Para uma História do Silêncio: o mundo do cortesão entre a Idade Média e o Renascimento (original) (raw)
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Santos e Santidade: o período medieval
Revista de História da Sociedade e da Cultura, 2012
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Heresias e dissidências: regalismo e anti-regalimo no século XV
1998
Heresias e dissidências. Regalismo e anti-regalismo no século XV». É este o tema que nos coube glosar dentro da economia geral deste congresso e desta secção, e que aponta, desde logo, para uma interacção entre duas realidades: por um lado, as heresias e dissidências. isto é, concepções ou acções contrárias à doutrina da Igreja ou, pelo menos, alguma reserva ou contestação a esses princípios; por outro, o regalismo, ele próprio também alvo de contestação.
2021
À memória dos meus Pais e da minha irmã Conchita AGRADECIMENTOS A ideia de realizar este trabalho parte da redescoberta, há cerca de sete anos, de um arquivo familiar dos antepassados de minha mãe, Maria Helena Froes Arantes Lobato de Azevedo, falecida em 2008, que passaram para a guarda de meu pai, Luís Dias da Costa. O meu pai tentou reconhecer e reorganizar os documentos que compunham o referido acervo, porém a tarefa era demasiado difícil e penosa, para uma pessoa que já ultrapassara os 90 anos de idade. Possuindo uma enorme curiosidade sobre o arquivo, quando tive possibilidade, abracei com gosto o seu estudo e organização, solicitando ajuda à Universidade NOVA/FCSH, na pessoa da Professora Doutora Lurdes Rosa. Dadas as circunstâncias do meu percurso académico e profissional ter sido na área de Economia, mais de 35 anos, seria de todo conveniente adquirir formação em História, por isso, equacionou-se a realização do mestrado na vertente da história moderna, pelas próprias características do acervo, que iniciei em setembro de 2018 e eis-me agora no final da etapa. O meu primeiro agradecimento vai para os meus orientadores, Professor Doutor Jorge Miguel Pedreira e Professora Doutora Maria de Lurdes Rosa, pelos ensinamentos, a compreensão, a confiança, a prontidão e a motivação com que me brindaram, desde o primeiro dia, e pela orientação, cuidadosa e sempre presente, com que me conduziram pelas teorias da história moderna e da arquivística para levar a bom porto esta dissertação. Ao Daniel Estudante Protásio, um investigador da vida e obra do 2º visconde de Santarém, estou imensamente grata por toda a informação que me proporcionou sobre os Sousa Lobato, protagonistas da presente tese, contemporâneos e muito próximos da família dos viscondes de Santarém.
O medievalismo na atualidade: o caso de "o remorso de baltazar serapião" (2006)
Estrema, 2016
Este estudo tem como objetivo analisar como são representados os personagens, os motivos e os tópicos que compõem o universo medieval do romance o remorso de baltazar serapião (2006) de Valter Hugo Mãe. Destacando o tópico da “opressão (de género)”, este artigo foca-se principalmente na função do cenário medieval na construção de um discurso literário crítico sobre o papel social das mulheres na atualidade.
Acerca da nobreza de antiguidade da louça de Coimbra, na perspetiva dos artistas
2010
Este breve conjunto de impressões feito muito assumidamente “na perspetiva dos artistas”, é para chamar a atenção para um desses repositórios de interessante valia sentimental e não menor préstimo para o deleite dos sentidos que é a faiança artística de Coimbra, criada não se sabe bem há quantos anos. A sua antiguidade e nobreza são plenamente referíveis à herança de séculos de uma mescla de culturas e da sensibilidade coletiva, pano de fundo do nosso carácter de nação ligada ao mundo e às suas sete partidas.
Aspectos da mesa do rei entre a Idade Média e a Época Moderna
2014
Resumo O presente livro oferece uma abordagem diacrónica de elementos patrimoniais de alguns dos padrões alimentares dos Portugueses e da forma como a receção e fusão dos mesmos se dá na cultura brasileira. A obra constituise de quatro partes, formadas por capítulos agregados por épocas históricas (da Antiguidade Clássica à Época Contemporânea). Assim os capítulos reunidos na I Parte apresentam estudos sobre hábitos de consumo e rituais de convivialidade oriundos das duas grandes civilizações fundadoras da Europa, a grega e a latina, e têm por objectivo demonstrar como algumas práticas, hoje tidas irrefletidamente por hábitos dos tempos contemporâneos, são muito mais do que isso. Constituem a ligação do homem atual a um passado distante, a herança mediterrânea antiga, ainda assim modeladora da sua identidade. Na Parte II o enfoque orienta-se para o universo da alimentação na Idade Média, quer abordando questões de ordem moral/religiosa, quer debruçando-se sobre dois dos universos mais documentados para a época em questão: a mesa dos reis e a das ordens monásticas. Segue-se a Parte III, que permite ao leitor compreender, com base no exemplo da mesa régia e de um colégio universitário, alguns dos aspetos fundamentais da transição da Idade Média para a Idade Moderna. Os Descobrimentos portugueses provocaram um enorme impulso na produção de açúcar e, consequentemente, no fabrico, comércio e consumo de doces, temática central nesta parte da obra. Na Parte IV, cria-se um espaço de reflexão sobre o contributo da herança cultural portuguesa na construção de um discurso sobre a cozinha brasileira e no aparecimento na sociedade, sob a influência colonial, de mitos, crenças e tabus associados ao aleitamento materno (um tema geralmente marginalizado no âmbito da História da Alimentação).