Políticas públicas X política de Estado na produção do cinema: Brasil e Estados Unidos (original) (raw)

Políticas públicas e o público de cinema no Brasil

Atlante

Revue d'études romanes 7 | 2017 Les publics cinématographiques dans les aires ibériques et latino-américaines Políticas públicas e o público de cinema no Brasil Public Policies and Cinema Audience in Brazil Politiques publiques et public du cinéma au Brésil

Estado e Política na Retomada da Produção Cinematográfica em Pernambuco

Intercom , 2016

O objetivo deste artigo é, através da reconstrução da evolução da legislação de fomento à prática cinematográfica nas últimas décadas tanto na esfera nacional quanto regional, analisar o papel desempenhado pelo poder público e pela mobilização política dos profissionais da categoria no processo de retomada da produção que transformou o estado de Pernambuco em um dos principais polos do cinema nacional.

Uma avaliação da política pública de cinema no Brasil no período 1995-2016

Brazilian motion pictures industry is highly dependent on governmental incentives, as institutional change in state actions over the sector shown. The main examples are the state company producing and distributing movies in the country (Embrafilme) and, after its extinction, fiscal incentives and the creation of Ancine and Audiovisual Sectoral Fund (FSA). Between 1995 and 2016, 930 movies from a total of 1,370 national movies exhibited in Brazil were financed through fiscal incentive mechanisms, where this financial promotion reached R$ 5.3 billions. Given the scarcity of resources allocated in culture (0.3% of public expenditure in 2010), it is even more relevant to evaluate the efficacy of public policy over cinema (approximately 3% of public expenditure on culture in 2010). The main declared objective consists on increasing Brazilian consumption of national movies, which guided the definition of a proper empirical strategy to impact evaluation. Then, given the novel database constructed, it was found that Ancine, the main institutional change over the period of analysis, did not affect the share of Brazilian movies exhibited in the country. The difference-indifferences model showed that the regulation agency operations increased the expected share in annual total attendance of Brazilian movies in 0.5 percentage point as compared to the expected share of comparable international movies, which represents an expected increase in attendance of 150,000 people. The instrumental variables estimation strategy presented a low box office elasticity with respect to fiscal incentive, which is equal to 0.05. All results found were confirmed by robustness analysis. The research has shown that cinema policy in Brazil has limited economic impacts and that inefficiencies they want to correct have not been unequivocally defined, which negatively affects implemented programs evaluation and, therefore, public policy management and accountability.

O Estado na atividade cinematográfica: os casos dos EUA, Nigéria e Índia

O artigo apresenta parte dos resultados de pesquisa sobre a produção cinematográfica em vários países, focando as políticas existentes nos Estados Unidos, Nigéria e Índia, onde a intervenção estatal é baixa. Este trabalho se estrutura a partir das similaridades econômicas e destaca as diferenças culturais e de políticas existentes. A racionalidade que explica o sucesso empresarial do cinema destes países é a de polos econômicos. A origem dos três polos reflete diferenças culturais, já que suas temáticas são inicialmente voltadas ao público interno. A expansão para o mercado externo ocorre a partir de estratégias empresariais nos EUA e resultantes de diásporas na Nigéria e na Índia. No caso norte-americano, verificou-se a existência de uma política de Estado que favorece a presença do cinema hollywoodiano no mundo, interferindo na produção cinematográfica mundial.

Dissertação: Políticas Públicas no Cinema 1971- 2016

O Cinema Português: entre a arte e a indústria, 45 anos de políticas públicas (1971-2016), 2017

O cinema é arte e indústria e no jogo de forças entre estes pólos, quase sempre conflituais, muito cedo se definiram dois campos distintos na produção, exibição, processos de legitimação e públicos.

Instituições e políticas públicas para o cinema no Brasil: a ameaça de fraturas e rompimentos

TOMA UNO

Este artigo visa abordar de forma sintética um panorama de criação e dissolução de algumas instituições para o fomento e a regulação do cinema no âmbito federal brasileiro. Tangenciando os pressupostos analíticos do institucionalismo histórico, usamos uma metodologia exploratória dentro de um recorte da literatura existente que aborda as políticas públicas para o cinema. Ao debater as possíveis diferenças entre políticas de governo e políticas de estado, observamos as fraturas e rupturas das instituições e uma tendência incrementalista nos últimos vinte anos, sendo mais acentuada na atuação da ANCINE (Agência Nacional de Cinema).

Cinema e políticas públicas de digitalização no Brasil

Revista do Arquivo, 2018

Disponível em: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/revista\_do\_arquivo/06/artigo\_09.php RESUMO: O cinema, como um lugar político, figura nas agendas de políticas públicas. A mudança do suporte padrão, da película fílmica para os formatos digitais, tem alterado diversos aspectos da cadeia audiovisual brasileira, da produção à preservação. Nesse trabalho, pensaremos acerca de aspectos das etapas de distribuição, exibição e preservação. Primeiro trataremos de algumas articulações que culminaram na aproximação do cinema brasileiro à informática. A seguir, de políticas públicas catalisadoras do processo de digitalização do parque exibidor nacional, o qual, exigiu uma readaptação de todo mercado cinematográfico. No entanto, se por um lado essa mudança tecnológica possibilita mudanças substanciais na produção e difusão de materiais audiovisuais; por outro, é preciso atentar aos processos de obsolescência inerentes às tecnologias digitais. Palavras-chave: cinema, digitalização, políticas públicas.