Metrópole, Tecnologia, Amenidades e Riscos (original) (raw)
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Riscos e Amenidades na Metrópole Contemporânea
Apresenta-se o arcabouço teórico-conceitual que fundamenta um modelo, em construção, de análise de aglomerações metropolitanas, em que se contrapõem os conceitos de riscos e amenidades, forças de diferentes polaridades, que influenciam fortemente as tomadas de decisão locacionais da população e, assim, interferem nos processos de distribuição espacial da população e de organização do espaço metropolitano.
RESUMO.: Breve apresentação do quadro das relações financeiras entre a Madeira e o Estado, com as questões envolventes em termos da políti- ca e instituições, com particular relevo para a problemática da adjacên- cia definida na constituição de 1821. Abstract.: Brief presentation of the financial framework for relations between Madeira and the state, engaging with the issues in terms of po- litics and institutions, with particular regard to the issue of adjacency as defined in the portuguese constitution of 1821. Palavras-Chave.: Finanças, Ilhas Adjacentes, Finanças, impostos Keywords.: Finance, Adjacent Islands, finance, taxes
Metrópole e Luta: Por Uma Modernização Sem Exclusão
Revista Geográfica de América Central, 2011
Ao refletirmos o espaço urbano-metropolitano, chegamos à consciência de que este pode ser apreendido como um espaço em intensa reconstrução e de grande dinamicidade, onde esses processos se dão através da atuação dos diferentes sujeitos e em diferentes escalas. Dessa forma, a metrópole é caracterizada como expressão da modernidade, fonte concentradora de novas formas culturais e geradora de tecnologias. É também auto-reprodutora de suas contradições, as quais são provenientes das diversas formas de acumulação de riquezas geradas pelos sujeitos (atuantes nesse espaço) e seu trabalho, mesmo que estes antecedam a própria formação da metrópole. Este trabalho visará promover uma discussão a respeito da reprodução do trabalho no espaço metropolitano fluminense, o qual, ao longo dos últimos anos, vem sendo um importante alvo de investimentos técnicos e financeiros. Traremos também a discussão referente as formas seculares de trabalho (rugosidades), as quais se fazem presentes ao longo de todo território da metrópole e que cada vez mais ganham representatividade por meio de suas reivindicações e da consolidação de seus próprios movimentos sociais, dando uma maior ênfase para o caso da pesca artesanal. Palavras chaves: Dinâmica Urbana; redes e transporte.
Geografares, 2011
Orienta alunos em nível de mestrado e de doutoramento. Pesquisadora do CNPq desenvolvendo as linhas de pesquisa: Políticas de espaço e Cotidiano e modo de vida. Resumo A cidade é uma formação transhistórica, a metrópole não. O processo de constituição da metrópole contemporânea ocorre desarticulando formações pretéritas tanto de cidades como de subúrbios. Na sua materialidade a metrópole é a síntese mais complexa da conexão espaço-tempo porque no seu processo de formação o tempo ganhou um fundamento social, regido pela lógica da reprodução capitalista, a qual implica no aprofundamento da divisão do trabalho e da generalização da economia de trocas. Portanto, as separações discutidas como segregação sócio-espacial são imanentes a esse processo. O argumento principal é o de que é possível estudar a metrópole analiticamente no movimento próprio de sua formação a partir do problema colhido, supostamente situado na metamorfose da cidade, no decurso do tempo histórico. Metodologicamente, seguindo a trilha aberta por Henri Lefebvre, trata-se de operar a regressão genética e a progressão analítica, mobilizando as categorias que possam circunscrever o problema colhido.
Riscos e amenidades na Metrópole Contemporânea [Risks and amenities in the Contemporary Metropolis]
ABSTRACT: The main objective of this paper is to briefly present the theoretical and conceptual bases that fun-daments a model – under construction – for metropolitan agglomerations analysis that tries to un-derstand risks and amenities as driving-forces of different polarities that strongly influence the loca-tional decision-making processes of the population and, thus, interfere into the population spatial distribution processes as well into the metropolitan space organization. RESUMO: Apresenta-se o arcabouço teórico-conceitual que fundamenta um modelo, em construção, de análise de aglomerações metropolitanas, em que se contrapõem os conceitos de riscos e amenidades, forças de diferentes polaridades, que influenciam fortemente as tomadas de decisão locacionais da popula-ção e, assim, interferem nos processos de distribuição espacial da população e de organização do espaço metropolitano. ABSTRACT The main objective of this paper is to briefly present the theoretical and conceptual...
METRÓPOLE: CONSTRUÇÃO, USOS E PRESERVAÇÃO DE UM PROJETO MODERNO
Arquiteturas do Patrimônio Moderno Paulista, 2017
Este artigo analisa o aparecimento, a consolidação e a preservação do edifício Metrópole. Projetado pelos arquitetos Giancarlo Gasperini e Salvador Candia, em 1959, o conjunto transformou-se em símbolo da dinâmica urbana e da forte rede de sociabilidade que caracterizou a região em meados do século XX. Este conjunto é formado por dois volumes interligados: uma galeria comercial com cinco pavimentos que ocupa todo o lote e uma torre de escritórios de 23 andares. Atualmente, problemas de gestão e conservação da galeria e da torre de escritórios reforçam a necessidade urgente de compreender aspectos projetuais e construtivos do edifício para sua preservação e reconhecimento de seus valores culturais. O trabalho se articula a partir de pesquisa histórica, bibliográfica, iconográfica, levantamento de artigos de jornais e análise do estado atual de conservação a partir do trabalho de campo.
GEOGRAFIA, 2020
A intenção principal deste artigo consiste em apresentar a metrópole e suas fantasmagorias como meio de reafirmar a contribuição da teoria marxiana do valor e do fetichismo, desenvolvidas por Karl Marx e Walter Benjamin, para a investigação do processo de valorização capitalista do espaço-mercadoria em sua expressão real e contraditória que é a metrópole capitalista. O objetivo, portanto, está em elucidar as determinações sociais e históricas de sua existência em um modo específico de produção e reprodução social.
A Plasticidade Da Metrópole De São Paulo
Revista Cidades
O presente artigo parte do pressuposto de que os processos extremos na constituição da cidade estão relacionados ao aprofundamento da crise capitalista das últimas décadas e da necessidade de tornar plástica a materialidade que expressa a cidade, de modo que se possa garantir a produção e/ou circulação e valorização do capital, através da transformação do uso e do sentido dos lugares. Esta transformação pressupõe, ou a desvalorização de parcelas da metrópole, ou a negação da vida existente, do uso e do espaço produzido nas diferente faces da periferia. Desse modo, o uso da metrópole, até mesmo a partir de sua condição mais elementar, que é o habitar, está exposto à violência da lógica da produção de espaços produtivos, resultando na expulsão de milhares de habitantes, especialmente os mais pobres, para áreas cada vez mais distantes das centralidades de equipamentos, serviços públicos e comércio.