Representações sociais de adolescentes e jovens vivendo com HIV acerca da adolescência, sexualidade e AIDS (original) (raw)

Representações sociais de adolescentes sobre o HIV frente à descoberta do diagnóstico

CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES

Identificar as representações sociais de adolescentes sobre o HIV diante da descoberta do diagnóstico. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, qualitativo, desenvolvido à luz da Teoria da Representação Social, em abordagem processual. Foram utilizados dois instrumentos para coleta de dados, um questionário para caracterização sociodemográfica e uma entrevista semiestruturada. Os dados sociodemográficos foram analisados através do software Epi Info®. E os dados textuais oriundos das entrevistas foram organizados com auxílio da análise de Classificação Hierárquica Descendente do software IRAMUTEQ. Resultados: Participaram do estudo 20 adolescentes que vivem com HIV. Após análise lexical dos dados surgiram duas categorias denominadas 1) “Representações sociais dos adolescentes sobre o HIV diante da descoberta do diagnóstico” e 2) “Sentimentos e emoções associados à revelação do diagnóstico positivo para o HIV no ambiente familiar”. Os achados desse estudo evidenciaram que as re...

Representações sociais de adolescentes sobre a transmissão do HIV/AIDS nas relações sexuais: vulnerabilidades e riscos

Escola Anna Nery

RESUMO Objetivo compreender as representações sociais de adolescentes sobre vulnerabilidades e riscos para contrair o HIV/Aids nas relações sexuais. Método estudo de representações sociais, realizado a partir de entrevistas individuais com 15 adolescentes e grupo focal com oito adolescentes de uma escola pública do Recife, Pernambuco, Brasil. Os dados foram coletados no período de maio a outubro de 2016. Para tratamento dos dados, empregou-se a técnica de análise de conteúdo temática-categorial com o auxílio do Software QSR Nvivo11. Resultados as categorias: riscos de contrair HIV/Aids nas relações sexuais; e dos riscos de contrair HIV/Aids nas relações sexuais às vulnerabilidades abrigam os temas não usar preservativo, ter usado álcool e/ou drogas, ter vários parceiros, ter dificuldades de acesso aos serviços de saúde e de educação sexual nas escolas; e não ter conversas com os pais ou familiares. Conclusão e implicações para a prática compreendeu-se que as representações sociais c...

A sexualidade de crianças e adolescentes vivendo com HIV

Ao meu pai José Fachini, que partiu muito cedo, mas soube celebrar a vida em plenitude, e expressou amor em tudo e em todos. A minha mãe Tereza, irmão André, amigos e amigas que atravessam minha vida. Em especial ao meu filho amado Maurício Fachini, guerreiro, abençoado por Deus, que emana imensa sede pela vida e sempre nos intensifica com seu carisma. Agradeço ao Mestre dos Mestres meu orientador e amigo Professor Doutor César Nunes, visto que na frase de Anísio Teixeira:"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra." Assistir suas aulas, receber suas orientações é exatamente a potência do educar, do crescer, do viver! Agradeço por fim ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-"National Counsel of Technological and Scientific Development"-(CNPq), que financiou este estudo. viii RESUMO O estudo e as reflexões que empregamos para compreender a sexualidade de crianças e adolescentes que convivem com vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Adquirida) causador da doença Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Para isso delineamos as políticas de inclusão nos Campos da Saúde e da Educação e sua abrangência para os que convivem com o vírus HIV/Aids, questionamos as matrizes históricas e filosóficas de sustentação. Procuramos nos manuais, referenciais de apoio didático produzidos pelo Ministério da Saúde, na miúda produção acadêmica entre dissertações e teses na área da saúde, no documento 'Orientação Sexual', volume 10 dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), e em livros paradidáticos conferidos pelo Ministério da Educação e Cultura. Para realizar essa tarefa nos apropriaremos como base teórica dos conceitos imbricados na produção do conhecimento sobre sexualidade no Grupo de Pesquisa Paideia (UNICAMP). Assim, buscamos na produção do autor César Nunes a fundamentação da Educação Sexual Emancipatória para interpretar tal problematização, sob a concepção dialética da sexualidade. Reconhecemos nessa investigação crítica os sentidos e significados para a sexualidade de crianças e adolescentes que convivem com o vírus HIV inspirada numa resolução fundamentalmente pessoal e subjetiva.

