizados,à o oàaà ip olo ai aàeà et ia o e.àássi ,à ài po ta teàu aà e is oà ueà esta eleçaà ualàaà elho àopç o. OBJETIVOS Nesteà Co h a eàCo e àap ese ta osàeà o e ta osà osà esultadosàdaà e is oàCo h a eà ujoào jei oàp i ipalàfoiàa alisa àaàe id iaà elai aà àei ia,àsegu a çaà eàa uisiç oàdeà esist iasà aàp oila iaà o àdife e tesà a i i i osàpa aàe adi aç oàdoà e i go o oàeàp e eç oàdeà asosàse u d iosàe à o ta tosàp i osàeàe à populaç esà o àta asàele adasàdeà olo izaç o. 1 MÉTODOS Estaà e is oàsiste i aàide ii ouàeài luiuàe saiosà líi osà aleato izadosà eà o t oladosà e à o ta tosà p iosàe/ouàpopulaç esà o àta asàele adasàdeà olo izaç oà ia çasàouàadultos ,à ueà o pa a a àdife e tesàa ii i osàe t eàsi,àa i i i osà o t aàpla e oàouà e huaài te e ç o.àDei i a -seà o oàoutcomesàp i iosà aà o talidadeàeàaào o iaàdeài feç oà e i go i a.à
Doença meningocócica: comparação entre formas clínicas
Revista Da Sociedade Brasileira De Medicina Tropical - REV SOC BRAS MED TROP, 2007
A doença meningocócica (DM) persiste em todo o mundo sob formas de surtos, epidemias ou casos esporádicos, apresentando considerável letalidade e seqüelas 22 26. Formas clínicas clássicas são agrupadas como meningite e/ou meningoencefalite sem e com septicemia, e como septicemia sem acometimento do sistema nervoso central. Meningite e septicemia são acometimentos muito diferentes, com fisiopatogenia, tratamentos e desfechos distintos 29 32 34. E, a própria septicemia apresenta letalidade variável, entre 20 a 80% 10 21 32 , na dependência de múltiplos fatores, desde o acesso ao tratamento e qualidade deste até o tipo e a intensidade da resposta do paciente à endotoxina bacteriana, entre outros. Por outro lado, são referidas como formas localizadas 23 28 , artrite, pneumonia, sinusite, traqueíte, faringite e outras,