Representações sociais do VIH/SIDA para adolescentes: Uma abordagem estrutural

A presente investigação teve como propósito apreender e analisar as representações sociais de adolescentes no que diz respeito ao VIH e à SIDA no Brasil. A amostra foi formada por 576 adolescentes, com idade média de 15,67 anos (DP=1.66). Utilizou-se a técnica de associação livre de palavras, com as palavras indutoras "HIV" e "AIDS", a qual foi investigada por meio da análise prototípica, com o apoio do software Iramuteq. Tal análise possibilita definir a estrutura de uma representação social a partir de evocações de palavras, o que permite observar o núcleo central e o sistema periférico da representação social. Entre os achados, salienta-se a definição da palavra "doença" como núcleo central e em seu contorno a definidora "morte" como primeira periferia, o que reforça a crença que o VIH/SIDA é uma doença fatal. Nas demais zonas do sistema periférico ressaltam-se aspectos ligados à afetividade, bem como conhecimentos sobre a disseminação e práticas preventivas. Desse modo, percebe-se que os respondentes possuem conhecimento a respeito das causas, tratamento e prevenção do VIH/SIDA, contudo há a necessidade de implementação de políticas públicas que levem em consideração esses conhecimentos, bem como os estimulem dentre os adolescentes.

Representa��es sociais do HIV/AIDS entre adolescentes: implica��es para os cuidados de enfermagem

Rev Esc Enferm Usp, 2005

RESUMO Objetivando-se discutir as implicações das representações sociais do HIV/AIDS para as relações interpessoais e práticas de proteção entre adolescentes, foram realizadas 15 entrevistas semidiretivas com adolescentes, portadares e não portadores do HIV, atendidos em um Hospital Escola do Rio de Janeiro. Para análise dos dados utilizou-se o software ALCESTE 4.5 que realiza uma análise hierárquica descendente de material textual. Observou-se que a representação social da aids estrutura-se em torno de cognições ligadas à prevenção, revelando uma contradição entre os conteúdos de conhecimento e as práticas relatadas pelo grupo. Sugere-se que as práticas de enfermagem devem ter como objetivo reduzir a distância entre práticas, representações e o conhecimento científico. DESCRITORES Síndrome de imunodeficiência adquirida (prevenção e controle). Síndrome de imunodeficiência adquirida (enfermagem). Promoção da saúde. Saúde do adolescente ABSTRACT With the objective of discussing the implications of the social representations of HIV/AIDS for the interpersonal relations and the practices for protection among adolescents, 15 semidirective interviews were carried out with adolescents, both with and without HIV, assisted at a Hospital School in Rio de Janeiro. The software ALCESTE 4.5 was used for the data analysis. It was observed that the social representation of AIDS is structured around cognitions connected to prevention, revealing a contradiction between the knowledge and the practices reported by the group. It is suggested that the nursing practices should be directed towards the reduction of the distance between practices, representations and scientific knowledge. KEY WORDS Acquired immunodeficiency syndrome (prevention and control). Acquired immunodeficiency syndrome (nursing). Health promotion. Teen health.

Concepção pragmática e científica dos adolescentes sobre a AIDS

Psicologia em Estudo, 2007

RESUMO. Os objetivos deste trabalho são diagnosticar a estrutura da representação social da aids de adolescentes, e examinar a relação desta representação com o conhecimento científico sobre a aids. Participaram 262 estudantes do ensino médio da rede pública de Florianópolis. Utilizou-se um questionário auto-aplicado, um teste de evocação livre e um teste de conhecimento científico sobre o HIV/Aids. Realizaram-se análises estruturais empregando os programas informáticos Evocation e Similitude 2000. Os dados evidenciaram que a representação da aids é composta pelos elementos centrais: doença, morte, medo, sofrimento e preconceito, elementos já constatados por estudos anteriores; acrescidos de dois novos elementos: prevenção e responsabilidade. Mais da metade dos alunos (55%) não foi considerada cientificamente bem informada sobre o HIV/Aids. Pode-se verificar o poder da prevenção da aids, caracteristicamente pragmática, na mentalidade destes alunos, na medida em que eles enfatizam a dimensão afetiva da representação, em detrimento do conhecimento biomédico e científico da doença.

Complexo de Rapunzel: Relações sociais, sexualidade e afetividade de adolescentes com HIV/AIDS

Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2012

Resumo O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a influência do HIV/AIDS sobre as relações sociais, a sexualidade e a afetividade de adolescentes. Foi realizado um levantamento bibliográfico e posterior discussão teórica sobre o tema, tendo como metodologia a análise qualitativa de textos e artigos científicos. O estudo dos dados encontrados demonstrou que se faz necessário considerar integralmente os diversos aspectos psicossociais envolvidos nesta dinâmica, uma vez que os aspectos psicológicos influenciam de forma significativa a evolução da doença e a qualidade de vida do paciente soropositivo. No caso dos adolescentes, essa influência torna-se ainda maior, pois a puberdade é uma etapa específica de desenvolvimento biológico, emocional e social, onde a interação social tem papel importante para a construção da personalidade do sujeito. Espera-se que esse estudo possa contribuir para a reflexão sobre a importância de criarem-se estratégias de enfrentamento e acolhimento nas intervenções de saúde voltadas pra este grupo específico, especialmente no que diz respeito à atuação do psicólogo, que deve procurar acolher as demandas destes sujeitos, contribuindo para um desenvolvimento psicossocial saudável, considerandosuas especificidades.